sexta-feira, 29 de junho de 2012

Em que ficamos?!

"O primeiro-ministro reiterou esta sexta-feira o compromisso do Governo com as metas fixadas para o défice orçamental no programa de ajustamento, mas não disse se conta adoptar novas medidas de austeridade para assegurar o seu cumprimento."

"Governo fechou os três primeiros meses do ano com um défice de 7,9% do PIB, acima do registado no período homólogo de 2011. Meta de 4,5% para este ano fica cada vez mais difícil."

Não podiam, ao menos, acertar o que dizem? Custa muito?

HSC

13 comentários:

  1. Infelizmente, acho que vamos ficar em maus lençóis, seja quem for o que estiver certo.

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  2. Olá Helena, Coração Independente,

    Este seu post é uma coisa mesmo sua e mostra bem o que é uma pessoa saber separar águas.

    Mas restringindo-me às suas palavras: referindo-se a estas duas personagens, Passos Coelho e Vítor Gaspar, penso que está a colocar a fasquia demasiado alta. Acertarem o que dizem...? Acho difícil, é complexidade a mais para eles.

    Se formos pela estatística:

    . Em quantas previsões já eles acertaram?

    . Depois de terem falhado todas, quantas vezes já perceberam porque é que falharam?

    . Do que tinham previamente assegurado, quantas coisas já cumpriram?

    ...e podia continuar.

    Ora, se usarmos as estatísticas para partirmos para as probabilidades, poderemos concluir que as probabilidades de aqueles dois alguma vez acertarem nalguma coisa, incluindo acertarem-se uns com os outros, é praticamente nula.

    Uma pena.

    Uma nota sobre outro assunto: sobre aquela sua pertinente questão do outro dia relativa ao DSK e à Anne Sinclair, já sabe, não é?

    Ela 'despachou-o'. Estão separados há um mês. Mas a forma como ela se manteve 'inteira', firme, não deixando transparecer para a opinião pública o que lhe ia na alma, é espantosa. Que sangue frio.


    Um beijinho, Helena.

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  3. Quem já nos habituou a essa forma de 'dirigir' não consegue acertar as agulhas.

    É como diz o outro: "quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré".

    Bom fim de semana

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  4. Pois... mas custa ainda mais termoa de aturar a troika, enquanto a Italia e Espanha conseguem resgates diferentes.
    Vi, contudo, uma resga de luz ao fundo do tunel quando o Banco da Inglaterra ontem apontou firmemente no dedo aos erros, aldrabices e mentiras dos bancos prometendo medidas e leis para refrear certas praticas nefastas.

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  5. Felizmente que nos livrámos a tempo do pulha do Sócrates (sem qualquer ironia).
    Com estes rapazes é outra loiça, as contas batem sempre todas certas.
    Haja Deus... e força para aguentar o próximo aperto no cinto e paciência para os aturar!

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  6. A sensação que dá é que cada membro
    do Governo diz o que quer, faz o
    que quer...O Primeiro-Ministro fica
    todo vaidoso de cada vez que vai às
    reuniões com a srª. Merkel(é vaidoso)
    e o país (quer dizer os portugueses)
    que vivam cada dia com ansiedade
    e preocupação...parece o terror!!!
    Bj.
    Irene

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  7. "Acertar" seria uma OBRIGAÇÃO/UM DEVER e claro que custa porque há que tentar tapar/safar tanto buraco financeiro versus corrupção vindo de políticos e amigos do peito...e penalizações? Até agora NADA!

    Em vez de avançarmos...já recuámos anos e anos...

    Que tristeza de país!

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  8. Subscrevo o comentário de UJM.
    Quanto a estes dois irresponsáveis e incompetentes governantes, pergunto: semelhante incompetência seria alguma vez tolerada numa empresa privada, ou seja, se os objectivos iniciais que se tinham proposto, a bem da tal empresa, resvalassem para situações catastróficas, com prejuízos colossais teriam estes individuos conservado os seus lugares, ou já estavam no olho da rua? Já estavam despedidos, não tenhamos dúvidas!
    No caso vertente, a coisa é mais grave: coloca-se o país no fundo do poço, ainda mais fundo onde se encontrava à época do “engenheireiro” e nada lhes sucede! Mais, vão continuar a desagregar esta economia, estoirar com o tecido industrial e produtivo, engrossar as filas de desempregados, arrasar com o consumo, ver reduzida a receita fiscal, flexibilizar e baixar salários, proteger os interesses financeiros e por aí, sempre em direcção ao abismo – (estamos quase lá!).
    E ao fim de 4 anos de incompetência, recolhem, alegremente, aos seus anteriores bons empregos, ou “abicham” uns melhores, não serão responsabilizados, e os prejudicados – nós, contribuintes, consumidores, empresários e trabalhadores – estaremos mais pobres, mais deficitários e sem saber como sair do buraco onde aquelas “luminárias” nos meteram.
    Enfim! É o país que temos...por nossa culpa.
    Bom fim de semana!
    P.Rufino

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  9. Cara Helena, permita-me.

    António Pedro Pereira:

    Fico pasmado com as suas certezas. Nunca pensou numa coisa que se chama "bode expiatório"? Apertar o cinto, assim? A admiração pela Helena restringe-me de dizer o que penso de si.

    Raúl.

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  10. Caro Raúl Mesquita:
    Que certezas minhas o pasmam?
    Eu que tenho tantas dúvidas.
    Pode pensar o que quiser de mim, não me incomoda no sentido em que cada um é livre de pensar (com justeza ou não) o que quiser de outrem.
    Mas se quiser dizer-me em particular o que se inibe de dizer em público, faça o favor.
    Não ficará impossibilitado da minha parte de o fazer.
    Deixo ao seu critério.
    appereira9999@gmail.com

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  11. Caro António Pedro Pereira:

    Vou responder-lhe, já que teve a amabilidade de me dar o seu e-mail.

    Obrigado, Helena!

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  12. Cara Helena:

    Dê-me licença que rectifique uma posição tomada ontem.

    Admito que li apressadamente o comentário do António Pedro Pereira, pelo que peço que o próprio queira desculpar-me.

    Muito obrigado, Cara Amiga!

    Raúl.

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