Uma delas é Katia Guerreiro. Foi simpatia imediata. Talvez, quem sabe, porque o meu mestre nestas coisas do fado é o João Braga - que me ensinou quase tudo o que sei - foi o seu padrinho. Mas ela tem uma história de vida curiosa. Que nem todos conhecem e que eu vou contar, nesta fase em que me ando a ensaiar nas biografias...
Nasceu na África do Sul e cresceu nos Açores, onde aos 15 anos iniciou o seu percurso musical no Rancho Folclórico de Santa Cecília. Mas também quer ser médica. Por isso, Lisboa será o destino seguinte. O sonho torna-se realidade em 2000, findo o curso de Medicina. Só que a outra paixão, a da música, manteve-se viva durante os anos académicos, em que foi vocalista da banda rock "Os Charruas". Que escolher? Ou melhor, como escolher ? Às vezes a vida responde por nós.
Assim, em Outubro desse ano, num concerto de homenagem a Amália Rodrigues, no Coliseu de Lisboa, o encanto que o seu canto provocou, irá determinar a sua carreira como cantora de Fado. Que se vai desenrolar depressa.
O ano de 2005 ficará marcado pelo convite de Martinho da Vila para gravar, em dueto, uma das faixas do seu disco Brasilatinidade. E, ainda pelo lançamento no mercado do seu terceiro dico, Tudo ou Nada, com poemas de Vinicius de Moraes, Sophia de Mello Breyner e António Lobo Antunes, entre outros. Bernardo Sassetti far-lhe-á companhia na faixa “Minha Senhora das Dores”.
Em 2006 o ano é cheio. Grava com Ney Matogrosso, Menina do Alto da Serra e Lábios de Mel, recebe o prémio Personalidade Feminina 2005, disputado pelos grandes do panorama musical português e é nomeada Membro do Parlamento Europeu da Cultura, pela sua persistente defesa da identidade cultural de cada estado membro da União Europeia.
Em Maio de 2010 Katia recebe o prémio de "Melhor Intérprete" da Fundação Amália Rodrigues, que atribui anualmente os Prémios Amália.
Assim, em Outubro desse ano, num concerto de homenagem a Amália Rodrigues, no Coliseu de Lisboa, o encanto que o seu canto provocou, irá determinar a sua carreira como cantora de Fado. Que se vai desenrolar depressa.
O ano de 2005 ficará marcado pelo convite de Martinho da Vila para gravar, em dueto, uma das faixas do seu disco Brasilatinidade. E, ainda pelo lançamento no mercado do seu terceiro dico, Tudo ou Nada, com poemas de Vinicius de Moraes, Sophia de Mello Breyner e António Lobo Antunes, entre outros. Bernardo Sassetti far-lhe-á companhia na faixa “Minha Senhora das Dores”.
Em 2006 o ano é cheio. Grava com Ney Matogrosso, Menina do Alto da Serra e Lábios de Mel, recebe o prémio Personalidade Feminina 2005, disputado pelos grandes do panorama musical português e é nomeada Membro do Parlamento Europeu da Cultura, pela sua persistente defesa da identidade cultural de cada estado membro da União Europeia.
Em Maio de 2010 Katia recebe o prémio de "Melhor Intérprete" da Fundação Amália Rodrigues, que atribui anualmente os Prémios Amália.
Os seus dez anos de carreira artística vão ser celebrados neste sábado no Coliseu e no próximo dia 16 no Alhambra em Paris. No primeiro lá estarei. No segundo, quem sabe?
HSC
Uma excelente voz, que muito admiro. E uma simpatia de pessoa!
ResponderEliminarFez bem em menciona-la neste seu Blogue.
P.Rufino
E linda, que é.
ResponderEliminar:)
E tem uma tia em Chaves...
ResponderEliminarCom idêntico sorriso franco e aberto...
Isabel Seixas
Bela voz, mulher de talentos, mérito reconhecido, cá e noutras paragens, onde leva a sua alma lusitana.
ResponderEliminarE a biografia aqui apresentada faz jus à sua carreira. Gostei muito das suas impressões acerca da jovem fadista. Bem-haja!