Com efeito, a citada alteração levou a que o rating da Moody's para aquele país descesse e que a taxa praticada para a dívida helénica a dois anos, ultrapassasse a barreira dos 11%.
O risco de não cobrir os 8,5 mil milhões de euros de dívida que se vencem a 19 de Maio, levou a Grécia a activar o pedido de assistência e a contestação social a subir de tom nas suas ruas.
Entretanto Portugal, apesar do Eurostat ter validado as nossas contas entre 2006 e 2009 sofre, por contágio, o efeito da pressão nos mercados que se agrava para o nosso lado, com o receio de um eventual incumprimento por parte das autoridades portuguesas.
Enfim, o que já era mau tem tendência a piorar, e é difícil possuir algum otimismo face ao permanente sobressalto em que o governo de Papandreou nos coloca!
HSC
Segundo o último “Economist”, a nossa - de Portugal - situação económica e financeira não é (ainda) semelhante, em gravidade, à da Grécia. Aparentemente, por se terem tomado, ou decidido tomar, as “medidas necessárias” a combater o “estado das coisas” por cá. Boa vontade? Miopia? Benevolência? Ou simplesmente a constatação de que, por muito mal que nos encontremos, estamos ainda longe de resvalar para uma crise semelhante aquela que os nossos parceiros gregos da UE vivem?
ResponderEliminarP.Rufino
Ao ler hoje o caderno Economie do Le Figaro deparei com este titulo : "Loin d'être rassurés, les marchés s'attaquent au Portugal".
ResponderEliminar"La Bourse de Lisbonne a perdu 3,17%. L'État portugais a vu hier son taux d'intérêt à dix ans grimper à 5,2% "(era de 4,15 % hà três semanas).
Os ventos de este nao trazem nada de bom...e apesar do nosso Ministro dos Negocios Estrangeiros (Luis Amado) explicar que Portugal nao se encontra numa situaçao tao critica quanto a Grécia; com um déficit de 9,4 % do PIB em 2009, Portugal "aparece" como o segundo alvo potencial dos mercados apos a Grécia.
Ou muito me engano ou corremos grandes riscos de nos "vermos gregos" num futuro proximo...
A crise grega é apenas a ponta do iceberg.
ResponderEliminarDepois da Grecia, os europeus vão saber os meandros da crise economica.
Portugal é o proximo