- Vivemos
- Os governantes foram legalmente eleitos?
- Foram
- Foi o povo que os escolheu?
- Foi
- Há dinheiro?
- Há. Mas mal distribuído
- Porquê?
- Porque o muito está nas mãos de poucos e o pouco está nas mãos de muitos.
- E o desemprego?
- Tem vindo a aumentar
- E a Justiça?
- Demora muito
- E o deputados não fazem nada?
- Dizem que sim. Mas cada grupo toca a sua música e ninguém se entende
- E os velhos?
- Estão cada vez mais velhos
- E os novos?
- Nascem cada vez menos
- E o ensino?
- Sabe-se pouco
- Têm dívidas?
- Todos têm. O Estado porque gasta demais e não tem coragem de meter na ordem as PPP, a banca porque faz negócio com o dinheiro dos clientes e estes estão a diminuir, as famílias porque não têm dinheiro nem emprego e precisam de comer.
- Mas isso é democracia?
- Dizem que sim.
- Ah! Já sei, É a nova democracia. A do sofrimento!
HSC
Nem de propósito:
ResponderEliminarO padre Vítor Melícias com uma reforma milionária pede paciência aos portugueses.
Eu peço ao reverendo padre, 10% da sua reforma que eu dou-lhe 30% da minha paciência.
Mas atenção a troca deverá ser mensal e ter carácter regular
http://pravdailheu.blogs.sapo.pt/705391.html
"O sonho de Pedro Passos Coelho", de José Vítor Malheiros, Público, 11 SET 2012
ResponderEliminarO autor do artigo do PÚBLICO de hoje, apresenta uma boa síntese do que, até agora, já se percebeu ser o grande desígnio do Governo de Portugal.
Naturalmente, como vem sendo hábito, os grandes defensores do Poder constituído dirão sempre que não há alternativa, a culpa foi dos governos anteriores, estamos a viver acima das nossas possibilidades e, esta então é cada vez mais usada, dizer aos “velhos” que “são os cálculos actuariais, estúpidos!”.
Mas cortar nas despesas do Estado, sem ser só nos vencimentos dos funcionários (os verdadeiros…), isso não…
Podia não resolver muitos dos problemas, mas ajudava... e, acima de tudo, traduzia uma preocupação ética. Quantas comissões, observatórios, grupos de trabalho, consultores, carros, edifícios, fundações de capitais públicos, parcerias público-privadas, e tantas outras fontes de despesas já não deveriam ter sido extintas ou substancialmente reduzidas? Quantos regimes de excepção já não foram criados para gestores de empresas de capitais públicos, com o argumento de que já antes tinham essas remunerações? Então o retirar de vencimentos aos funcionários, reformados e agora também aos empregados do sector privado também não é “mexer” no que vem do passado? A lógica aqui não funciona…
Como diria um político do passado, Francisco de Sá Carneiro, “política sem ética é uma maçada!”
José Honorato Ferreira
Triste realidade!
ResponderEliminarHelena:
ResponderEliminarMais um grande post.
Tanto sofrimento!
Pobre país, pobres de todos nós.
Abraço
Maria
a democracia está doente e gravemente.
ResponderEliminare nós que a fazemos temos, a meu entender, que sair da comodidade do sofá e apena critir. devemos sair à rua e mostrar que se concordamos antes, agora queremos mudar esta politica que nos faz ficar mais pobres, e além de nós o País ainda ficará mais pobre tanto monetáriamente como moralmente.
paremos com a impunidade, comecemos a lutar... e agora não deve ser "quiçotismo"!
um forte abraço cheio de carinho,
lb/z
Muito bom!
ResponderEliminarBeijinho
Bom dia D. Helena,
ResponderEliminarsimples, mas certeiro no alvo.
O país está pobre, mas hirto e determinado, a maioria dos actuais e os anteriores governantes estão conscientemente afastados de nós, alheios às suas responsabilidades sociais e políticas, certos da sua impunidade. Os anteriores que nos conduziram a este estado com as suas pseudo e megalómanas políticas socialistas-capitalistas. E os actuais, que embora saibam qual é a saída para sair do lodo, não têm todavia coragem política para o fazer. A oposição, além de fraca, “vira o disco e toca o mesmo”, completamente desactualizada das actuais circunstâncias!
Dos fracos não reza a história, dizem, creio que, no futuro, certamente a história portuguesa das primeiras décadas do século XXI irá aparecer em branco … os únicos protagonistas serão o seu povo e talvez os esforços daqueles que procuram levar a economia portuguesa para além fronteiras, numa tentativa de pelo menos não deixar que o mundo nos esqueça!
Fique bem.
Com respeito,
Cláudia
Olá minha querida
ResponderEliminarDemocracia também é ir para a rua pacificamente, com os filhos às cavalitas, cantando ou em silêncio, sabendo que as manchas humanas têm força para mostrar quando se ultrapassam limites mínimos de humanismo...
Desde Timor que não o faço. Penso voltar no sábado. Consciente e serena mas muito triste.
Levo as mãos quase vazias de esperança.
Sei que há quem já não saiba o que fazer. E estou a falar não de gente preguiçosa mas de quem se levanta de madrugada para ir trabalhar ou acaba tão tarde que já nem tem transporte para voltar para casa.
Os olhares começam a revelar um desespero encurralado.
Enquanto restar um pouco de solidariedade em todos nós...a democracia ainda está viva.
Devíamos ser muitos, devia ser imensa a nossa presença.
(Hoje é um dia especial para nós AS DUAS. Perceberá porquê...
É tão bom conversar consigo.
Um grande abraço)
D Helena com todo o respeito, concordo com o que escreveu mas podia puxar as orelhas ao Sr Paulo pois quem sabe ajudava... Mãe é sempre mãe e o respeito é sempre bonito ouvir de quem sabe. Obrigado.
ResponderEliminarE depois o comunismo é que é o mau da fita... continuem todos no caminho do capitalismo selvagem que estamos a ir bem!
ResponderEliminarHelena:
ResponderEliminarHoje é um dia verdadeiramente especial, um dia de festa para si e para todos os que, como eu, gostam do Paulo. E às vezes não é preciso conhecermo-nos pessoalmente para nos sentirmos perto no coração.
Hoje, mais do que dar-lhe os parabéns pelos 50 anos do seu “infante”, eu tenho vontade de lhe agradecer: por ter dar dado ao mundo e à vida dois filhos assim, maravilhosos, tão diferentes e, ao mesmo tempo tão iguais, tão “bem educados”.E bonitos também!...
Consigo entender de certa forma o seu desgosto por ambos se terem dedicado à política, mas isso também deveria constituir motivo de orgulho, uma vez que foi provavelmente por terem sido educados como foram que tiveram vontade de dedicar a sua vida aos outros (que é o que a política é na sua essência, embora muitos o esqueçam!...)
Helena, hoje junto-me a si na alegria da festa e dou-lhe um enorme beijinho e um abraço muito apertado, porque é uma super mãe. Eu sou da idade dos seus filhos. Tenho uma mãe maravilhosa, que não trocaria por nada nem ninguém. Mas ser seu filho deve ser maravilhoso, assim como a Helena tem motivos para se orgulhar da sua descendência.
Beijinho assim mesmo grande
Isabel Mouzinho
Meu querido José Honorato
ResponderEliminartens toda a razão. Toda!
Aos que me felicitaram hoje - o parto foi bem complicado - um muito obrigada!
ResponderEliminarParabéns pela sua análise da realidade deste país, que muitos teimam em não querer ver.
ResponderEliminarUma análise simples e directa do estado da nossa democracia. Não gosto deste tipo de democracia que mais me parece uma ditadura disfarçada ou eu estarei muito enganado.
ResponderEliminarAcedam ao meu blogue para ler o discurso sombra do nosso Primeiro Ministro. Em: bloguedomanel.blogs.sapo.pt
Olá,
ResponderEliminarEstou a gostar muito do seu blogue. Ouvi falar na Antena 1 sobre ele. Só um pequeno reparo: no inicio onde está escrito foral deveria ser foram?
Não aprove este comentário que não faz parte do debate.
Pode dar uma vista de olhos no meu blogue em: bloguedomanel.blogs.sapo.pt é algo simples de quem um dia gostava de ser escritor. continue a brindar-nos com grandes artigos.
Manuel de Sousa
manuelsous@vodafone.pt
Gosto tanto de cá vir lê-la...
ResponderEliminarAcho que faltam mulheres na política portuguesa como precisamos de pão para a boca.
Cumprimentos!
Este seu post tem o meu total
ResponderEliminaracordo...A nova democracia do
sofriemento...
Então qual a diferença entre esta
nova democracia e a ditadura?
Eu acho que um dos grandes males
deste Governo é falta de políticos
competentes e com muita experiência.
Passos Coelho não tem preparação
para ser Primeiro-Ministro e o
Ministro Gaspar é demasiado
robot, para perceber e saber deste
paíse deste povo.
Bj
Irene
O saco do dinheiro poder ser os 400 milhões em Offshore, os 80 biliões de acréscimo de dívida, a almofada de seguro, a riqueza dos Santos em Angola quando a maioria dos angolanos vive na miséria absoluta.
ResponderEliminarFalar nós falamos, e eu culpada me confesso, mas atitudes nem uma... em que povo manso nos tornamos...?! : /
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