terça-feira, 4 de julho de 2017

A "saia justa" de Marcelo

Não tenho filiação política. Nem sequer gosto da forma como a mesma é feita em Portugal, porque respeito pouco a actividade partidária. Tudo isto é conhecido e não mudei uma vírgula naquilo que penso a este respeito.
Ouvi, com frequência, Marcelo comentador. Admirei-me com a forma solitária como conduziu a sua campanha. Chegado ao poder percebi, ao fim de algum tempo, que ele se iria re-candidatar a um outro mandato e que todas aquelas informações iniciais eram só isso, inicios.
Considero que fazer uma presidência de afectos pode virar-se contra ele. sobretudo quando for necessário ter mão firme relativamente ao governo. E julgo também que o PR aparece e fala demasiado, para não referir já o inesperado "tandem" que ele e Costa têm, até aqui, representado.
Chegou, com os incêndios e o roubo de perigoso material militar, à primeira "saia justa" de Marcelo, como diriam os brasileiros. Em consequência, logo agora, aparece e fala menos. Faz bem. Mas, a mim parece que agora faz falta que ele diga alguma coisa...

HSC

9 comentários:

Anónimo disse...

Estão em mood Sr.Silva.
Pedro

Fatyly disse...

Também não sou de qualquer partido porque em todos eles há pessoas capazes e eficientes, diria poucas mas que juntas poderiam dar cartas e marcar toda a diferença.

Continuo a admirar o PR e há muito que precisávamos de quem largasse a poltrona e viesse ter com o povo.

Se agora não fala sobre o roubo do material militar, acredito que o fará em breve e assertivo como tem sido. A meu ver pode ter ocorrido duas situações: conivência e ou então aos anos que o material anda a ser levado e ninguém deu por isso.

Um abraço

João Menéres disse...

O mal é não haver oposição credível e com um apoio satisfatório da população que vota...

Melhores cumprimentos.

Pedro Coimbra disse...

Acredito que estará a recolher informação.
Para não vir dizer mais disparates que se iriam juntar aos muitos que já ouvimos.

Silenciosamente ouvindo... disse...

Subscrevo as suas palavras.

E achei inadmissível que o PM

fosse de férias no momento em que foi.

Veremos a continuação.

Os meus cumprimentos
Irene Alves

Joaquim Rosario disse...

boas
li algures estes dias que o Raul Solnado tinha uma tia eu gostava de dizer coisa e o muito que ela dizia era :
-POIS
JAFR

Anónimo disse...

Eu diria,saia e corpete...incêndios,arsenal roubado e agora a Zeus.
Afinal,já acredito que as vacas podem efectivamente voar.

Anónimo disse...

Tanto o Presidente da República como o Primeiro Ministro têm feito um trabalho irrepreensível. Há momentos em que as precipitações são um desastre.
Há que ponderar e aguardar com calma e não querer que se demitam ministros só porque sim.
Com os meus respeitosos cumprimentos,
E.S.

Helena Sacadura Cabral disse...

Anónimo das 14:54
A última coisa que quero é que se demitam ministros. São os que estão, que aceitaram estar, que devem acompanhar o desfecho de tudo isto. Se ilibados de culpas, melhor. Se não ilibados, terão que conviver com esse peso. para toda a vida,
O verdadeiro problema reside naqueles que já o não têm, porque morreram. E morreram de forma trágica. Mais dolorosa à medida que se vai conhecendo o abandono a que a deles e a nossa segurança estava votada...