Em abono da verdade e excepto para quatro - Àustria, Inglaterra, Suiça e Malta -, tudo o resto teve um mau ano para os ganhos de riqueza, porque ou perderam ou estabilizaram esses ganhos.
O nosso país mantém-se, assim, no nono lugar dos países mais pobres da UE, comparando-se agora a Malta, cuja posição de 2008 para 2009 melhorou dois pontos. Não é, de facto, comparação que nos ilustre...
O mais rico é o Luxemburgo com 268% da média europeia, apesar da perda relativamente ao ano anterior de oito posições. Depois dele vem a Irlanda e a Holanda com 130%.
Um facto curioso é o da Espanha, que apesar da crise, alinha com a média da União, com um PIB de 102% por cabeça. A Roménia e a Bulgária ocupam o fim da linha com 45% e 41% respectivamente.
Como já disse em post anterior, os indicadores valem o que valem. Mas são ferramentas de trabalho que servem para nortear medidas governativas. E, como cada vez mais, infelizmente, o governo de Portugal está nas mãos de Bruxelas, e estes dados são de um organismo da sua competência, a nossa individualidade, parece, só se mantém no futebol...
Triste destino este nosso. Antes, demos mundo ao mundo. Agora, estendemos a mão à Europa!
HSC
Porque será que a Eurostat se limita a produzir números e não os compara a outros indicadores?
ResponderEliminarComo por exemplo, com o do leque salarial e este com o da produtividade.
Os portugueses são produtivos no mundo, por cá estão na cauda da EU, será uma consequência da classe trabalhadora ou dirigente? Dirão alguns é culpa da nossa legislação.
Não acredito que a maioria dos patrões mantenham trabalhadores que não sejam produtivos.
No sector público todos sabemos como é, tem de existir um lugarzinho para os amigos, logo…
Mas por cá continuamos como os burros cada um na sua, quando será que vamos aprender que para comermos a erva mais viçosa temos de trilhar na mesma direcção.
Um abraço
Ao que me parece,quando demos mundo ao mundo, nunca foi na direcção da Europa.
ResponderEliminarSegundo, reza a história, a direcção foi outra. No sentido da África, Índia e Brazil. Pelo mar a fora, lá contornámos o Cabo das Tormentas, e demos mundo ao mundo.
Mas também é verdade, que muito ganhámos e muito perdemos. Sempre tivemos a mania das grandezas.
Provavelmente, andamos na direcção errada, daí que estejamos em rota de colisão.
Saudações