sábado, 17 de setembro de 2011

Woody Allen e Paris


Fui hoje ver o último filme de Woody Allen e saí com a alma lavada. Porque são dois gostos satisfeitos de uma só vez. Sou fã incondicional de ambos. Adoro Paris - é uma espécie de segunda casa para mim - e envelheci com o realizador. Ou seja, ele acompanhou metade da minha vida. Não perdi nenhuma das suas obras e, inclusive, gosto daquelas que os críticos cinematográficos consideram menores.
Midnight in Paris mostra a cidade em todo o seu esplendor: os recantos, as esplanadas, as avenidas, a noite, as luzes e, finalmente, as pessoas.
Woody, ultrapassados os setenta anos, refina de criatividade e até se permite pôr como protagonista, um homem que se lhe assemelha bastante enquanto jovem.
A história, que pressupõe um mínimo de bagagem cultural, é um achado. E Owen Wilson não podia ter sido melhor escolha.
Ver Paris pela câmara do realizador que a América não aprecia, constitui algo precioso para quem, como eu, conhece bem a cidade. Não é um filme de filosofia. Nem sequer um filme que faça pensar muito. Mas trata-se de uma pérola para quem saiba alguma coisa de história da arte e tenha a capacidade de rir de si próprio e dos outros, tanto quanto Woody Allen!

HSC

15 comentários:

  1. Acabei de ver a entrevista que o Mário Augusto fez ao Woody Allen e já fiquei com vontade de ir ver. Agora com o seu post, ainda fiquei com mais vontade. Ainda não tive oportunidade de conhecer Paris mas deve ser giro ver a cidade pela perspectiva de Woody Allen.

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  2. Obrigada pela evidente sugestão.

    Depois de ter visto este Verão o melhor filme dos últimos tempos, estou ansiosa por ver este.
    Também não perco W. Allen

    Já agora referia-me a "Pequenas mentiras entre amigos" que me permito RECOMENDAR

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  3. É isso que estou a imaginar. Estou desejando ir ver, acho que só posso adorar.

    Paris e Woody Allen parece-me uma mistura imperdível.

    Também gosto muito de Paris, acho que me sinto em casa: quando lá estou, apetece-me andar por ali. E Woody Allen tem aquela ironia, humor, nostalgia, gosto pelo charme, por uma certa burguesia sofisticada, que me encanta.

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  4. É raro encontrar tanta introspecção profunda, misteriosa e ao mesmo tempo divertida como em Woody Allan. Não é preciso ter uma morgue cheia, sexo a rodos e tiros para fazer cinema.

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  5. até tenho medo de me afogar de tanta água na boca...

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  6. "J'ai deux amours
    mon pays et Paris"

    (cantado pela Josephine Baker)

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  7. Eu pelo contrário das opiniões expostas , detesto Woody allan e detesto Paris !

    Só para não me interpretarem de invejoso, de woody Allan já vários filmes e Paris já visitei 3 vezes !

    Detesto ambos !!
    Para vocês, fans dos dois deixo o meu lugar para vocês!

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  8. Woody Allen...Ok, é discutivel, mas Paris? Detestar Paris? A não ser por razões muito pessoais, não compreendo, mas como diz uma amiga "não se discutem gostos, por vezes ,lamentam-se"

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  9. Caro anónimo das 15 e 44

    Respeito o seu gosto claro, quem sou eu?
    Mas deixe que lhe pergunte:

    Porquê tanta amargura?
    Paris e W.Allen adoçam tanto a vida.
    E, que eu saiba, não têm efeitos secundários.
    Vá lá, venha de lá um sorriso...Está a ver não custa assim tanto...

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  10. Estou mortinha por ir ver esta obra de Woody Allen. Não gostei de todos os seus filmes, mas na verdade quase sempre nos surpreende e é disso que vou à procura. Ainda bem que não faz pensar muito é que também não me apetece nada. Gostava de voltar a Paris ... é sempre uma alegria! Já afirmava E.Hemingway na sua obra: "Paris é uma festa".

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  11. Anónimo das 15.44, um excelente filme e como é que se pode detestar Paris?
    Só mesmo um anónimo ás 3 da tarde!
    P.Rufino

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  12. Cinco estrelas para W.Allen.
    É o meu herói desde há anos.
    Sempre me anima.E Paris é uma cidade linda.
    "Não se discutem gostos, por vezes,
    lamentam-se". Parabéns à amiga da
    Pôr do sol, a frase tem muitas
    vezes aplicação certeira.
    M.Júlia

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  13. O imaginário é frequentemente povoado por outros locais e outros tempos, quando na verdade, o presente é ele próprio uma dádiva, se decidirmos olhar a chuva com a perseverança de quem ama.

    Acho que, no meio da crise, deveríamos considerar seriamente em investir em Allen para filmar de forma única as nossas lindas cidades, de modo a eternizar Portugal e utilizar esta gigantesca máquina de marketing.

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  14. Já me tinha sido recomendado mas depois de ler o post e os comentários, não sei como vou conseguir esperar até sábado.

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  15. Muy bonita película. De lo mejor de este gran 2011 en cine.

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