quarta-feira, 16 de maio de 2012

Perdi neurónios?!



"O ministro da Solidariedade e Segurança Social diz que o desemprego é o maior problema do país e garante que a resposta está a ser estuda não só pelo seu Ministério como também pelo da Economia e Finanças. Uma das medidas que deverá entrar em vigor será a possibilidade de acumular o subsídio de desemprego com rendimentos do trabalho".

Alguém me explica a lógica desta decisão depois de todas as medidas restritivas anteriormente tomadas? Se há rendimentos de trabalho é porque há trabalho. Se há subsídio de desemprego é porque não haverá trabalho. Ou apenas trabalha quem tem emprego?
Estou confusa. Decerto perdi neurónios!

HSC

7 comentários:

  1. Pois é, minha querida Amiga! Nós é que devemos estar a perder neurónios. Esta gente fala demais. Se parassem para pensar, se falassem antes com quem sabe alguma coisa da vida prática (a tal estar história de saber o preço dos bens do dia-a-dia, dos transportes, de tratar de assuntos correntes da casa e da vida...)talvez acertassem mais nas palavras que debitam na TV e para os jornais. Já perdi a esperança...
    Admirável a tua entrevista ao Daniel Oliveira! Obrigado pelo teu testemunho de uma vida!!! Abraço e beijo de amizade
    José Honorato

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  2. O subsídio de desemprego não é para pessoas desempregadas. Se recebem vencimento, não estão desempregadas, logo se não estão desempregadas não devem receber o subsídio. Seria o mesmo que receber subsídio de doença sem estar doente ou de maternidade sem ter filhos.

    Também não percebi.
    Mas, por mim, prefiro ficar com o ordenado do que receber subsídio de desemprego.

    Vânia

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  3. Houve uma falha de comunicação ao explicarem a notícia. Só pode! Nem sabia disto. Assim não vamos lá! Ainda não estou em mim. Ou será que estamos mesmo "desneuronizadas"? Não sei se inventei esta agora, mas inventar por inventar, vale mais inventar palavras. Não prejudica ninguém. Nem o país.

    Gabriela

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  4. Parece-me apenas que o texto peca por falta de explicação. A medida poderá ser, a tal acumulação mas apenas de rendimentos esporádicos e limitados, medida que já consta da actual legislação. Prende-se com o facto de o desempregado ter a possibilidade de fazer uma tarefa isolada (dar um curso, fazer uma tradução, etc.) que não lhe confere empregabilidade nem uma tarefa ou trabalho continuado, e ao mesmo tempo não perder os direitos da condição de desempregado. AO mesmo tempo, o desempregado aumenta a auto-estima, mantém-se focado e ocupado (temporariamente) e junta mais uns "trocos".

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  5. Desculpe porque a Srª. tem o seu
    filho neste Governo, mas realmente
    há coiasas que não dá para percebermos.Acho que este Governo
    anda "muito à deriva"...e nós
    a sermos cobaias.
    Bj.
    Irene

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  6. Helena, li seta noticia ontem e fiquei tb muito confusa.Alguem é capaz de ter uma explicação lógica para isso.?

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  7. Em vez de perderem tempo com declarações que o desemprego é o maior problema do país, deviam era tentar criar empregos, medidas que permitissem as PME crescerem e manterem postos de trabalho... país anda a morrer aos poucos... peço desculpa, tem o seu filho lá, mas não vejo a fazerem nada pelos jovens deste país e pelas pessoas que ainda fazem algo por este território pequenino.

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