quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Nacionalizem os buracos...

Já não consigo ler as notícias nacionais por inteiro. A útima "caxa" sobre a crise que nos aflige, revela que o buraco do BPN atinge, na actualidade, mais de metade do custo do novo aeroporto! Ou seja, o que "se conhece", que ronda os 1800 milhões de euros constitui, assim, o dobro do que se previa. E isto é "só" o que se conhece...
A este ritmo daqui a um mês já não vale a pena construir-se o novo aérodromo, porque ele cabe inteirinho no buraco virtual da falecida instituição privada, agora renascida como banco nacionalizado.
Passo por Lisboa e na zona onde resido os buracos nas ruas constituem verdadeiras obras de filigrana em alcatrão. Saltitando neste rendilhado, lembrei-me de propor ao Dr António Costa que nacionalize as cavidades lisboetas. Era uma atitude que resolveria, de imediato, o problema das suspensões dos utilitários de todos nós, para além de constituir uma forma de justiça distributiva dum dinheiro que ninguém suspeitava que tivessemos.
A última versão a que assisti, mostrava dois carros enfaixados na mesma medonha fractura térrea, sita na rua Borges Carneiro, mesmo à porta do Chef, casa conhecida por alimentar vários políticos da nossa praça. Parece que as donas e empregadas do tal altar da gastronomia já terão reclamado várias vezes, sem resultado!
Assim, insisto, por favor, senhor Presidente da Camara Municipal de Lisboa, candidate-se à nacionalização de todos os buracos da capital, para evitar quedas maiores do que aquelas que já demos.



H.S.C

3 comentários:

  1. Moro numa cidade pequena onde agora os buracos são muito poucos. Mas tempos houve que era dificil circular com um carrinho de bebé,imagino como seria de cadeira de rodas.

    O bom das cidades pequenas é que os buracos são mais visíveis..

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  2. Poxa! Helena....
    Filigrana é tão lindo! Rsrsrsrs
    Bom fim-de-semana

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  3. Essa dos 1800 milhões do buraco do BPN custa-me a engolir,pois fui sempre dos incautos que confiou no bom cidadão,que é o presidente da mesa assembleia-geral do banco,o José Miguel Júdice.
    Eu cá para mim nacionalizava os partidos e depois tentava vende-los a Isabel dos Santos,já estou a imaginar o Santos Silva a malhar no "Roque Santeiro".

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