Há pessoas que nos marcam para sempre, apesar de não pertenceram ao universo daqueles com quem privamos com frequência. É o caso de Tabucchi cuja morte, hoje, em Lisboa, me abalou.
Os seus livros acompanham-me há anos e são dos que, volta não volta, ficam uns tempos na minha cabeceira. O seu amor por Portugal enternecia-me imenso e provava à saciedade que se pode nascer num país e morrer noutro que se escolheu com o coração para ser também o nosso.
Por isso, quer a Itália quer Portugal ficaram mais pobres. Eu, pessoalmente, perdi alguém de quem gostava muito e que foi, muitas vezes, o companheiro de algumas das minhas dores. É o privilégio daqueles que lêem os grandes escritores!
HSC
Verdade, por vezes um livro ou um autor são mais companheiros do que aqueles que estão ao nosso lado. Quando partem, não partem sem que isso nos toque...*
ResponderEliminarA noticia da sua morte entristece-me imenso. Tive o privilégio de o conhecer e de o ler.
ResponderEliminarAlguns dos seus livros estão e vão ficar à minha cabeceira.
Um grande abraço amigo
entrei hoje em 2 livrarias, procurei e não encontrei nenhum livro de tabucchi, em traduções ou no original. É tempo de o reeditar e quem não o leu fazer a descoberta dum maravilhoso escritor, quem o leu de ter o prazer de o reler.
ResponderEliminarPor mim, penso procurar um livro dele que não tenha lido e fazer a sua redescoberta; depois reler um que já tenha lido, talvez o belissimo requiem, para renovar o encanto e emoção que senti então.