Sou admiradora confessa do blog do nosso Embaixador em França, Dr. Francisco Seixas da Costa
*. No seu post de ontém - a propósito da notícia de que a Imprensa Nacional estaria a liquidar o seu fundo editorial invendável - dá a sugestão de que se constitua um Banco Editorial para onde reverteriam não só ditas obras, mas também aquelas de que as editoras privadas igualmente se desfazem ou vendem a quilo. O acervo assim obtido poderia ser distribuído pelos países de língua portuguesa, em particular as antigas colónias, hoje independentes - e bem carenciadas nesta área - que continuam a ter a língua portuguesa como referência.
A idéia é excelente e lanço daqui o apelo a que algum editor a materialize, à semelhança do que acontece com outros bancos solidários como os do tempo ou da fome.
Sei que há formas de enviar livros para as ex províncias e que há quem o faça. Mas são acções isoladas, que vivem da boa vontade de muitos. A vantagem desta ideia seria a dimensão e a organização. Haja, assim, quem pegue no conceito e lhe dê forma!
* duas-ou-tres.blogspot.comH.S.C
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