"O Secretário de Estado da Cultura admitiu ontem em entrevista à TVI-24, vir a alterar, até 2015, algumas regras do novo Acordo Ortográfico, que já está em vigor nos organismos do Estado desde Janeiro deste ano.
Manifestando o seu desacordo com algumas normas, Francisco José Viegas lembrou que "do ponto de vista teórico, a ortografia é uma coisa artificial. Portanto, podemos mudá-la. Até 2015 podemos corrigi-la, temos essa possibilidade e vamos usá-la. Nós temos que aperfeiçoar o que há para aperfeiçoar. Temos três anos para o fazer".
Para aqueles que, como eu, são contra a assinatura deste Acordo, é preferível repensar, ouvir e depois decidir, a cumprir algo que está a gerar entre os portugueses enorme polémica. Os argumentos economicistas não podem ser, nesta matéria, o factor preponderante.
Já chega de perdas identitárias!
HSC
Cara Helena
ResponderEliminarGosto de escrever como aprendi
eram cadernos de duas linhas paralelas
para aprimorar o tamanho das letras
eram as cópias, eram os ditados
e os erros, temidos erros
corrigidos, repetidos, emendados
não me apetece mudar
deixar cair letras a que me afeiçoei
Para quê? ninguém vai dar por isso
(só eu sei)
sinto-me tão traída
nessa inarrável empreitada
quando por causa dessas mesmas letras
eu vi(juro que vi)
tanta "réguada"...
Por mim, resisto(!)
e nem sei bem porquê
continuo a amar o que aprendi
e hoje fiquei todo o dia
por aqui
a pensar...a pensar nisto...
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(Abraço resistente)
Outro para si, terno e grato, de outra resistente!
ResponderEliminarTambém não estou de acordo com o NAO. O que é certo é que ele já está a ser aplicado nas escolas e que, por exemplo, os manuais escolares do meu filho do meio (que anda no 2º ano do 1.ª ciclo) estão todos escritos de acordo com o NAO. Se vão fazer alterações, se vão corrigir regras agora adoptadas, não é demasiado confuso para crianças tão pequenas que estão agora a aprender a ler e a escrever? Deviam ter primeiro pensado,ouvido e decidido e só depois passado à prática, não?
ResponderEliminarcarla tem razão. Deviam ter pensado antes de assinar. É, no mínimo, lamentável.
ResponderEliminarMas mesmo assim é melhor que a língua não seja assassinada...
E como sabe nem Angola nem Moçambique assinaram. Nem creio que assinem...
sem duvida que vasco graça moura tem peso, força, muita mesmo, está visto. não se lhe impôs voltar atrás pelo que decidiu no ccb, é o governo que foi empurrado para trás.
ResponderEliminarpor mim tudo bem, embora não confie nessas revisões, donde ainda devem sair formas ortograficas mais estranhas.