( "Le Temps retrouvé" em gotaderantamplan.blogspot.com de 28/08/09)
O texto que reproduzo fala de uma época que vivi em moldes bastante semelhantes aos da sua autora. Tanto, que na fotografia que acompanha o post, estão alguns amigos comuns de ontem e de hoje. Como é o caso da Anica Duarte Silva, que continuo a reencontrar em casa do meu querido Nicolau Breyner.
Mas o que trouxe esta "intimidade" à colacção não é falar do meu passado, mas sim da actualidade do seu conteúdo. Sei pouco da noite de hoje. Há muito que deixei de participar dela e os meus netos, pela idade que têm e por gosto pessoal, dedicam-nas mais a conviver com os amigos em casa dos respectivos pais. Ambos desportistas, não se deitam muito tarde e o mais velho tem a sua própria banda que lhe dá prazer e ocupa os tempos livres. Em resumo crianças normais, pelo menos, por enquanto.
Do que vejo na zona onde vivo fico preocupada. Saem das discotecas à hora em que vou comprar jornais e o lixo de copos nas ruas não deixa muitas dúvidas acerca do quanto se lá bebe. O quê e com que dinheiro é para mim um mistério. Quanto à idade que aparentam...isso é outra história. Alguns estão ainda a sair da adolescência. Pergunto-me sempre que pais terão estas quase crianças. É outro mistério.
Mas a Teresa tem razão. A noite lisboeta já não é o que era. Nem as noites do resto do país. Nem tão pouco as nossas vidas. Melhor? Pior? Difícil responder para quem não é passadista e não tem mais 20 anos... Mas que julgo que a nossa era melhor, isso não há dúvida!
H.S.C
Sem comentários:
Enviar um comentário