Por bem ou por mal, comunicar, na actualidade não é só conteúdo. É, também, forma.
O artigo, ou melhor, a crónica, a que me refiro é de D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, que chama a atenção para o perigo que representa nos nossos dias, "informar sem liberdade".
O tema não podia, face aos acontecimentos recentes, ter maior actualidade. Ele lembra e bem, que enquanto se conhecem as filiações partidárias dos diversos opinion makers, a leitura dos seus textos ou a sua audição é clara, porque se sabe donde provêm as afirmações que fazem. Só concorda quem quer.
Já com os jornalistas a coisa fia mais fino, porque sem essa base de conhecimento, pode haver perversidade na informação prestada. O que me leva, à notícia atrás referida, a qual dá conhecimento do que disse D. Manuel Clemente, bispo do Porto, na abertura das Jornadas de Comunicação Social e que, de algum modo, se sintetiza na frase "quem aparece é". A referência à necessidade da Igreja se debruçar sobre este fenómeno que, aliás, todos conhecemos, é que me surpreendeu, pela lucidez que revela.
E não é seguramente por acaso que dois destacados membros da nossa elite religiosa, falam sobre a mesma matéria. Para estes homens inteligentes, urge colocar a Igreja no sistema de informação. Nem mais!
H.S.C
Querida Amiga Helena
ResponderEliminarNem mais!... é mesmo.
Agora eu gostava de ver publicada a informação que vem nestes endereços, por exemplo...
http://www.anovaordemmundial.com/search?q=
http://paramimtantofaz.blogspot.com/
Abraço :)