sexta-feira, 11 de maio de 2018

Uma experiência enriquecedora


Esta semana, à semelhança do que vem acontecendo há já alguns anos, fiz parte no CEJ - Centro de Estudos Judiciários - dos juris de admissão dos futuros novos magistrados. Mais uma vez foi uma enriquecedora experiência de vida. 
Enquanto elemento da sociedade civil, estes exames constituem, para mim, um observatório privilegiado para que a cidadã que sou, possa perceber o que é estar de um lado e do outro da "barricada" e, desse modo, ter uma noção mais realista das dificuldades que comporta a administração da Justiça.
Ao longo destes anos tenho assistido ao esforço que muita gente vem desenvolvendo para que o juiz esteja cada vez mais próximo do cidadão e dos seus problemas. Devo, por isso, confessar que, tendo apenas passado duas vezes pelos tribunais como testemunha tenho, agora, uma percepção muito mais apurada do que representa "julgar". 
E, se o trabalho é esgotante - e, de facto, é - considero que a mais valia que ele me tem proporcionado compensa amplamente o esforço dispensado.

HSC

10 comentários:

Silenciosamente ouvindo... disse...

Muito interessante essa sua participação.

Certamente que consegue perceber melhor

como se julga em Portugal.

Os meus cumprimentos.
Irene Alves

A Nossa Travessa disse...

Minha querida Helenamiga

Bom seria que houvera muito mais gente boa que fizesse o que tu fazes pela Justiça porque creio que assim haveria Justiça no nosso País.

Muitos qjs deste teu amigo e admirador
Henrique, o Leãozão

Anónimo disse...

Ora aí está uma forma da sociedade civil ser ouvida e participar da Justiça. De louvar, Dra Helena!

Sandra disse...

Que bom ter notícias suas!
Este ano letivo, participei pela primeira vez, com a minha turma do 12.º ano, num projeto designado «Justiça para tod@s». Preparámos e simulámos um caso que foi «julgado» num tribunal, na presença de um Juiz. Foi uma experiência enriquecedora para todos.
A sua participação é uma mais valia. Beijinhos, muitos!

Pedro Coimbra disse...

O CEJ, grande obra de Álvaro Laborinho Lúcio, é uma referência em Portugal fora do País.
Boa semana

Anónimo disse...


Helena
Sempre ativa e com experiencias enriquecedoras, deve ser interessante perceber como funciona esse mundo.

Ouvi de um professor de filosofia esta frase " Um Juiz que seja filosofo será sempre difícil julgar".

Julgar o outro implica ir ao fundo de muita coisa, saber também colocar-se no lugar do outro, compreender o que o levou a cometar algo condenável, conhecer a raiz de n fatores. Julgar por julgar é fácil o difícil é julgar de forma imparcial e isento de muita coisa.

Há os que roubam bicicletas neste caso uma e foi condenado a 1 ano de prisão claro que devia ter antecedentes criminais, e os que roubam milhões?
Esses estão nas suas mansões e até vão comer fora , onde está a justiça aqui?
Há a justiça para o pobre e outra para o rico?
A justiça é uma palavra forte, tem muito que se lhe diga, o carater do juiz e a sua essência pode ditar muitas sentenças condenáveis.

Desculpe, mas há certas justiças que me tornam injusta, levam-me a desacreditar em certos tipo de ética e moral. Claro que a moral e ética está em cada um, cada ser tem a sua, mas os mais providos destas deviam ser os mais justos.

Abraço
Carla

Helena Sacadura Cabral disse...

Carla
Por esse tipo de razões é que julgo ter sido importante envolver a sociedade civil no enquadramento deste tipo de exames. O júri também está, ele próprio, a "julgar", e a "avaliar" aqueles que, um dia, nos poderão julgar.

Maria Eugénia disse...

É importante é de louvar o envolvimento da sociedade civil... Por que não se lembraram antes? Onde estavam as cabeças iluminadas?🙄
Bjs da Maria do Porto 💙

Anónimo disse...


Helena
Como eu gostava de ver certas pessoas em certos lugares, pois deixo à sua imaginação que lugares são esses.

Li um entrevista com Ramalho Eanes que delicia adorei, a revista é a que está nas farmácias a Sauda o nosso general é capa de revista.
Utilizou uma frase de um amigo +- isto " O chassis a carroçaria ainda está boa o motor uma desgraça. Até conta uma anedota a seu respeito, vai gostar de ler.
Como ainda não fiz o meu IRS a minha consignação do IRS este ano vai para a Dignitude não conhecia gostei da forma como ele a apresentou.

O Daniel Oliveira devia fazer uma entrevista com ele, acho que iriamos ficar surpreendidos ,com o homem, o General e muito mais.

Abraço
Carla

Anónimo disse...

🌷