Não é possível passar uma hora, em Portugal, sem que o nome de Socrates - o nosso, não o outro, que seria melhor - seja mencionado por uma qualquer razão.
Admito que durante a Semana Santa seja um sacrifício que alguém se tenha lembrado de nos impor. Mas no resto de todos os outros dias, Senhor, porque nos impões tanta dor?!
HSC
Cara Helena:
ResponderEliminarAcabo de chegar de três semanas culturais fora (London Händel Festival), onde não ouvi falar do nosso país, e onde as únicas referências foram: "não se ouve falar de Portugal…"; pudera, os brandos costumes estão tão enraizados e os meios de comunicação tão domados (comprados?)! Quanto ao actual Sócrates não sei, portanto, o que se passa, mas a minha intuição diria que esses meios de comunicação que referi, quanto mais o denegrirem , mais mostrarão, por oposição, um "limpo" actual PM. Particularmente acho a táctica baixa, nojenta, ao nível dos "Daily Mirror" e do "Sun". Ora, como entre dois males preferia o anterior, mera opinião, claro, que a Verdade Absoluta, deixo-a à Perfeição, sinto alguma revolta!
Boa Semana Santa,
Raúl.
Helena:
ResponderEliminarDesculpe a franqueza, mas não haverá um pouco de ingenuidade no seu texto-desabafo?
Enquanto se fala de Sócrates não se fala de tantos outros salafrários iguais ou pouco melhores (pelo menos nas qualidades ou na falta delas) que nos têm tramado a vida e desgraçado o país.
A pouca vergonha chegou ao ponto de uma pessoa com o perfil profissional, institucional e o papel e responsabilidade no país actualmente como Carlos Costa, o governador do BdP, ter deposto em tribunal sobre o caso BCP e ter afirmado que a acção (danosa) da administração jardinista de emprestar dinheiro para os accionistas comprarem acções do próprio banco, fazerem subir os lucros artificialmente e serem por isso melhor remunerados, era normal. Era normal que os defendessem os «interesses» do banco (os deles, digo eu).
É preciso ter lata.
Onde nós estamos (continuamos) metidos.
Cara Helena, pode ter a certeza que o nome deste senhor vai ser ouvido muitas mais vezes, infelizmente.
ResponderEliminarSócrates, o “outro”, ficou, séculos depois, na História, com elevação. Uma figura ímpar. Já este, pergunto-me: será que o tal “longo braço da Justiça” não chega até ele? É assim tão “elástico”?
ResponderEliminarP.Rufino
Senhor João Figueiredo
ResponderEliminarNeste post não faço acusações. Portanto, não vou publicar o seu comentário, que esse sim, as faz.
não sei porquê associo isto a episódios com outros personagens, o futebol no lugar da politica, londres em vez de paris, personagens que se exilam, preferem estar longe, coisas para lá dos meus entendimentos, personagens deambulando em ruas de cidades estranhas, vidas meio envolvidas em neblinas, etc
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