quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Não há coincidências...

Este é o título de um livro de Margarida Rebelo Pinto que sempre me provocou. E continua a provocar. Porque não acreditando em bruxas, dou comigo muitas vezes a pensar que "pero que las hay, las hay...".
Julgava eu que terminado este cansativo e pouco esclarecedor - no entanto, muitas pessoas, pelo menos 60% dos votantes, pensam o contrário, convém referi-lo -, estavamos todos preparados para o silêncio do Presidente da República até aos dia 12 de Outubro. E a preparar, uns as autárquicas, e outros, o novo governo, o seu programa e, quem sabe, também o orçamento.
Pois não senhor. Não acertei. As polémicas voltaram à ordem do dia. E da noite.
Os jornais agradecem. As bombas foram lançadas. Umas, antigas, voltam à baila, a enegrecer eventuais ambições. Outras, mais recentes, a fracturar pontes cujos equilíbrios eram já frágeis.
Alguém duvida que, de facto, Margarida acertou no título? É que em Portugal as coincidências são sempre muitas e atempadas.
Eu, que até sou bastante pragmática, tenho dificuldade em aceitar que não tenhamos livre arbítrio. Mas quanto a bruxas, parece não haver dúvidas que existem...

H.S.C

8 comentários:

  1. Existem, e são poderosíssimas!
    Mas também não faltam antídotos contra as suas maléficas poções.
    Ou como se diz tropicalmente: "Saravá, meu Pai!"

    ResponderEliminar
  2. Sobre o assunto, conforme tive ocasião de dizer num outro Blogue ("Criativemo-nos"), sugiro que se ouçam as palavras de António José Teixeira, proferidas no Jornal da Tarde de hoje, na SIC. Vale a pena!
    P.Rufino

    ResponderEliminar
  3. Essas bruxas, não são daquelas que as fadas, infelizmente, conseguem fazer desaparecer... Poderosíssimas, desumanas e traiçoeiras. Damos connosco a pensar, porque não podemos ter escolha? porque saem, as nossas vontades contrariadas? porque é, que desejamos estabilidade, há tanto tempo e não conseguimos? porque queremos prosperidade e não a atingimos? Porque queremos ter, Educação e Justiça e forças maiores impossibilitam?
    Regressamos á Idade Média, onde os detentores da sabedoria, a fechavam a 7 chaves. As bruxas más são assim; actuam na penumbra, baralham, confundem e fazem imperar a discórdia, mesmo que a maioria não a deseje.
    Triste Mundo! Triste País!
    Antídotos?! Não estou a ver... Impedem-nos de lá chegar e os primeiros, são a Educação e o Altruísmo.

    ResponderEliminar
  4. Uma voltinha neste site e encontra o seu infante e alguém mais, de quem gostamos.
    Abraço Querida Helena. :)

    http://www.escudo.tv/

    ResponderEliminar
  5. Ora aqui está um exemplo pragmático de como a lourice é uma excelente coisa. Se eu disser: "Não percebo pevas!", ninguém me leva a mal e eu não esforço o cérebro para parecer inteligente.
    Por conseguinte: "Não percebo pevas!" E nem com a ajuda preciosa dos "Gato Fedorento" consegui perceber fosse o que fosse. Estou tão feliz por este estado de alienação não ser só louro!

    ResponderEliminar
  6. Antes de qualquer outro comentário, deixe-me só dizer-lhe que sigo o seu blog desde o primeiro minuto, mas só agora tive coragem de o comentar por força do temor, da imensa admiração que me merece como Pessoa (a maíuscula foi intencional) bem como pelo que aqui nos deixa ler.
    Quanto ao que diz, permita-me dizer que na minha opinião em Portugal as coincidências são programadas e o tempo das bruxas está de volta. Resta saber quem é o próximo candidato a Sr. Inquisidor...

    ResponderEliminar
  7. Coincidências em politica? Penso que não há.
    Não podem ver ninguém feliz...não descansam enquanto não acabam com a festa!
    A política é uma grande farsa.
    Vamos saborear as vitórias e os venenosos que se danem!

    ResponderEliminar
  8. Ai querida Helena,
    Bruxas, como as há e, parece que cada vez proliferam mais neste nosso cantinho. Daí que estas "coincidências" também sejam sempre cada vez mais e muito bem preparadas!
    Vamos ver o que ainda virá por aí...

    Beijo e abraço
    ElsaTL

    ResponderEliminar