quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O outro lado da questão

Os dados recentemente publicados pelo Ministério do Trabalho sobre o desemprego são preocupantes. Pelo montante alcançado mas também por um outro aspecto de que não costumamos falar mas também lhe está associado.
É que em Portugal os últimos elementos estatísticos disponíveis - fim de 2007 - revelam que cerca de 23% dos nossos empresários tem apenas a primeira classe e 20% dos empregadores tem, maxime, o terceiro ciclo do ensino básico, ou seja o antigo 9º ano de escolaridade obrigatória.
O retrato é semelhante se olharmos para a restante população activa. Nos trabalhadores cerca de 22% tem a primeira classe e são também 22% aqueles que acabaram a escolaridade obrigatória. Com qualificações tão baixas de um lado e do outro do binómio empresarial, como esperar inovação, sucesso, empreendorismo?
Vale a pena pensar no que escondem estes números e atacar o mal pela raíz. Ninguém nasce empresário. Tornamo-nos, isso sim, empresários.
Sem habilitações e com baixas qualificações que margem de manobra nos resta? Apenas a de reinventar a formação de base que não possuímos e fazer dela um objectivo pessoal, empresarial e nacional. O resto, vem por acréscimo e dispensa demagogia.

H.S.C

14 comentários:

  1. A isto chama-se "meter o dedo na ferida".
    Saudações.

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  2. "Visualizei" os nossos marinheiros, há 500 anos atrás a olhar para uma casca de noz e pensar:- seja por um bem maior, entremos e comecemos a remar, que a algum lado havemos de chegar. É preciso é ter Fé.
    Garanto que foi a imagem que se desenhou na minha mente. O português está condenado a ficar esquecido pelos Senhores.
    Da da mesma forma, no dia de hoje se vê um abandono por parte do Estado em relação ao povo. Só que há 500 anos, havia um fim em "vista" e o empreendedorismo, do senhor juntamente com as necessidades do povo que não eram poucas, condicionou esse feito que foram os Descobrimentos.
    Hoje em dia por muito empreendedores que sejam as pessoas do povo, estão bastante limitadas na parte da Educação, o que se não admite neste século.
    Mas como a sociedade continua dividida em castas, neste rectângulo à beira mar plantado, como vê, há que ter fé e muita!
    Entretanto os grandes, engolem os pequenos e realmente ainda mais difícil se torna ter essa fé.
    Entretanto e desviando-me um pouco da questão, Thomas Jefferson afirmou: -"Se uma Nação deseja ser livre e ignorante ao mesmo tempo, espera o que nunca será". Infelizmente, penso que por não sabermos o que é uma Democracia, nunca fomos livres... apenas posso constatar isso. Noto o esforço que os pais da classe média fazem para pagar a faculdade, os alunos protestam novamente, os valores baixos das bolsas concedidas e ainda as propinas. Eu sei o que é essa dificuldade. Os alunos não podem perder a bolsa, muitos trabalham em part-time, para não sobrecarregar os pais. Estão muitos a desistir no 12º ano, porque apesar das médias não têm dinheiro para continuar. Outros tomam remédios perigosos para conseguir aguentar o peso do que estão a gastar aos pais e afundam-se em drogas, para o Alzheimer, para Parkinson, outras drogas vendidas na net, para a memória, dizem, mas isto está a ficar muito perigoso!... há uns anos era mais fácil o acesso á Educação. Só consigo pensar que não somos livres e que vivemos num feudo com castas, novamente. Acredito que esses empreendedores "self made man" ou quase, têm um empreendedorismo enorme, uma característica muito boa, heróica quase... imagine com a mesma instrução que um sueco ou norueguês... o País ía de vento em popa. Mas cá existe quem impeça, a valorização pessoal a todo o custo e vai piorar. Seremos sempre escravos.
    Entretanto nem tudo é mau. Temos o exemplo do Comendador Nabeiro dos cafés Delta, que mostra que quando se quer muito se pode ter... Infelizmente, hoje em dia os Valores são outros e fica um exemplo difícil de seguir.

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  3. Muito obrigada pelo comentário feito em texto por mim enviado para o Blog do Dr. Seixas da Costa. Acontece que, depois da leitura de " O outro lado da questão ", minha bandeirinha continuará dobrada em 4. Não vêm boas notícias de meu país ...:(

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  4. O que é realmente pena é que quem tem habilitações se tenha acolitado à sombra do chapéu de chuva do Estado, numa postura de mais e melhor emprego.

    Como nem sempre se pode estar completamente de acordo, pois a nossa visão depende do nosso centramento no mundo, tenho mais consideração pelo pequeno empresário que mesmo sem habilitações formais se fez de empregado a empregador, fazendo-se ao mundo fora do cómodo Estado.

    Com sete anos de universidade, não sei mais se o nosso défice é, apenas e grandemente, um défice de formação ao nível de quem trabalha se um défice de ética e prontidão para quem achou in illo tempore que uma formação há séculos era um passaporte para a mesa do orçamento!

    Se este for o diagnóstico, a nossa solução parece simples e fácil. Abre-se mão de 200.000 ou 300.000 quadros da função pública e atire-se-os para o "inferno do trabalho" e do contexto empresarial, onde abundam os impostos e as taxas brutais para um país descentrado dos nossos competidores, para não falar da justiça, da bu(r)rocracia e todas as demais aleivosias que fazem do Estado o inimigo nº1 do desenvolvimento Português.

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  5. Não quiz falar, no meu post, de Nabeiro para que não dissessem que apenas referia o mais conhecido. Tenho a maior admiração por este empresário que começou do nada e, por isso, se contam inúmeras histórias sobre o arranque dos seus cafés. Mas Nabeiro está hoje rodeado de gestores altamente afinados nos quais inclui descendentes que já têm formação universitária. O que prova mais uma vez a sua "finesse".
    Além do mais, é um homem bom e que tem uma acção social digna de registo.
    Há outros felizmente. Mas não são a maioria e é dessa que se faz o desenvolvimento dum país.
    Não é necessário - nunca foi - ser engenheiro ou doutor. Mas é preciso ter formação básica. Acabaram com o ensino técnico porque todos queriam ser doutores. O resultado foi o que se viu. O preço horário de um electricista é superior ao de muitos professores. Logo, a preversão instalou-se.
    Há dias um canalizador por atravessar a rua que o separa da minha casa levou-me 20€ de deslocação e outo tanto pelos 15 minutos em que substituiu a borracha de uma torneira. Ponha-se mais o IVA e veja-se o total por um quarto de hora de trabalho qualificado!

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  6. O comentário de P-A.S. suscitou-me um outro, designadamento quanto ao primeiro &. Há muita gente com habilitações que não se acolitou à sombra do Estado. Ontem e hoje. E os que o fazem, ou fizeram, seguem carreiras diversas, magistratura, diplomacia, militares, polícias, além, naturalmente, dos quadros do Estado, do técnico ao assessor, etc. O que acontece é que “outros”, vindos do aparelho...da Política, “caiem” em lugares de destaque em empresas públicas, ou de participação do Estado, ou por vezes mesmo no Estado, para exercerem cargos de relevo, sem terem de “galgar” paulatinamente todos os degraus até chegarem a essas funções que desempenham, como sucede com todo o restante mundo de funcionários do Estado, incluindo as carreiras especiais. Aqui, “explica-se”, muitas das vezes essas responsabilidades com a designação de “confiança pessoal e política”, para esconder o compadrio e favoritismo político-pessoal - condenável. Não confundir pois. Por outro lado, a máquina do Estado precisa, efectivamente, de um bom número de pessoas para a fazer andar. Como seriam as Finanças, Agricultura, tribunais, correios, e tantos outros ministérios e organismos do Estado sem gente? É certo que, com o advento das novas tecnologias, o recurso aos computadores etc, se pode começar a reduzir o número de funcionários. Mas falar em 200, ou 300 mil é um exagero e disparate. E creia-me, haverá que reconhecer que a par de algumas situações em que a qualidade dos serviços de determinados departamentos e organismos do Estado não corresponde ao solicitado, outra, e julgo que uma maioria, funciona bem, ou, noutros casos, razoavelmente bem.
    Enfim, mas compreendo o desabafo.
    P.Rufino

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  7. Não posso aqui deixar de sublinhar, que somos um dos Países mais pobres da Europa, com um dos ensinos mais caros do Mundo, onde os miúdos, desde a pré escolar não têm qualidade de ensino nenhuma. São meros transportadores de peso enorme de livros e cadernos, para que se satisfaça a ganância das editoras, um lobbie, com imensas disciplinas, para empregar mais professores, outro lobbie e que chegam aos dezoito anos com a vaga idéia que nada andaram a fazer, senão a perder tempo. É tão díspar a aprendizagem até ao 12º ano, onde só contam as estatísticas, que os que conseguem entrar na Universidade, sentem um fosso quase intransponível. Confrontados mais tarde com a aprendizagem dos outros alunos europeus, só lhes resta ficar para trás. Em França, os livros passam para o aluno que vem a seguir... têm de se tornar responsáveis por eles e nunca os carregam para casa, pois os TPC, são feitos nas escolas, bem como outras actividades, para que possam partilhar tempo com a família.
    Se falam tanto nos maus tratos a crianças, como ouvi hoje na TSF, terei de salientar, que carregar 10 a 12 kg por dia de livros, em média 30% do seu peso, deveríamos pensar se não será tão violento como um miúdo que transporta blocos na construção civil! Todos os médicos dizem que é um crime, pois a coluna vertebral ainda não está completamente forte para carregar um peso desses, várias vezes ao dia. A minha filha tinha dias que chegava derreada, com os olhos cheios de lágrimas de dores nas costas... foi sempre a piorar.
    Isso sim é escravatura! Helena, desculpe o desabafo.

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  8. Excelente e muito oportuno este último comentário da autora deste Blogue!
    P.Rufino

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  9. Helena essa medida de acabar com o ensino técnico, foi a pior após o 25 de Abril... é que nem todos nascem para serem doutores. A especulação realmente torna-se terrível. Um trabalho qualificado desses, mesmo pago e muito bem pago, é muito difícil de arranjar, aqui por estas bandas.

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  10. Cara Helena
    Quanto ao todos quererem ser doutores, não concordo. Ainda me lembro, de entrar com 10 anos para a Escola Técnica e Comercial de Famalicão, um colosso em condições neste tipo de ensino. Oficinas grandiosas, museu da escola, no campo da educação física, desde ténis até á ginástica e esgrima, premiavam os alunos melhores em cada área, quando se deu o 25 de Abril. No ano seguinte estava enfiada num pré fabricado, com disciplinas que nem sequer me encorajavam a estudar. Como eu, mais 1500 alunos, já na altura!
    Hoje essa escola técnica é um liceu como todos os outros, ficaram apenas as grandiosas infraestruturas, tendo estado fechada muitos anos, por simbolizar o Estado Novo. Sempre gostei de trabalhar com máquinas e nunca mais tive hipótese de ter uma instrução qualificada, nesse sentido, não tinha onde. As irmãs nem sequer notaram, pois escolheram o ensino superior.
    Mas digo-lhe que sofri muito. Não me adaptava a este tipo de ensino e muito menos condições.

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  11. Estimada Fada estamos as duas a dizer o mesmo. Nem todos nascemos para doutores, de facto. E isso não quer dizer que sejamos menos que os que o são. "Fazer de todos doutores e desqualificar o que deve ser qualificado é que está mal. Em que é que um piloto é menos que um médico? Um contabilista menos que um economista? Porquê?
    O que diferencia é a competência com que desempenhamos as funções. Não, por norma, as funções!
    O ensino técnico é indispensável. Acabar com ele foi um luxo que saíu muito caro: temos maus doutores e precisamos de bons electrecistas e canalizadores.

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  12. P.Rufino

    Faço minhas as palavras da Helena. Estamos todos a falar do mesmo.Pelo menos aqueles que aqui estão e que tem apenas como visão um país que tem tudo para ser melhor, afastado que fosse a ganância de alguns e cultivada a percepção que há espaço para todos.
    Agradeço-lhe compreender o desabafo de quem já foi funcionário do Estado e por opção empreendedora de quem via demasiada gente a meio da manhã a ler matutinos, optou pelo sector por muitos, em todo o esplendor, chamado de "privado".
    Como P. Rufino faz lembrar, e bem, a generalização é a arma dos ignorantes, logo mea culpa se passei a imagem da generalização.
    Verdade que a captura do Estado pelas miríades dos novos gestores de cartão da coisa pública, agudizou a imagem e a motivação pública e misturou gente pública com gente da coisa pública.E é essa terrível simbiose que nos faz por vezes pensar que só uma mastectotomia radical nos fará limpar o espaço público.

    A resolução desta equação não se resolve em guerrilhas privado – público ou público - privadas, mas na assunção da agilização do Estado e do trabalho do Estado para a simplificação, felicidade, motivação dos privados e públicos para a criação do "transaccionável" e de um retorno à ética do trabalho versus emprego, despartidarização e mérito na função pública ... ah, e deixe-me terminar por concordar com a Helena: nem todos nasceram para doutores e aliás, como não sou médico, também não o sou, até porque não nasci com esse nome próprio reverente.

    Persegui apenas na minha diária ignorância a douta satisfação de afastá-la todos os dias e ficarei feliz e satisfeito quando tiver um país de licenciados canalizadores, pedreiros … formados não na escola da vida, mas em escolas - não superiores - mas ditas de superior tecnologia, e engenheiros de fato macaco na mão a pedirem meças ao mestre de obra, e a esses também não chamarei como hoje de doutos, nesta às vezes provinciana terra de doutores, mas apenas aos que me cobrarem 40 Euros por um magnífico serviço, sem se esquecerem de acrescentar o IVA - aí já pela agilização da função pública que nos entrará mais pelo monitor do que pela repartição, de um IVA normal máximo de 5% (mas isto será sempre pedir demais, enquanto os exclusivos profissionais da política devorarem mais do orçamento do que a sua massa corporal precisa e metaboliza)- a frase ficou demasiado extensa e desprovida de retorno ao fôlego, mas fica como uma vénia ao mestre serralheiro Saramago.
    Assim para Portugal só há uma solução: tornar-se um país exigente, educado, igual, descomplexado,desconflituoso, participado, de sentido comunitário e desinfectado de gente … oculta.

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  13. Caríssima Helena,

    Desde já me apresento sou Jose Torres,35 anos, Profissão: Eng.º Agrónomo - trabalho em Paisagismo - Espaços Verdes - Criei esta empresa após o curso: www.agroverde-naturcampo.com
    Sou seu admirador pela pessoa que é!...É uma delicia ouvi-la na Rádio, televisão, escrita, etc... Precisamos de Muitas "Helenas Sacadura Cabral" neste país para sermos "ALGUEM" à beira mar plantado.

    Relativamente a este assunto de sermos todos Eng.s e Dr.s é uma grande fachada ou seja hoje há muito pouco conhecimento real/prático das matérias por alguns dos referidos. Muitas vezes fico "parvo" como se usa o Título de Dr. e Eng. apenas para se sentir superior (Eu é que mando!...muitas vezes sem saberem o q mandam!..Pura estupidez!...falta de humildade, sinto isso com colegas, principalmente quando lidamos com organismos públicos "Camaras, Institutos, etc...) existe alguma ou melhor muita falta de experiência/conhecimento prático de gente formada superiormente. Vejo todos os dias isto! E claro essas pessoas sabem que o lugar é seguro, foram lá parar sabe-se lá como, e nós Profissionais Liberais, Empreendedores, que geramos emprego, microeconomia, arriscamos, tentamos tambem fazer algo, é que temos que lutar (pagar impostos, licenças, etc...) para seus belos ordenados!...Alguns ganham de mais para o que sabem e fazem!porque não lutam por nada, por exemplo: se houver uma vistoria marcada e suas excelencias não tiverem carro à disposição não se preocupam em arranjar e não aparecem!...E nós perdemos um, dois, três, dias e não tratamos do asunto, recepção dos trabalhos, etc... É uma IMPRODUTIVIDADE! Estou a fugir ao tema mas está relacionado com a falta de exigencia, empenho, responsabilidade, que vem do ensino!
    Este facilitismo agora em se fazer o 9º ano e 12º ano nos Centro Novas Opurtunidades e se tirar uma licenciatura com a maior das ignorancias em muitas matérias é inaceitável e não nos leva a lado nenhum, apenas estatística e Ignorância de um povo!

    No meu caso quando no 9º ano continuei com o sonho de ser eng. agrónomo (tambem creci no meio, adorava os tractores, campo, etc...) segui para a Escola Técnica Agrária de Ponte de Lima e fiz o 12ºano que foi exigente e me custou a fazer(fiquei com conhecimento Técnico p trabalhar)em Agro-Pecuária, segui para a Universidade Vila Real - UTAD-Curso Licenciatura em Eng.ª Agrónoma, e digo, um ensino de muita qualidade na área das Agronomias, mas exigente, Ensino Teórico, muito prático, sempre me interessei muito no conhecimento extra curricular, congressos, conferencias, fiz um pequeno Estágio (Working Camp)a meio do curso na Alemanha. Isto sempre a pensar em alargar horizontes, aumentar a possibilidade de oportunidades pós Curso.
    Porque quem se fechar apenas no curso superior no Titulo de Dr. ou Eng. e não alargar horizontes dificilmente será bom profissional!
    Há outra coisa que quero referir, hoje um curso superior é uma "ferramenta para aprender"!
    TER HUMILDADE PARA APRENDER e vejo que sabe-se de tudo... sem nada se saber!

    Para terminar:
    Hoje por se ser DR. ou Eng. fica mal, é vergonha sujar as mãos, roupa, "meter as mãos na massa", mas só assim é que se tem conhecimento preciso como se faz e como se pode SER CHEFE PARA SE MANDAR FAZER sem SABER O QUE SE MANDA, e aqui reside a questão! Há muitos TEÓRICOS!...

    Deviamos ser como os Espanhois não ha Dr.s nem Eng.s é Tu cá Tu lá...e a competencia é que prevalece!

    Tem que se acabar com a mania que só se é gente se for Dr. ou Eng. pois tem a mesma dignidade que um Pedreiro, Trolha, Canalizador, Chapeiro,ec... mas atenção estes tambem tem que ser profissionais com conhecimento(e tambem ha falta destes profissionais) e aí é preciso fazer cursos profissionais bons que temos nos Centros de Formação Profissional! Porque a linguagem de um Eng para um técnico tambem é compreendida de melhor forma e consequente bom resultado!


    Um abraço... e um grande bem haja...


    Ps. Não quero com esta exposição dizer que não existem bons profissionais mas precisamos muitos mais e mais práticos.

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