Como era de prever o nosso PEC foi considerado insuficiente por Bruxelas. Todos os economistas não arregimentados nos espartilhos partidários o disseram. Mas por cá o governo prefere trabalhar em cenários irreais de crescimento da economia porque não é capaz de dizer a verdade aos portugueses. E essa verdade é só uma:
gastamos demais e produzimos pouco. Tanto, que se não fossem as contas serem feitas de forma falaciosa, o nosso endividamento ultrapassaria a riqueza nacional. E, como ontém comentava muito bem Graça Franco, directora da Rádio Renascença, os países não fecham...mas ficam à mercê de convulsões várias, que não serão melhores.
O caso da Grécia, a quem a Alemanha, apesar de impôr as suas regras, ainda acudiu, não vai repetir-se. Porque se teme, para já, o que possa acontecer a Espanha, que está na calha de uma situação dificílima, sendo como é, uma economia importante da Europa.
A Irlanda soube falar verdade e, ao impôr pesadas medidas, está a vencer as dificuldades. A Grécia mentiu descaradamente mas está a ser ajudada, agora que fala verdade.
E nós? Quando é que alguém deste governo nos fala da nossa realidade sem fantasias e sem chamar nomes àqueles que têm a coragem de dizer que o rei vai nú? Quando?
HSC
As prioridades de quem está no Poder em Portugal nunca é o melhor para o País/Povo...
ResponderEliminarPor isso a resposta à sua pergunta é NUNCA...
Aqueles que sabem a Realidade miserável serão possivelmente os que melhor suportarão as dificuldades graves que por aí vêem.
Confesso que tinha dúvidas e alguma esperança.
ResponderEliminarMas, parece-me agora inadiável uma realidade que nos deve ser dita e rumo, o objectivo, o comando, o conselho, enfim falem connosco e digam a estrada a seguir.
Mãos á obra!
Por favor não continuem a camuflar !
Isto preocupa-me bolas!!
HAja coragem.
Que dificuldades podemos esperar?
Qual é verdadeiramente a nossa situação?
Em que medida vamos sentir na pele e no dia a dia estas amarguras?
A. Malheiro
Cara Helena: Não sou economista. Penso que o que se passa em Portugal é atávico (agora diz-se genético). Até o Brasil, com o Lula, recuperou. O real está em alta, o Brasil fabrica "ab initio" aviões Embraer, comprados pela Air France, pela B. Airways, por companhias americanas e pela Portugália/Tap, mas aqui não se produz a ponta de... My French says it all, pardon me. Porém não me parece que seja a culpa deste ou daquele Governo. É, realmente, atávico, doentio. Sofremos de uma doença grave: " se ele faz, por que motivo não devia fazer o mesmo?". I call this a disease! Raúl.
ResponderEliminarRaúl
ResponderEliminarGenético não será, com certeza, porque no passado demos mundo ao mundo. Alargamos territórios, comerciámos muito e, sendo pequenos, soubemos tornar-nos grandes. O problema é que deixámos de saber ou passámos a preferir outro tipo de vida: trabalhar pouco e gastar mais do que temos. Foi, aliás, para isso que nasceu o maldito "cartão de crédito"...
Maldito para a maioria, bendito para os banqueiros...
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