sábado, 6 de maio de 2017

António Pires de Lima


Morreu hoje António Pires de Lima e eu estou abaladíssima com o seu desaparecimento. Era, seguramente, um dos amigos e profissionais que eu mais respeitava e a quem devo ter sido, sempre, o mais correcto mensageiro de todos os casos em que o tive por advogado.
Foi de uma honestidade quase em extinção nos dias de hoje e uma boa parte da sua doença ter-se-á ficado a dever à tristeza que a perda de valores no país lhe provocava.
Não falo agora da sua carreira profissional que se sabe ter sido brilhante. Falo do homem, do amigo, do marido, do pai de uma família de que devia certamente orgulhar-se. E não esqueço aqui o papel da  Maria José, essa companheira de uma vida, que soube sempre ser o forte esteio daquilo que a sua família hoje é.
Não sou mulher de grandes lágrimas, porque fui educada a reservar os desgostos e a partilhar as alegrias. Mas a morte do António apanhou-me de forma tão inesperada, que os meus olhos estão velados ao escrever esta linhas. Que descanse em paz e que um dos meus, que já partiu, saiba dar-lhe à chegada, o merecido abraço. À viuva e aos filhos, que tanto prezo, vai todo o meu afecto. E faço votos que todos os que o conheceram e estimaram,  possam hoje rezar por ele.

HSC

5 comentários:

Silenciosamente ouvindo... disse...

Drª. Helena conheci-o apenas nas suas intervenções
que passavam nos canais de televisão.

Pareceu-me sempre uma pessoa muito educada e
acessível.

Os meus sentidos pêsames a toda a família.

Os meus cumprimentos a si.

Irene Alves

Anónimo disse...


Helena
Pelo que descreve, devia ser um pessoa como há poucas, vi algumas entrevistas dele gostei.

Houve uma frase que me fez eco, partilho consigo.

As lágrimas são sentimentos, não debilidades.
Coimbra de Matos

Não sou mulher de grandes lágrimas, porque fui educada a reservar os desgostos e a partilhar as alegrias

Abraço
Carla

Anónimo disse...

Dra Helena tive oportunidade de o conhecer. Era uma pessoa admirável!

Anónimo disse...

Sou advogada. Não havia pessoa que eu respeitasse mais.

Anónimo disse...

Estive na Igreja e impressionou-me a quantidade de gente à volta da família. É preciso ter-se sido muito bom para reunir tantos amigos!