Depois do surpreendente encontro que, hoje, vos relatei fui, à noite, ao teatro estúdio Mário Viegas, ver uma peça de Richard Harris que, na versão nacional, se chama "O Crime Perfeito". Gosto desta arte mas acabo sempre por frequentar mais o cinema. E não devia. Porque estes pequenos grupos teatrais só podem sobreviver e crescer se nós os apoiarmos com a nossa presença.
A peça, não sendo um exercício para intelectuais, é uma comédia com piada, que vive apenas de três actores. Não terei vindo em extase para casa. Mas gozei de uma boa companhia, comi uma ceia excelente e apoiei um pequeno grupo que ama o que faz. Valeu, portanto, a pena.
E acabei a lembrar os meus anos de Paris mais os teatros que conheci, pela mão de um homem a quem muito devo e que foi meu Director Geral, na Aeronáutica Civil. Casado com uma grande actriz do nosso teatro, ensinou-me a estar atenta e a apreciar estes pequenos grupos.
Um dia hei-de falar dele. Porque é, também crédito seu, a paixão que nutro por Nova Iorque.
Se a tais dádivas eu não chamar sorte, então, o que é que lhes chamarei?
H.S.C
Sim! Esse pequeno teatro deixa, tantas vezes, tanta coisa cá dentro.
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