quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A economia dos afectos

Há muito - ia dizer desde que me conheço - que considero o afecto a mais importante área da nossa vida. Por via dele poderão, sempre, encontrar-se pontes que nos liguem aos outros, por mais diversos que eles sejam de nós.
O país anda irritado, desconfiado e até violento. Diariamente lemos notícias de agressões domésticas sem qualquer  justificação que não seja a da patologia clínica ou a da prepotência de quem pode em relação a quem não se defende. Mães matam filhos, maridos matam mulheres, irmãos matam cunhados, tudo baseado em questões menores que nem discussão possivelmente justificariam.
Num diálogo - insisto na palavra diálogo - travado entre Francisco Assis e Angelo Correia abordaram-se hoje três temas cruciais da nossa sociedade actual. Um, aquele que acabo de referir que se corporiza numa crispação latente quer a nivel familiar quer a nível profissional e que está dar cabo de algo que, entre nós, se denomina de democracia. Outro, um culto da juventude, que está a afastar das decisões pessoas cuja experiência nos é indispensável. O terceiro, que de algum modo se encontra ligado ao segundo, respeita as excessivas limitações relativas ao exercício da cidadania, que está afastar da Assembleia da República os melhores e a fazer desta o refúgio de quem, além da política, não tem qualquer outra profissão.
Hei-de abordar aqui estes dois últimos pontos. Agora limito-me a referir que a vida de um país não pode focalizar-se apenas na ideia do obsessivo combate ao deficit. Os países são compostos por famílias e estas são constituídas por pessoas. Que precisam, hoje mais do que nunca, duma economia de afectos por oposição à dita economia numérica. Será muito difícil compreender isto?!

HSC

30 comentários:

  1. drª helena tem toda a razão em nos lembrar que mais do que nunca se está a atravessar um deficit económico e por arrasto de afectos.
    contudo eles (os afectos) são necessários para à estabelidade emocional, indespensável a uma visão correcta da realidade, na qual nos encontramos.
    um forte abraço cheio de carinho,
    lb/z

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  2. É muito difícil para o mundo interesseiro em que vivemos. Um mundo onde os ditos afectos são relegados para segundo plano e onde a hipocrisia dos "espertos" se sobrepõe à dedicação e empenho dos que toda a vida deram o melhor de si. Sabe que eu tive de me confrontar com este problema numa altura e já no final da minha carreira onde eu, a mais velha, aturei quase desrespeitos e desmotivações proporcionados por gente mais jovem, os tais que sabem tudo. Mas quando não há berço, dificilmente se desenvolve um ser humano afável e que saiba agir em consideração e em respeito pelos outros.
    Todos os dias nos confrontamos com quem não sabe o que as verdadeiras pessoas representam para o país e para o mundo.
    Um beijinho para si

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  3. deixámos de ser um País de poetas?...

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  4. Bom dia, Dra Helena:

    Todos sabemos que os tempos não estão fáceis, não temos emprego, logo não temos ordenado ao fim do mês (e o fundo de desemprego não é suficiente porque não nos traz a satisfação de nos sentirmos úteis, embora enquanto não arranjamos nenhum emprego "desperdiçar afectos" e fazermos voluntariado não fosse má ideia), claro que a situação económica das famílias traz instabilidade às famílias, deixando-as mais impacientes e mal-humuradas. Não podemos sair para passear porque os combustíveis estão caros, as antigas auto-estradas sem custos para o utilizador agora são pagas (medida com a qual eu até concordo, mas é mais dinheiro que sai do bolso dos portugueses), mesmos os grandes almoços de família começam a ser menos frequentes porque por um lado envolve deslocação e por outro
    sempre se fazem cozinhados mais fartos e dispendiosos.
    As festas já não se celebram com a mesma alegria porque os presentes são em menor número e geralmente mais baratos.
    Tudo isto leva a que as pessoas andem frustradas, impaciente e, até, mais violentas. No entanto, penso que isto se deve a uma falta de "cultura afectiva" dizer "Bom Dia" com um sorriso nos lábios ou "Eu gosto de ti" tem repercussões inimagináveis nuns e noutros.
    Gestos de amor, são geralmente gratuitos as pessoas é que se habituaram a viver numa sociedade consumista e, agora, o que não custa dinheiro não tem valor.

    Nem todos pensarão assim é certo. Eu não penso (embora ache que o dinheiro é um bem essencial, mas não é um bem que compra tudo), acredito que a senhora também não se inclua nos descritos acima e muitos dos que por aqui passam também não pensarão, outros talvez sim e eu cá estarei para respeitar as opiniões deles.

    Assim sendo, tenha um BOM DIA!
    e pode crer que do lado de cá do monitor do pc lhe envio um enorme sorriso, um abraço apertadinho vê e num instante se embrulham 3 presentes que não custam nada.

    ;)

    Um beijinho, Vânia.

    PS: "1 beijinho!" afinal eram 4 os presentes.

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  5. Economia, capital... esqueceram-se os afectos e a solidariedade...

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  6. 10 medidas contra a crise

    > Sorria ao acordar (só para si;

    > Cuide da sua imagem com algum tempo;

    > Diga "BOM DIA" com sinceridade ás pessoas com quem se cruzar;

    > Não se lamente pelo aumento da TSU (é sinal que tem emprego);

    > Se tiver pausa para almoço, procure ir até um local descansado e dê preferência a zonas da sua preferência (zona verde para quem prefere o campo e até à beira mar para quem gosta mais de praia;

    > Se tiver filhos ou vizinhos com crianças, procure brincar um pouco com eles. Não há nada melhor do que o riso das crianças;

    > Dê atenção aos outros, crie e fomente um verdadeiro espírito de vizinhança;

    > Dê sangue (vai sentir um enorme prazer em sentir que está a salvar uma vida ou faça voluntariado numa área que gosta (ao contrário do que possa pensar não vai sentir-se mais cansado por isso);

    > Evite as rotinas;

    > Se o dia for mesmo mau...
    Bem venha até ao Fio de Prumo (permita-me Drª Helena) que a nossa querida drª consegue sempre melhorar o nosso ânimo.

    SEJAM FELIZES

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  7. Dra. Helena
    Obrigada pela sua lucidez :-)
    Maria João

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  8. É muito importante reflectir sobre a economia dos afectos, um tema de que pouco se fala publicamente e, em geral, reduzindo-o ou ao escândalo, ou ao superficial e delicodoce.

    A sensação que tenho é de que em Portugal não se fala das questões essenciais e se arranjam sempre uns clichés em que a maioria da população precipitadamente se fixa, repetindo-os obsessivamente.

    Uns dizem «são os políticos», outros dizem «é a banca», outros «é a troika», mas raramente se fazem análises multifacetadas e esclarecedoras, análises corajosas em que põe o dedo na ferida.Para que depois possa ser curada.

    Poucos querem saber da economia dos afectos, porque desconhecem o valor que tem nas suas (nas nossas) vidas.

    A economia dos afectos não se compadece com a poeira nos olhos a que estamos habituados, pressupõe uma real TROCA - DAR E RECEBER.
    Sine que non.

    A economia monetária corrompe e contamina a economia dos afectos, serve-lhe de modelo, vicia-a.
    As pessoas sentem-se tratadas como números, desvalorizadas, enganadas.
    A tendência é para devolverem e fazerem o mesmo- desvalorizar, humilhar, violentar, destruir.

    Não existe TROCA, mas relações marcadas pelo poder, pelo dinheiro, pela dominação, pelo lucro, pela corrupção e abuso afectivos.
    DT

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  9. Subscrevo inteiramente e indica como terceiro o que é terrivelmente nocivo mas a mais pura realidade!

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  10. Que o afecto é a mais importante área da nossa vida é algo sobre o qual estamos todos de acordo. Em teoria pelo menos... Na prática, porém, isso vaie stando cada vez mais esquecido.
    É por isso que é tão bom haver pessoas assim, como a Helena, para o irem reafirmando em voz alta.
    E, por falar em afecto, aqui vai um grande beijo para demonstrar como é enorme o que tenho por si.
    xi-coração!
    Isabel Mouzinho

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  11. É isso mesmo!Eu acho mesmo que a selvajaria da nossa sociedade actual tem a ver com a maneira como se têm olhado as pessoas: interessa que funcionem, que não adoeçam, não exprimam sentimentos, não discordem das chefias, não façam ondas, não faltem ao trabalho, não se atrevam a adoecer...Ter filhos e trabalhar, por exemplo, começa a ser cada vez mais duro porque "fica mal" não dar prioridade ao trabalho em detrimento da família. Só o dinheiro é que vale e por isso, as pessoas só valem segundo o que rendem. Se rendem pouco dispensam-se.
    Os afectos são as âncoras que nos agarram quando tudo o mais está à deriva. Esta minha maneira de ver o mundo tem-me custado alguns dissabores e tem.me prejudicado profissionalmente. Se eu me importo com isso? Nem um bocadinho !!
    :)
    inês, Lisboa

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  12. Como é que se pode estimular a economia de afectos, quando a dos números, fomentou tantas injustiças e desigualdades?!?!?!

    Todos precisamos de afectos, mas por favor, cuidem de, pela economia dos números, não nos retirarem o direito de sermos gente com um futuro!!!!

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  13. Como já vem sendo hábito, assumo o fascínio que reconheço na sua enorme lucidez...
    Economia de afectos por oposição a uma economia numérica... Porque não percebem que a estabilidade está sempre no equilíbrio entre os opostos? Quando se dá mais valor a um e se descura o outro a situação é sempre deficiente....
    A educação para o “Humanismo” de Vida está há muito descuidada... Quando conseguirmos conquistar horizontes plenos de sorrisos e de bondade, e tentar “amar o próximo como a nós mesmos” estaremos, certamente, a chegar ao “fundamental”...
    A simplicidade, o saber, ligado à ternura, aos afectos, deveriam ter uma enorme presença na nossa sociedade, o que permitiria, um maior discernimento, uma maior resistência.... Colocaria, seguramente, os três temas que considerou serem “os da nossa sociedade actual” para além da mesma...
    Um enorme Abraço

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  14. No intercâmbio com os outros, como forma de escape à angústia que o isolamento e a falta de reconhecimento provocam, o ser humano tem necessidade de se estruturar.
    A intimidade, a actividade, o passatempo, o estar consigo mesmo, o ritual social, os jogos sociais, são modos de se estruturar, obtendo mais gratificação com uns do que com outros.
    A INTIMIDADE é o mais gratificante, permite ultrapassar a sensação de isolamento, mas possibilitando a cada um, ser ele próprio, mantendo a sua integridade.Pode ser tão variável como o amor ou assistir a um espectáculo. A arte produz intimidade.
    Resolver um problema, escrever um livro, cozinhar, etc., são ACTIVIDADES, um modo de obter recompensa espiritual ou material.
    O PASSATEMPO é o chamado bla bla bla, mas tb tem a sua função social, porque produz alguma troca de estímulos.
    ESTAR CONSIGO MESMO, é benéfico, porque permite que a pessoa se sinta a si mesma e se repense, mas em exagero pode ser prejudicial.
    O cumprimento, o aperto de mão, o beijo, oferecer flores no aniversário, são convenções, RITUAIS SOCIAIS, podem ser bengalas, mas ajudam e possibilitam os relacionamentos.
    OS JOGOS SOCIAIS produzem tira-teimas sem fim, seduções, muros de lamentações, lutas pelo poder...
    Visam chamar a atenção e obter reconhecimento, mas podem atingir graus de grande destruição.

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  15. Será... Simplesmente porque quem nos governa está a anos luz do mundo real. Vivem com motoristas dentro de carros topo de gama, engravatados, entre reuniões e reuniões. Não saem à rua, não andam de transportes públicos, mão comem em cantinas, não ouvem e não vêem o que se passa na vida das pessoas.

    Escrevi hoje no meu blog precisamente sobre isso, se lhe apetecer espreitar - http://quemquercasarcoacarochinha.blogspot.pt/2012/09/estou-sentada-na-cantina-sozinha-em.html

    Um beijinho* gosto muito de a ler!

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  16. Querida Helena:
    A minha Avó costumava dizer que: "casa onde não há pão, todos ralham, ninguém tem razão". Penso que é isso que está a acontecer em Portugal.
    Um abraço
    Maria

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  17. Olá, dr Helena.
    Quase só para lhe dar um bj de afecto e admiração.
    Julgo que pertencemos, mais coisa menos coisa, à mesma geração. Falo dos anos sessenta, lutos académicos capela do Rato e assim.

    Um dia, já há tempo, entre compras, encontrei no mercado do meu bairro (campo de Ourique) o seu filho Paulo e surpreendentemente dirigi-me a ele e disse-lhe "Aceite lá um beijo que eu admiro muito os seus pais".
    E é tal e qual

    Um bj com afecto

    Maria Teresa Frazão

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  18. -Temo sériamente desconhecer quanta dôr ainda por suportar este "cantinho" precisará para se mudar!

    -Aterroriza-me a limitação nas opções para ocorrer essa mudança!

    -Afectos, valores, coragem e determinação... precisam-se... muito!

    Bem Haja, Srª Helena pelos seus afectos aos leitores do Blog.

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  19. Andam mesmo a destruir afectos e a incentivar a competetividade sem olhar os meios.

    É triste e temos que ter cuidado para continuarmos a ser o que queremos ser, humanos no seu melhor sentido e em qualquer que seja a situação.

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  20. Dra.Helena

    Termina " Economia de afectos" com uma pergunta. Na minha modesta opinião, acho possível e nada difícil de compreender desde que se entenda, o significado da palavra DEMOCRACIA - Governo em que o povo exerce a soberania, directa ou indirectamente. Ora, o Povo, somos todos. Os que governam o País,os que têm relações de parentesco de vizinhança, profissionais, etc.
    Como a soberania é uma qualidade ou estado, exige excelência, princípios morais que implicam sentimentos sentimentos,dedicação, simpatia, amor,amizade.
    Sem esse entendimento,caminhamos para sermos gente sem direitos e sem recursos, só ficará a ambição e o sonho.
    Retive de um livro de Jean-Claude Carrière a seguinte frase " O poder é frágil,logo inquieto,logo hesitante,logo incoerente,logo contestado,logo frágil".
    A Juventude, têm a força mas falta-lhe a maturidade. Essa, chega com a idade.

    Carmen

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  21. É muito difícil haver "os afectos"
    quando falta tudo o resto.O número
    de suicídios/dia em Portugal é
    assustador...
    Por mim, tento valorizar os afectos,
    ser gentil, ter um sorriso nos lábios, e chorar quando estou só.
    Beijinhos
    Irene Alves

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  22. EXCELENTE E OPORTUNO POST

    OBRIGADO

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  23. Cara Jessica
    Muito obrigada pelas suas palavras. Respeito o seu desejo e não publico o comentário.
    Vai ver que a dor passa sempre mais depressa quando a lucidez nos acompanha. Falo por experiência, creia.

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  24. Concordo com senhor que se apresenta como "O Protagonista",

    lá afecto e mimo, a senhora tem nos dado de sobra (até as suas férias partilhou gentilmente e, pela primeira vez eu passei férias nos Açores, através do que lia)... não de sobra não. Nunca é demais, mas "estou a ficar mal habituada" e quando passa muito tempo sem publicar nada já acho estranho... e preocupo-me e penso terá acontecido alguma coisa? Mas depois sossego, porque lá vai actualizando os comentários...
    Qualquer dia, faz parte da família.
    Há tempos, aquando da sua entrevista ao Alta Definição lembro-me de a ouvir falar no facto de a família Portas entrar pela casa dos Portugueses dentro, sem pedir licença... pois bem, na minha as portas estarão sempre abertas para a receber com alegria.

    Um beijinho enorme,
    Vânia Batista

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  25. Antes de mais quero lhe dizer que a admiro muito, pela sua maneira de ser, a clareza com que se expressa quando for "grande" quero ser como a Senhora.
    Em relação aos afectos estamos a ficar perdidos, cuido dos meus pais que são idosos acamados e as pessoas comentam "tens um fardo" penso que estas palavras espelham nos egoistas que nos tornamos. Estou cansada, mas feliz por retribuir o afecto que já recebi.
    Se cada um de nós consegui-se ser um pouquinho do outro o sol brilharia sempre nos nossos corações. Com x coração.

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  26. Aldita, quem pensa assim (como os que lhe falam do "fardo que tem") não sabem o que é AMOR.

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  27. Não gosto dos bonecos robóticos de plástico que ilustram o post que, a meu ver, contradizem.

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  28. Mªde Fátima Marques da Costa26 de setembro de 2012 às 13:58

    É escusado consultar enciclopédias, compêndios ou outros calhamaços. Por mais voltas que se dêem, qualquer dúvida sobre a temática dos afectos leva-nos sempre à mesma certeza, simples e evidente : eles são essenciais na nossa vida.
    No caso de deficientes, esta necessidade torna-se quase urgente . Sendo pessoas desfavorecidas e carenciadas a vários níveis., qualquer sentimento mais terno, qualquer expressão de carinho, de simpatia traz consigo um acréscimo de felicidade tão grande tão grande que é capaz de operar verdadeiros milagres

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  29. Grande demosntração de afecto tiveram ontem os senhores provedores!

    Bem merecidos!
    Estive agora a ver a página de facebook do programa e já vão em 293 comentários.

    Como vê, pessoas a gostarem de vós não falta e muito!

    E como se divorciou do facebook, aqui fica o comentário que postei

    Se me permitem também quero associar a esta homenagem.
    São ambos fantásticos!
    A drª Helena Sacadura Cabral é um pingo de mel, uma docura.
    O Mário Zambujal é um verdadeiro cavalheiro.

    Os dois juntos são maravilhosos.
    Um beijinho a ambos.

    Já hoje lembrei-me de uma cosinhas que me esqueci ontem e acrescentei.

    Ainda à cerca dos provedores, porque eu não me canso de os homenagear e lhes prestar todos os tributos e, com isso demonstrar todo o meu carinho e respeito.

    Helena Sacadura Cabral: (She's a Lady)
    http://www.youtube.com/watch?v=oIfxBthfFkg

    Mário Zambujal: (He's an englishmen = um cavalheiro)
    http://www.youtube.com/watch?v=d27gTrPPAyk

    E tenho dito.
    Resta acrescentar
    ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥

    Poderá parecer pretensioso da minha parte, reproduzir aqui o qie lá postei.
    Mas a senhora é de uma gentileza tão grande que eu não podia deixar de lhe prestar a minha homenagem.

    Um abraço (folgado), já que não gosta de se sentir apertada!

    ;)
    Vânia Batista

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  30. E como os afectos também se fazem de pequenas palavras:

    BOM DIA!!!

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