Vem isto a propósito das pastas das Finanças e da Economia. Desde o início das suas nomeações que Vítor da primeira e Álvaro da segunda, estiveram na berlinda. Sobretudo, porque não são políticos. São, essencialmente, técnicos nas respectivas áreas. A um, criticava-se vir do Canadá. A outro, vir de Bruxelas.
De facto, no momento de crise que vivemos, eu prefiro quem saiba da "poda" a quem saiba dos jogos palacianos partidários.
Só que nem Alvaro Santos Pereira é um ministro da economia, nem Vitor Gaspar é um ministro das finanças. O primeiro tem áreas a mais, para se poder dedicar ao essencial, que é um programa de desenvolvimento. O segundo tem o poder de um vice PM, porque comanda todos os ministérios.
Pelo que conheço de ambos, a coisa vai manter-se em banho maria, porque a saída de Santos Pereira, muito possivelmente, iria fazer desaparecer o seu ministério. O que acarretaria custos diversos e não pequenos.
Por tudo isto, o melhor é que nos concentremos no que deve ser feito e não na telenovela do QREN. Quer um quer outro estão lá para fazer o seu melhor e não para alimentar tablóides.
Como diria Cavaco Silva "deixem-nos (a eles) trabalhar". Parece-me bem!
HSC
Subscrevo na íntegra esta sua opinião, Helena. Para mais, as pessoas esquecem-se que ambos estariam bem mais sossegados (e a ganhar mais, já agora) nas anteriores funções. Há um espírito de missão nos membros deste governo que escapa a muitos. Mas percebo, anteriormente nem sempre foi assim: a política era carreira apetecível e, finda, iam para Paris, por exemplo.
ResponderEliminarBoa tarde,
ResponderEliminarPois, e qualquer coisa serve para fazer 'ruido' em volta!
Entretanto sobre o que é importante ninguém fala nem se preocupa e vamos sendo 'tramados'!
... então se for um jogo de futebol, a crise é remetida para segundo plano... até pelos media, que abrem os noticiarios com o assunto 'futebol'!
Duas catástrofes. E com eles a remar e o Passos ao leme, o barco - a Economia -, devagarinho, lá se vai afundando. E com o "lastro" da U.E, FMI, etc (ou seja, os juros ruinosos)ainda nos sucede como o Titanic. A seguir as cenas dos próximos capítulos.
ResponderEliminarCara Helena:
ResponderEliminarNão acompanho a política portuguesa, mas sim a realidade portuguesa.
Com a a minha Admiração de sempre,
Raúl.
as quezilias ocupam 75% dos noticiários, as intrigas, os boatos, alguma lutinha de bastidor. Pouco me interessa quem gere os fundos e quem aceita as decisões e assine os chequezinhos, desde que sejam aproveitados e bem aplicados.
ResponderEliminarquem saiu mal desta guerrinha de competencias sabemos quem foi e nisso fica demonstrado que talvez não terá capacidades e qualidades para gerencia de fundos. a saida nobre seria mesmo ter se demitido, mas assim não foi e voltamos ao principio depois de todas as conclusões tiradas. o unico que se demitiu e muito bem para ele e todos foi o nobre.
Caro Paulo Abreu e Lima:
ResponderEliminarNão sei a quem se refere neste governo, mas deixou-me boquiaberto. Espírito de missão, deixar a maioria na penúria, quando há alternativas! Com franqueza!
Raúl Mesquita.
Caro Raúl Mesquita,
ResponderEliminarBoquiaberto fico eu quando constato que acredita mesmo que «há alternativas»...! Há uma substancial diferença entre realismo e surrealismo, sem que a humildade da resignação seja, per se, sinónimo de capitulação. Com toda a franqueza!
PAL