quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Alguém se Candidata?



Ser parlamentar na Suécia é, como pode deduzir-se do vídeo publicado, um verdadeiro serviço cívico. Sem qualquer tipo de mordomias ou privilégios. Mais, quando se olha a forma como estes deputados vivem e exercem as suas funções, dá vontade de perguntar:"E se fosse cá, quantos candidatos teríamos?".

Algum dos representantes da Nação que falam da crise, do alto das cadeiras em que se encontram sentados em S. Bento, teria coragem de passar a viver com este estilo?
E as viagenzinhas à custa do erário público? E os assessores? E as secretárias? E as despesas de representação?

Ah! Claro, nem mais. A diferença está em que a Suécia é um país pobre e Portugal é um país rico. Esqueço-me sempre disto...

HSC

7 comentários:

  1. Por cá já não havia parlamento. Talvez funcionasse tipo serviço militar obrigatório e então tinhamos o serviço parlamentar obrigatório.

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  2. Cara Dra. HSC, em boa hora divulgou e comentou este vídeo.Que lição de civismo!
    De facto, este é um modelo a seguir, mas em terras lusas os políticos e governantes só importam o que lhes convém.
    É por estas e por outras que admiro os povos nórdicos.

    PS: Aproveito para a felicitar pelo crescente n.º de seguidores no Fio de Prumo. Já não falta tudo para o redondinho 400!
    ZMS

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  3. Quando em 2003, estive em Copenhaga, o guia que nos acompanhou, argentino mas falando português na perfeição, dizia-nos, frente ao edificio do Parlamento, que lá não era como em Portugal. Lá, só o 1º ministro e o ministro das finanças tinham direito a automovel. Todos os outros utilizavam os transportes publicos ou os seus prórios automóveis e BICICLETAS.
    O gabinete do n/ 1º tem quantos motoristas? 10? 12? 14?
    Para quê comentários?
    Helena (Lisboa)

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  4. Já conhecia o video.É daqueles que circulam por aí nos mails. Muitos dos nossos políticos sem escrúpulos, de certeza que também o conhecem...
    Isabel

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  5. e os automóveis?
    e os motoristas?
    e as reformas?

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  6. Isabel
    Nem sequer falo de políticos sem escrúpulos. Falo de políticos normais.
    Aqui o salário não é o problema. Há-os mais bem pagos. O problema é a forma de encarar um serviço cívico. As mordomias e os privilégios é que me chocam. Porque só vai para a política quem quer. E, entre nós, também, quem pode...

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  7. Ora aí está! HSC tocou no ponto essencial: "o problema é a forma de encarar um serviço cívico"! Nem mais!
    P.Rufino

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