Com eleições nacionais em 2013, as coisas parecem estar a complicar-se para a Senhora Merkel, que se confronta com novas dificuldades internas, visto que os sociais-democratas (SPD) voltaram a ganhar as eleições em Berlim.
A CDU, da chanceler alemã, teve um discreto aumento, mas os Liberais Democratas seus parceiros de coligação e muito cépticos em relação à Europa, sofreram um duro revés ao ficaram-se pelos 1,9%, quando em 2006 haviam obtido 7,6% .
O partido ficou, deste modo, abaixo dos 5% indispensáveis para um assento em Berlim e Klaus Wowereit prepara-se para assumir um terceiro mandato à frente da cidade.
Parece que uma boa parte das derrotas da CDU se ficará a dever ao modo como Angela Merkel tem estado a gerir a crise na zona euro.
Pese embora estas eleições serem de âmbito regional, a sua votação reveste significado quase nacional, o que torna mais difícil a capacidade de manobra da chanceler, que a 29 de Setembro tenciona levar ao Parlamento o assunto do alargamento de funções do Fundo Europeu de Estabilização Financeira.
A vida não está fácil para a senhora Merkel. E para nós muito menos!
Tempos incertos.
ResponderEliminarNão é a hora para governantes titubeantes, que agem com a trela curta dos eleitorados. Angela que anda sempre com um olho no burro, outro no cigano, não está a ser bem sucedida nem dentro de casa, nem fora de casa.
Os tempos correm a caminho do buraco, as economias degradam-se, o valor das empresas cotadas cai a pique, e nada se decide. Refém do eleitorado alemão, a Angela só lhe vale o Sarkozy e vamos lá a ver até quando.
Isto está a ficar uma coisa irrespirável.
Até o polaco já fala em guerra (mas tomara que seja um problema pessoal, um trauma qualquer).
Comentar politica ao estilo do comentador de futebol !
ResponderEliminarHá sempre explicação para tudo depois do jogo acabar!!!
ERa como o outro dizia : Prognosticos só no fim do jogo !!!
Se este for o sucessor, continuamos a não ter a vida fácil, mas pelo menos vamos "lavar a vista".
ResponderEliminarIsabel BP
Ao contrário da opinião generalizada, penso que a chancelerina tem levado bastante longe o seu número de funambulismo, e com mais sucesso do que seria de esperar. Estamos nisto há ano e meio e não se lhe vê o fim. O pecado alemão, se assim lhe podemos chamar e se quisermos ser bondosos, é achar que os países são capazes de se reformar se a isso forem "estimulados". Se a doença são os males estruturais das economias porcinas (os PIIGS), Frau Merkel parece achar que o remédio é a austeridade. Não é, diz Krugman, mas apesar de ter contra ela a opinião de um nobelizado, a senhora não desarma. O patético van Rompuy não passa da voz do dono - é ela que manda na Europa. Se houvesse federalismo, Merkel teria de governar para todos os europeus e não apenas para os alemães. Assim como estamos, já temos uma "Presidenta" a mandar mas sem a legitimidade do voto. Sejamos práticos. Desculpe o comentário longo e talvez já tardio...
ResponderEliminarIsto é um espécie de Wishfull thinking.
ResponderEliminarMerkel, o rosto do governo alemão, saiu reforçada.
Triste o país que inveja outro mais próspero -com baixo desemprego, trabalho árduo, honestidade na política- e o culpa do triste destino que escolheu: viver a crédito e esperar que lhe paguem as contas.
Oops !!!
ResponderEliminarQuando olhei de repente pensei que fosse o Francisco da Motta Veiga : ))