Como não tenho férias vou aproveitando os fins de semana para estar com os amigos.
Neste último, tive um programa "sui generis". Uma das minhas editoras sugeriu-me e ao Mário Zambujal que fizéssemos uma sessão de autógrafos na Feira do Livro da Caparica pelas 21horas Quer eu quer o Mário estávamos convencidos que, com a ventania que soprava, não venderíamos um só livro.
Então não é que fizeram fila para nos receber? Tocante, para quem, como eu, não ia à Caparica há cerca de vinte anos. Vendemos bastante e fomos muito bem recebidos!
No Domingo e à semelhança do que todos os anos acontece, lá fui ao almoço de amigos e familiares, na Quinta dos Leitões, um local maravilhoso, onde se juntam várias gerações.
É quase como um "pic-nic" só que com mesas postas. Cada um leva o que quer, junta-se tudo e tem-se um repasto de truz. Rimo-nos, comemos, bebericamos, pomos a conversa em dia e alguns, entre os quais eu, terminamos sempre a tarde na loja dos 170 e na Confeitaria da Amélia a comprar o que não faz falta, mas que acaba sempre por ser útil.
O passeio costumava incluir, igualmente, uma ida à loja chinesa mas esta - surpreendentemente - está para fechar. Deve ser caso único já que estlas se multiplicam como cogumelos.
Tudo isto se passa perto da Ericeira e todos os anos não deixo de me perder no caminho por causa por causa da galhofa e do riso que vai no carro. Este Domingo foi pior. Guiá-mo-nos pelo sistema GPS e não acertámos nem a ida nem o retorno...
De facto, burro velho não aprende línguas nem caminhos, mas diverte-se imenso com os erros cometidos e repetidos... Salve-se isso!
HSC
É quase como um "pic-nic" só que com mesas postas. Cada um leva o que quer, junta-se tudo e tem-se um repasto de truz. Rimo-nos, comemos, bebericamos, pomos a conversa em dia e alguns, entre os quais eu, terminamos sempre a tarde na loja dos 170 e na Confeitaria da Amélia a comprar o que não faz falta, mas que acaba sempre por ser útil.
O passeio costumava incluir, igualmente, uma ida à loja chinesa mas esta - surpreendentemente - está para fechar. Deve ser caso único já que estlas se multiplicam como cogumelos.
Tudo isto se passa perto da Ericeira e todos os anos não deixo de me perder no caminho por causa por causa da galhofa e do riso que vai no carro. Este Domingo foi pior. Guiá-mo-nos pelo sistema GPS e não acertámos nem a ida nem o retorno...
De facto, burro velho não aprende línguas nem caminhos, mas diverte-se imenso com os erros cometidos e repetidos... Salve-se isso!
HSC
Estimada Helena,
ResponderEliminarEntre terça e quinta-feira da semana passada, vi-vos, a si e ao Mário Zambujal, no programa da manhã da SIC. Gostei de ver-vos e ri-me com as vossas intervenções muitissimo bem dispostas!
Mário Zambujal é uma pessoa que desejva conhecer pessoalmente. Pode ser que um dia destes nos encontremos por aí.
Marcolino
O GPS é muito bom: perdemo-nos mas andamos descansados.
ResponderEliminarTem as sua manhas.
Uma vez na Madeira desviou-me por um atalho a subir aí uns 15%. Quando cheguei ao cimo o atalho terminava numas escadas.
Em Arraiolos, seguia uma estrada larga de alcatrão novo, desviou-me pelo meio da povoação por ruas tão estreitas que tive de encolher os retrovisores. Para ir ar onde? À estrada de alcatrão que tinha deixado.
Nada como um convívio de amigos para combater a letargia que domingo traz consigo.
ResponderEliminarHelena pode não ter ferias mas tem fins de semana bem divertidos não diga que burro velho não aprende estamos sempre aprender pois eu aprendo muito com pessoas da sua idade e tenho pena de já não ter avôs para poder aprender mais.
ResponderEliminarUm dia ainda se superiende e vai ver que dá com o gps.
Continue a divertir-se sempre por esses caminhos.
"O GPS é muito bom: perdemo-nos mas andamos descansados."
ResponderEliminarahahahah!! Lura do Grilo disse tudo! E quem se mete por atalhos, mete-se em trabalhos... ora não é que conheço histórias do arco da velha, à conta dos GPS?! ahahahah!!! para as bombas de gasolina é um filão! :))
Cara Helena,
ResponderEliminarPela experiencia que tenho com o GPS não o recomendo a ninguem,a não ser para arreliar a "menina".
Há dois anos o meu marido teve como prenda de aniversario um desses aparelhos.
Porque o brinquedo era novidade,logo que pôde pô-lo em acção.Nem me quero lembrar.
Não há nada mais irritante no gozo de uma viagem, fora de auto estradas, que ser interrompido por alguem que não conhecemos de lado nenhum,dando indicações improvaveis de serem seguidas.
Se juntarmos isto a um condutor com sentido de orientação e conhecimento das estradas, que segue sempre o sentido contrário ao debitado pela menina é a frustação completa.
E quando nos responde que " ela não sabe que a esta hora lá em baixo está um caos" ou "ela ainda não sabe da repavimentação a seguir à rotunda" , era a furia total e só pensava para que é que o homem inventa coisas inuteis???
(Só aqui para nós) está esquecido no fundo de uma gaveta aguardando talvez uma viagem ao desconhecido total.
Vi, há pouco, na SIC, parte de uma discussão sobre inveja... (não ouvi tudo devido às brincadeiras barulhentas das crianças). Mas só a clareza das suas palavras trouxe de Marte à Terra uma discussão em que as palavras pareciam ter mudado de significado!
ResponderEliminarComo "invejo" essa sua capacidade de, em poucas palavras, por tudo em pratos limpos!!! =)
Pois cara Amiga
ResponderEliminarAndo a ler o seu livro caminhos do coração, entre outros, com muito gosto, gosto das suas viagens,da sua forma de escrever a conversar connosco, das suas histórias sem anos de solidão descrita mas passivel de imaginar, gosto das suas idiosincrasias, do humor espontãneo, do célere suspense do segundo seguinte...
Prometo que desvendo o feedback final no final da leitura.
Abraço amigo
Isabel Seixas
Vi também o programa de ontem na SIC. O painel de mulheres foi bem escolhido... bem representativo do que é ser mulher... na diversidade... a falar com inteligência e sem os histerismos que os estereótipos nos "impõem".
ResponderEliminarNasci em 1980, mas, e já que estou a comentar por causa do programa de ontem e dos estereótipos, sou filha de um operário na Marinha-Grande :) cresci a acreditar na democracia e a admirar as pessoas que conquistaram essa democracia. Não tenho ídolos, mas sinto admiração por algumas pessoas... (e, lá está, admiração não é, de todo, sinónimo de inveja) pessoas com qualidades e defeitos, mas que se superaram, que venceram as vicissitudes, que abdicaram do seu conforto em prol de algo maior... a Helena é uma dessas pessoas.
Pelo que conseguiu alcançar, na altura em que foi. Pela forma como hoje vive a democracia. Porque é assim que eu vejo a democracia... no respeito pelos outros... e é em seu nome e em nome daqueles que a História não nomeia, de todos os que deram pequenos passos rumo ao futuro que é este hoje que vivemos, que faço a minha parte... aos meus alunos digo sempre que votem. Que não abdiquem de um direito que foi conquistado para nós. À esquerda, à direita, ao centro, em branco... de acordo com as suas consciências, mas não deixar o seu futuro nas mãos dos outros.
Há um estereótipo em que acredito... na mulher coragem. Assim são as mulheres da minha vida. Da minha bisavó com 7 filhos de 3 pais diferentes e que só viveu com um homem e que o pôs a correr mal ele lhe levantou a mão a primeira vez. À minha avó que foi mãe solteira nos anos 30 e que se juntou com um homem separado (o meu avô) no fim dos anos 40. À minha sobrinha que, em nome de um sonho, há 6 anos que, seja Verão ou Inverno, treina 1h todas as manhãs antes das aulas (que começam às 8h) e todas as tardes 2h depois das aulas e ainda assim está no 12ºano com 18 anos.
Das mulheres também reza a história, mesmo que os livros de História as esqueçam.
Para si, um obrigada. E deixo-lhe um link de um dos senhores que esteve ontem no programa, para se rir um bocadinho. (e pronto... eu encaixo neste estereótipo... gosto da conversa da má língua entre amigos... mas rimos muito de nós também... temos de nos levar menos a sério, acho eu)
http://perceberamulher.blogspot.com/2011/04/opostos-vs-semelhantes.html
Ana Francisco