"...Num dia de 1950, Jean Monnet, do país vencedor, foi a Bona encontrar-se com Konrad Adenauer, do país destruído. Monnet, perito em finanças, soube encontrar o tom lírico e sincero para convencer o alemão desconfiado.
Simples: mostrou-lhe que era coisa mútua. Ontem, o espanhol Rajoy criticava o Banco Central Europeu de só ajudar à beira do abismo - e estava a ser otimista, a alemã Merkel, patroa do BCE, é capaz de esperar mesmo o abismo. E a francesa Christine Lagarde, patroa do FMI, já passa receitas post mortem: a saída da Grécia do euro "deverá ser feita de forma ordenada". Como se eles fossem capazes de ordem em alguma coisa. A esta gente Jean Monnet não teria convencido de nada."
(in "Europa teve pais mas está órfã", crónica de Ferreira Fernandes)
De facto, as duas mulheres de quem se fala acima, não têm ilustrado o género, quando se trata de tomarem decisões políticas. Mas creio que será o seu lado masculino que se manifesta nessas ocasiões, de tão habituadas que estão, a só dialogarem com homens. É pena!
HSC
NÃO RESISTI A COPIAR. OBRIGADA.
ResponderEliminarDe Ferreira Fernandes espero sempre o melhor.
ResponderEliminarO artigo "Europa teve pais mas está órfã" demonstra, se fosse necessário, a perspicácia de FF.
As duas mulheres referidas estão muito longe da realidade.
Olham para os seus (delas) umbigos, falta-lhes cultura 'visual' e sentem que cabe aos outros aceitar as suas receitas patéticas.
Europa (des)unida, quase 'à venda'.
Resta saber se alguém lhe pega.
Tenho muito medo de mulheres com
ResponderEliminarmuito poder. E sou mulher.
Gostei de ler este texto.Obrigada
por o proporcionar.
Bj.
Irene Alves