É um filme lindíssimo. Morgan Freeman tem o papel da vida dele e a sua interpretação impressiona.
Quando vemos o cafre em que aquele homem passou 27 anos da sua existência e assistimos ao seu discurso de tolerância e de perdão, é impossível não nos sentirmos envergonhados por tal ter podido acontecer no seculo XX.
Eastwood não tem medo das palavras. Nem do que elas representam. E usa as imagens para tornar aquelas mais claras ou mais chocantes. A história serve para vitoriar Mandiba - o nome pelo qual os amigos tratavam o Presidente -, mas também para chamar a atenção de todos nós, para as diversas formas que o racismo pode revestir. E serve, também, para recordar o poema de William Henley, que dá título ao filme, e que eu não resisto a reproduzir:
Out of the night that covers me
Black as the pit from pole to pole
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul
In the fell clutch of circumstance
I have not vinced nor cried aloud
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed
Beyond these place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid
It matters not how strait the gate
How charged with punishements the scroll
I am the master of my fate
I am the captain of my soul
Foi este poema e, sobretudo as duas últimas estrofes, que deram força a Mandela sempre que o desespero se apossava dele!
HSC
Eastwood não tem medo das palavras. Nem do que elas representam. E usa as imagens para tornar aquelas mais claras ou mais chocantes. A história serve para vitoriar Mandiba - o nome pelo qual os amigos tratavam o Presidente -, mas também para chamar a atenção de todos nós, para as diversas formas que o racismo pode revestir. E serve, também, para recordar o poema de William Henley, que dá título ao filme, e que eu não resisto a reproduzir:
Out of the night that covers me
Black as the pit from pole to pole
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul
In the fell clutch of circumstance
I have not vinced nor cried aloud
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed
Beyond these place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid
It matters not how strait the gate
How charged with punishements the scroll
I am the master of my fate
I am the captain of my soul
Foi este poema e, sobretudo as duas últimas estrofes, que deram força a Mandela sempre que o desespero se apossava dele!
HSC
Fomos ao cinema assistir ao mesmo filme, mas vimos de facto o mesmo filme. Concordo com tudo o que escreveu.
ResponderEliminarTambém ontem fui ver este magnífico filme.
ResponderEliminarAtravés da força serena de Mandela (magistralmente interpretado por Morgan Freeman) percebemos que é possível muito mais quando de nós esperam pouco.
Sem dúvida, um dos GRANDES filmes de 2010.
Estes dois mestres (Clint Eastwood e Morgan Freeman) já nos habituaram a um nível de excelência.
ResponderEliminarFui ver o filme ontem, cheia de expectativas, e saí da sala de cinema emocionada e rendida.
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