De facto, num assomo de crença no futuro, diz que "há sinais de alívio" na nossa crise.
Infelizmente o Dr. Vitor Constâncio, Governador do Banco de Portugal, tem fé bem diversa, porque afirma que o que se verificou foi apenas uma desaceleração na queda e que é cedo para se falar de retoma no fim do ano.
Prevê, aliás, ainda, que no velho continente o desemprego continue a crescer. O qual, arrastando o incumprimento do crédito, irá ter consequências no sistema financeiro. Passa-se, assim, de uma crise que inicialmente parecia ter apenas contornos financeiros, para outra que contagia todo o sistema económico.
Face a este quadro, Vitor Constâncio diz, e bem, que em 2010 ninguem sabe o que vai acontecer. Pelos vistos, apenas Teixeira dos Santos e a taróloga Maya sabem, já, o que vai passar-se...
Porque será que não nos poupam a estas "estórias" de cariz eleitoral?!
H.S.C
Está-me cá a cheirar que esta Crise é herança para deixar. Pelo caminho que leva e sem grandes perspectivas de solução…Oxalá me engane! E com tanta “boutade” já nem sei quem fala verdade. É melhor aguardar. O tempo o dirá. Mas como dizia o brasileiro: “a coisa está preta!”
ResponderEliminarUm conhecido de meu pai que trabalhava na “Colonial de Navegação” costumava contar, a propósito de certa crise, que os desgraçados dos embarcadiços responsáveis pelos trabalhos mais humildes nos navios, como limpeza de porões, a quem lhes era dado a comer ração de qualidade duvidosa (à base de “feijão bichoso”), quando um dia mudaram de navio e foram trabalhar para um novo, acabado de construir e lhe voltaram a dar o mesmo tipo de ração, reagiram com este comentário: “Pátão, cômu é! Navi nôvu, más cuntinuá feijão cum bichu sempri?”
Pois, se calhar, se a coisa não melhora mesmo, ainda acabamos todos a comer ração de feijão com bicho. Mas então que esse feijão chegue, "democraticamente", ás mesas do Poder. Para eles verem como “elas lhe mordem”. Haja esperança, como me dizia (o que todos já ouvimos) a minha doce avó (beirã) Guilhermina, com aqueles olhitos muito azuis e muito ternos: “é a última coisa a morrer, menino!” Faço votos que assim continue a ser.
P.Rufino
Meu caro amigo nem a minha avó Augusta, beirã de cepa como a sua e também ela de olho azul, teria coragem de me falar em esperança!
ResponderEliminarMas a outra avó, Joana de nome e alentejana de origem, dir-me-ia "menina melhores tempos virão, não sei é quando"...
Abraço