Esta lamentável "estória" da e.coli dos pepinos espanhois, acusados sem quaisquer provas, vai muito para além dos vegetais crus e das trágicas consequência que a bactéria - afinal, alemã -trouxe a uma lavoura que, desde a adopção da chamada política agrícola comum, em países como Portugal, já mal se aguentava. Este episódio só tornou mais nítida essa realidade.
Cada vez mais se acentua a diferença entre uma Europa rica e outra pobre. Cada vez mais parece ser real a vontade de excluir certos países da pertença à Zona Euro. Ou, dito de outro modo, cada vez se torna mais nítida a eventual criação dum euro para os ricos e de um outro euro para os pobres. E isto para mascarar temporalmente o possível retorno de cada um às suas antigas moedas.
Nunca fui muito europeísta, confesso. Chamavam-me até reaccionária, epíteto com o qual dormia tranquila, pensando nos revolucionários que, ao longo da vida, fui conhecendo. Mas quando me falam da "solidariedade europeia", ocorre-me perguntar aos que são profundos defensores da Europa, o que é que ela significará.
Não estivessem os bancos alemães tão encalacrados com a dívida grega e eu perguntaria o que é que a senhora Merkl já não teria feito...
HSC
Estou ansiosa que o euro estoure!... e depois cada um que se faça à vidinha. Não será por isso que as populações europeias deixarão de existir! Este novo Reicht já devia ter-se evaporado.
ResponderEliminarJá reparou que na rádio nunca dizem a idade das vítimas? são todos muito velhinhos e doentes... como hoje morreu uma criança de dois anos, aí sim, divulgaram estes pormenores...Este post é elucidativo.
Assim como o economista Nouriel Roubini, creio que a longo prazo, o euro deixará de ser usado por Portugal e Grécia. Não só por eles, mas por todos os "Piigs", já que a moeda em questão está causando estragos em suas economias e na dos vizinhos mais ricos.
ResponderEliminarNão gosto mesmo dela. Prontos!
ResponderEliminarBeijinho
Teresa
Era uma vez
ResponderEliminaruma notinha
valia duzentos paus
e dava pra tanto tanto
dias bons ou dias maus
dava mesmo confiança
Um dia chamaram-lhe euro
até parecia elogio
Foram contas de cabeça
Foram noites
foram dias
era o "grande desafio"
Depois veio o arrepio
Então não é que a moeda
Reluzente e viajada
Mostrou-se pretensiosa
a chamada nova rica
armou-se em beta claro
e vestiu a marca errada
Agora fico ansiosa
(e a Helena também)
a coisa está por um fio
volta a nota?
vem? não vem?
Certeza só temos uma
Se voltar
vem maltratada
...como ela dava pra tanto
e não vai chegar pra nada...
Cara Fada do Bosque
ResponderEliminarNão estou a conseguir colocar os seus comentários mais longos. Tudo o que passa das cinco linhas não passa. Já reclamei mas o Google não reage...
E quando consigo fazê-lo já passou muito tempo sobre a data em que entraram.
Estou a avisar para que não julgue que os estou a vetar...
Cara Fada
ResponderEliminarDesgraçados dos mais desamparados se e quando sairmos do euro. Porque tudo vai valer metade. Os ricos só ficam menos ricos. Mas os pobres ficam miseráveis ou deixam de existir.
Você ou eu, que vivemos das horas que passamos a criar alguma coisa com as nossas mãos, ainda comeremos. Mas quem tem uma pensão mínima e não tem qualificação nem idade, vai para debaixo da ponte...
Não se preocupe querida dr.ª Helena... são mais desabafos... depois até fico sem jeito de ter-me explanado tanto... :) Nunca me passaria pela cabeça que os vetasse pois sei que faz isso só nas últimas circunstâncias e em caso de insulto ou vernáculo.
ResponderEliminarQuanto aos pepinos, ouvi agora na TSF sobre hambúrgueres alemães e/ou holandeses que estão a causar intoxicações em crianças... Entramos na fase dp TERRORISMO ALIMENTAR! Ai esta Europa sem rumo!
Pois tem razão Drª Helena... mas penso que isso vai acontecer de qualquer forma... se não der numa guerra já nos temos de dar por contentes. Vamos ter de reconstruir Portugal. Vamos ter de ser fortes e solidários... espero que os portugueses estejam preparados para isto... mas uma recessão do calibre desta, nem em 1929... :((
ResponderEliminarAinda bem que explica Helena...Por favor insista, insista, insista até toda a gente perceber que a "terra queimada não interessa a ninguém"...
ResponderEliminarUma coisa é brincar e levar a coisa com o sentido de humor do "era uma vez" que muito aprecio, outra é ansiar pelo terramoto.Que confusão vai no bosque.
Deus nos valha.
Pois pelo pecador padece o justo e é bom que se vão habituando. Como aqui diz estamos a adiar o inevitável... É o "toca a todos a que isto vai dar"... A terra queimada já existe. É o preço de "deixarmos" o Mundo ser governado por meia dúzia. São eles que decidem e como disse Churchil, não há maior perigo. A confusão não é nos bosques... é no Mundo! O Mundo do medo...
ResponderEliminarTenho esperança que a Europa se comporte, se humanize e não pense apenas nos mercados financeiros.
ResponderEliminarDepois da Guerra...aconteceu.
Porque não,. antes que tudo se complique?
É que a médio prazo vão surgir problemas. Onde não há pão...
Bem,já me ri com vontade com a poesia irónica de era uma vez
Vamos ter calma e fé, ficando atentos.
ResponderEliminarA Sra Merkl quer ser dona desta Europa que é de tantos( mas só dois é que decidem), quer destruir-lhes a economia, acusou sem provas Espanha, e em Espanha não se comeram pepinos? Não há registo de casos. Depois outros legumes de França, pois bem, França ataca com os hamburgers da Alemanha. Nestes jogos sujos os prejudicados são sempre os mesmos.
Eu bem digo que isto não vai parar... Cohn Bendit disse o que disse, no filme que está no post posterior, há já um ano e não tomam as medidas necessárias!!!
ResponderEliminarJuncker avisa: falência da Grécia infecta Portugal
Crise da dívida grega pode espalhar-se para pelo menos cinco países europeus
A falência helénica pode ser «contagiosa para Portugal e para a Irlanda, e depois também para a Bélgica e Itália por causa das suas dívidas elevadas, mesmo antes de Espanha», disse Jean-Claude Juncker ao jornal alemão Sueddeutsche Zeitung, segundo a Associated Press.
«Estamos a brincar com o fogo», escreve o jornal.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/juncker-grecia-crise-da-divida-portugal-falencia-agencia-financeira/1261202-1730.html