Mas interessa-me uma passagem discreta do discurso que, de certo, ninguém vai referir e que menciona o papel que a banca no futuro "tem" que ter. O da sua obrigação social. Isso mesmo.
Esta crise começou com eles. Os seus lucros não diminuiram. Até aumentaram. É a vez de se lhes exigir que cumpram, por uma vez, a sua função em prol de todos nós .
E que, em lugar de se virem pedir mais sacrifícios - incomportáveis e asfixiantes -, aos contribuintes se "imponha" às instituições de crédito que saldem a sua dívida para com a sociedade que neles confiou. Retribuindo. Repartindo. Resolvendo. Facilitando. Enfim, compensando todos daquilo que cada um nos ajudou a perder: a confiança.
É tempo do governo começar a pensar no modo de o conseguir. E de o fazer cumprir. Sem demoras.
HSC
Do elephants ever forget? Mind you, Helena, I do do like them as animals! Raúl.
ResponderEliminar'Never gonna happen'.
ResponderEliminarViu-se a postura das instiutições americanas que, após causarem aquele colapso com consequências mundiais, já se permitiram alocuptar com bojudos lucros para o topo.
Para esses, há sempre.
Para os cá de baixo, um chorrilho de ameaças, quando não a execução das mesmas.
'Isto agora pia fino'.
Não há santos, nesses lugares.
Eles pavoneiam-se por aí, escrevem, falarm na televisão, sempre arrogantes, sempre desdenhosos, sempre intocáveis.
Às vezes acredito que esta gente crê que leva a fortuna no sudário, quando chegar a hora deles.
Entrementes, passamos menos bem, sobretudo com a injustiça.
E com a falsidade.
Com o desvio às boas leis, não tanto dos homens, mas sobretudo de Deus.
..em adenda..., por isso, Milady (e por tantos outros 'crimes') é que quando se descobre um universo onde os valores são deslumbrantes, como que renovados e 'verdadeiros', uma pessoa encanta-se...
ResponderEliminarE muda-se para lá 'de armas e bagagens' (sobretudo emocionais).
E quer muito 'viver' ali.
E não dorme sem ouvir mais um bocadinho da história, recordar os nobres sentimentos, iludir-se um niquinho neste deserto que nos rodeia.
Também pode ser um aespécie de terapia.
Baratinha e inócua.
'Capiscce' darlinguíssima?
I know that you do...
Abreijosssssssssss...
Cheira inelutavelmente a aumento dos impostos sobre a banca. Que inelutavelmente irá cair sobre os clientes da banca. Que inelutavelmente irá cair sobre a economia nacional. Que inelutavelmente irá abrir mais poros de pobreza ... a não ser que se faça com subtileza ... da parte da banca, da parte dos banqueiros, como que percebendo que a continuação da orgia capital os terá como os últimos seres vivos ... os orgulhosamente ricos num deserto sem gente, num bilhete postal!
ResponderEliminarDia 31, cinco da tarde, véspera de ano novo, avenidas novas, desprovidas de gente, de carros, estacionamentos vazios em banda, tarde de tolerância, a minha primeira e intolerante multa, por falta de moedinha na maquininha, logo eu cidadão exemplar, prosélito do cumprimento como manda o bom comportamento, a razão de boa cidadania, a ética do dever e da obrigação, a civilidade por caminho. Esquecimento, distracção, zanga por penalização de um anjo do cumprimento. Atacar a banca ou as dispiciendas Emel'es e outras tantas EM'es e EP'es, dispiciendas, improdutivas e inconsequentes, dos salários administradores obscenos, dos assessores, dos importadores de máquinas a crédito de implicações nas balanças, ralações, dos ceguinhos que agradecem - impoluta infâmia a do seu uso - dos reprodutores de uma economia vazia, intransaccionável, parasitária, das empresas que produzem, que "consequentam", que não criam emprego obsceno, perdulário, irritantemente criador de mortalhas de novas e transaccionáveis empresas amigas da balança comercial e da de pagamentos.
Bom ano de 2010, a todos os recibos verdes - porque não acabam, Deus meu? - a todos os desempregados, a todos os bancos alimentares e a todos os pobres e ... aguentem-se lá por 2010, sem explodir, sem implodir, sem rosnar, porque a vossa existência permite-nos a nossa, muito mais glamorosa, nós os da economia do controle, do chicote, do papel, do faz de conta, do estudo, da Teoria da escolha racional, da paternalidade, do papá Goriot, nós o que sabemos o que tu queres, tu que trabalhas, crias, produzes, exportas ... mas não te iludas, porque eu estarei aqui sempre ao teu lado, à espera do dízimo da minha superioridade, a pedir-te vassalagem, a dizimar-te, afinal ainda há muito pouco éramos fidalgos, de fidelidade, de feudalidade, de pagens, de alforrias, de obrigações e de direitos de cidade.
Bom ano de 2010! De novos impostos que cairão inelutavelmente no ... nosso regaço! São rosas, senhor, são rosas e espinhos de ... Portugal!
Será que os banqueiros portugueses têm o mínimo de decência para repor o mal que têm feito, a tantos mas tantos inocentes? A ver pelo BPP, não me parece.
ResponderEliminarPelo que cheguei à conclusão, no post "E cá vamos nós", eles vão comportar-se como portugueses, o cúmulo do egoísmo, quando se tem o poder na mão... infelizmente.
Também diga-se a verdade, o Presidente, é o pior português para dar o exemplo e ouvi dizer, que dá muito mais fruto, o exemplo do que a reprimenda.
Este Presidente é uma vergonha para o País... entre ele e o Berlusconi, venha o diabo e escolha, porque dá a sensação que ambos fizeram pacto com ele!
Por alguns instantes, nesta leitura, achei que estava falando do Brasil ...
ResponderEliminarPor que será que achei isso ?
Glauciane Carvalho
Rio de Janeiro - Brasil
Por exemplo, como já aqui referi antes, obrigando-a a pagar mais contributo fiscal e aumentando igualmente os descontos fiscais ds seus gestores.
ResponderEliminarP.Rufino
Apenas uma palavra para a excelência narrativa dos seus posts e para a qualidade dos comentários aos mesmos. Brilhante.
ResponderEliminarFada, Hi! (Just a little American touch, LOL!)
ResponderEliminarNão acrescento nem mais uma só palavra. A Fada do bosque disse. Presidente? Sabe, quem andou de pé descalço, infelizmente, em vez de ser grande, fica ainda menor. Ah, ó grande C. C. Branco (um liberal): " não vá o sapateiro além do sapato", Raúl.
Glauciane
ResponderEliminarPorque temos alguns males comuns. Infelizmente!
P. Rufino não só apoio veemente, como já aqui tenho dito que fazer bem é obrigação; fazer mal é que merece penalização. Grande, sobretudo quando for o cidadão confiante, o prejudicado.
Luis Bento bem haja pelas suas palavras. Por mim e pelo rol, excelente, de atentos seguidores. Na net é um verdadeiro privilégio!
Hi Raúl! :) "a little american touch" eheheheh... gostei dessa! LOL!
ResponderEliminarOu como diz o velho ditado que assenta muito bem ao Pesidente:
"Nunca sirvas a quem serviu e nunca peças a quem pediu", porque será?!
Ou então a frase de Voltaire "É perigo ter razão quando os governantes estão equivocados"... penso que neste caso, todos temos razão.
Araço. :)
Fada:
ResponderEliminarTotalmente consigo!
Bye now (a little English touch this time...)
Raúl
Olá Helena,
ResponderEliminarGosto do que escreve,como escreve e sempre que dá entrevistas na televisão procuro vê-la.
Um beijinho de Muito Bom 2010.
Obrigada Raúl! :)
ResponderEliminarAu revoir Raúl (Un brin de français pour faire la diférence...) et merci. :)
Raúl, cá estou eu de novo. Perdoe-me a ousadia, Helena, de usar a sua caixa, mas no blogue do Raúl, não posso comentar...
ResponderEliminarFui ver os seus posts e estão o máximo!
Especialmente o tabagismo e a mensagem subliminar por trás de cada foto! :))
Terminando com o Obama a fumar e os feitos de guerra americanos, clicando na foto! GENIAL! :))
Desculpe-me, Helena, mas se me der licença, gostaria de perguntar à Fada por que motivo não pode comentar no meu Blog? Por ser do Sapo? É só increver-se... E muito obrigado pelos elogios, Fada! J'ai aussi adoré "le brin de français". À plus tard. Raúl.
ResponderEliminarMuito obrigado, Helena, e desculpe também a ousadia.
Raúl.
Raúl, Está mesmo ruím para me inscrever... mas hei-de conseguir...
ResponderEliminarEntretanto o meu francês tem erro... différence, só notei quando li o comentário. :))
À plus tard, Raúl.
Helena, por favor desculpe... que ousadia...