sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

O mundo às avessas?

Já todos os que me lêem sabem que o Natal me traz tristes recordações com a morte da minha mãe a ensombrar este dia. Entro quase sempre num período de nostalgia que, felizmente, se concentra todo nesta semana. 
Este malfadado 2016 levou-me bons amigos, deu-me outros - sim, maravilha das maravilhas, ainda continuo a fazer amizades, como se os anos não pesassem - e mantém alguns sob o peso da doença, o que entristece todos nós.
Mas podiam, ao menos, as noticias do mundo serem boas para alegrar a época. Por azar, não são. O mundo acorda todos os dias com uma loucura pior. São atentados horríveis, desgraças naturais, aviões que caem ou são desviados, pessoas que morrem por estarem no local errado, enfim, países que até elegem presidentes como Trump.
Salva-se Portugal que sorri com ou sem razão. É que a geringonça caminha de mão dada ao PR e os partidos de esquerda que apoiam o governo, parecem não lamentar muito que as suas exigências fiquem apenas pela metade. 
Alguma vez alguém terá considerado isto possível? Duvido. Mas que, num mundo às avessas e à esquerda, Portugal anda direitinho, disso não há qualquer dúvida...

HSC

4 comentários:

João Menéres disse...

FELIZ NATAL E BOAS FESTAS.


Melhores cumprimentos.

Anónimo disse...

No que nos diz respeito é bem bom este nosso mundo às avessas, ao contrário. De facto vivemos agora o contrário de mau, que é bom, ou pelo menos, satisfatório. Não fossem os males no resto do mundo, nós por cá andamos muito mais felizes. Lá está, exatamente o contrário dos últimos natais.
Pedro Silva

Virginia disse...



Dra Helena

Somos uns privilegiados. Todos os dias acordo não a pensar no horrível mundo em que vivemos, mas na sorte que tenho em ter nascido num país lindíssimo, com um clima maravilhoso, sem grandes catástrofes, mais ou menos seguro, nem alegre demais, nem triste, apaziguado, solidário em muitas situações limite, risonho por vezes, parolo em algumas situações, um país que dizem não sair da cepa torta, mas que pula e avança como diz o Poeta. Olho para os meus filhos e netos e tenho verdadeiro orgulho neles. Não ignoro o que se passa nos países em guerra, aflige-me a pobreza, a doença, os males sociais de que me fala o meu filho Juiz, mas também me alegro com o progresso, os avanços tecnológicos e a esperança de que fala o meu filho engenheiro. O mundo está melhor. É ver as estatisticas. Pode melhorar? Sem dúvida.

Um Natal com saúde e sem amargura. Mantenha o seu sorriso. Sempre.

Helena Sacadura Cabral disse...

Tem razão Virgínia. Somos um país de privilegiados. E, eu, por mim, até gosto de muitos dos nossos "defeitos"!
Abraço