domingo, 15 de julho de 2012

O 14 de Julho


Guardo do 14 de Julho preciosas lembranças de uma ida a Paris, em trabalho, com dois queridos amigos, o Rui Almeida Mendes e o Ernâni Lopes, que me deram a oportunidade de assistir às celebrações da tomada da Bastilha já lá vão muitos anos.
Infelizmente nenhum está vivo, mas não há ano que, nesta data, não os recorde com saudade! 

HSC

8 comentários:

  1. Cara Helena:

    Já passei um "14 Juillet" em Paris, não o do bicentenário com a Jessie Norman na Concorde a cantar a Marseillaise, que deve ter sido imponente (só vi na Televisão).

    Também guardo boas memórias dessa minha estada. Estive em casa de uma amiga e lembro-me de muito calor, "la canicule".

    Sou republicano e, por isso, é uma data que para mim é um marco, independentemente dos maus usos que os homens depois fizeram...

    Raúl.

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  2. Compreendo essa lembrança.Assstir
    a essas celebrações deve ser
    fantástico! E a cmpanhia de dois
    homens tão íntegros ainda melhor.
    Os bons partem depressa.
    Beijinho
    Irene Alves

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  3. Paris é sempre fantástica! E lembrar o início de uma Revolução que mudou o mundo!
    Cumprimentos,
    luísa Moreira

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  4. Cidade que me viu nascer e crescer num curto periodo de tempo, o suficiente para trazer recordações ...maintenant loin de Paris, Montmartre, L'Arc de Triomphe ( numa das colunas está a vila de Almeida recordada - outras implicações históricas, e nome de um amigo seu )....

    Me voilà général Dufour ... Et la vie continue

    Beijos e abraços

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  5. Querida amiga Helena
    Como compreendo as saudades dessa tua vivência parisiense. O Ernâni, meu amigo dilecto de quase 50 anos e de quem tive o privilégio de acompanhar numa tarefa patriótica, autêntica, como Ministro das Finanças em 1983-85. Do Rui Almeida Mendes não fui intimo, mas lembro-me bem dos tempos que vivemos, após 1974, em que muitos de nós acreditámos ser possível constriuir um mundo diferente. A nossa vantagem foi sabermos um pouco de História... O 14 de Julho também inaugurou uma época de esperança... Teve méritos civilizacionais inquestionáveis, tal como erros incomensuráveis. O problema actual é que os chamados actores ou agentes políticos, na sua maioria, não têm a mínima noção do passado e, portanto, dos erros e perigos que todas as mudanças históricas encerram no seu ventre. É óbvio que não se pode prever tudo, mas há erros que não se devem repetir. Para isso é necessário estudar e revisitar o passado. Nisso, nós tivemos alguma experiência... Desculpa-me estes desabafos, mas começo a estar farto de actores amadores da comédia da vida que começa a ter características de drama.
    A nossa geração teve o privilégio de assistir a transformações sociais, políticas e sociológicas, únicas. Não nos tornaram melhores nem piores. Apenas nos deram a possibilidade e a responsabilidade de aprendermos e de sabermos transmitir a experiência às gerações seguintes. Conseguimos? O tempo o dirá...
    José Honorato

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  6. Querida Helena,

    A memória mantem vivos os que mais amamos e já partiram.

    Também me tenho lembrado muito de si.

    Um beijinho muito apertado

    Miguel Almeida mendes

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  7. Meu querido José Honorato
    Subscrevo na integra o teu comentário. Continuas a manter uma imensa sabedoria. E a ter a coragem, que sempre te conheci, de dizer o que pensas. Bem hajas!

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  8. Meu querido Miguel
    O Rui e a Gina terão sempre um lugar cativo no meu coração.
    Mas ficaram vocês cá e quando vos vejo, tenho sempre uma enorme alegria.
    O Rui não foi só um dos meus melhores amigos. Foi, decerto, o mais generoso de todos eles!
    Um xi coração muito apertado.

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