sábado, 17 de dezembro de 2016

Cair na esparrela...


Todos os que me lêem sabem que não tenho Natal com alegria, desde que há muitos anos, perdi a 25 de Dezembro a minha Mãe. Nada a fazer. Estou presente nas reuniões de família, mas o meu espírito está sempre longe. Assim, e ao contrário de tudo o resto, em que muito antes de chegado o prazo limite, as obrigações estão já cumpridas, este ano não me apeteceu fazer compras.
Sentindo culpas no cartório e tendo a possibilidade, hoje, de usufruir de motorista, eis que me desloquei ao Corte Inglês, para tentar comprar uns presentes. O desenlace de cair em tal esparrela, ultrapassou tudo o que pudesse esperar. Só consegui adquirir duas agendas - uma para mim, outra para o escritório - e um mínimo de bens alimentares para aguentar o fim de semana. E já foi uma violência psicológica tremenda. O mar de multidão, ao meio dia, era indiscritível. Saí dali a correr e a pedir ar fresco. Cheguei a casa morta de cansaço e a única actividade que consegui ter, foi escrever este post!
Não volto, de certeza, a cair na esparrela de ir a um centro comercial, em vésperas de Natal, fazer compras. Mas não arrisco dizer irrevogavelmente...

HSC

15 comentários:

Isabel Mouzinho disse...

Ahahah! Também passei lá um pouco mais tarde, até porque me fica sempre em caminho. Mas tal como a Helena, demorei pouco e rapidamente voltei à rua. :)

Tété disse...

Eu já há alguns anos que não caio nessa esparrela porque só de pensar fico com falta de ar.
Mas como a minha mãezinha me ensinou NUNCA se diz NUNCA.
Abraços

João Menéres disse...

O bom humor não o perdeu, irrevogavelmente , HSC !

Pense que 2017 vai ser um BOM ANO...

Melhores cumprimentos.

Fatyly disse...

Faça como eu faço há muitos anos: A partir de Fevereiro compro uma prenda onde ponho o nome do ou da destinatária. Arrumo numa arca. Chego a esta altura é só embrulhar. Gosto passear e ver as montras decoradas mas entrar em "pandemónios e em hipotéticos saldos" não é mesmo a minha praia.

Com isto tenho-me deparado com uma diferença de preços que fico parva.

Se morrer nos entretantos:) quem cá ficar que se amanhe com elas:))))

Beijos e um bom domingo

fatima MP disse...

Ahahah … muito bom, Helena. Tomara que toda a gente que "se acha" tivesse a saudável consciência da sua falibilidade !! Boas Festas para si!!
Abraço!

Silenciosamente ouvindo... disse...

Drª. Helena minha mãe também morreu num 25 de Dezembro
e a partir daí também deixei de festejar o Natal.

Não é só no Corte Inglês é por todo o lado. Já disse
ao meu marido que se for preciso alguma coisa que vá
ele comprar, porque pode perder mais tempo que eu.

Os meus cumprimentos.
Irene Alves

Teresa disse...

Por acaso outro Centro Comercial perto desse e onde já me cruzei com a Senhora estava tranquilo. (A...)
Abraço e votos de tranquilidade!

Anónimo disse...


Helena
Estes dias são impossíveis, já algum tempo que deixei de fazer comprar nessas condições. Prefiro o fim da tarde foi o que fiz ontem.

A Vida consentida continua a ser a minha leitura, diz coisas tão engraçadas :), mesmo sendo verdade o humor está sempre lá.

Abraço
Carla

Dalma disse...

"Christmas blues"! Também sofro...

Maria Isabel disse...

Um natal sereno e alegre,e um novo ano cheio de saúde desejo do fundo do coração à doutora Helena e a toda a família
Maria Isabel

Virginia disse...


Aqui no Porto é tudo mais calmo. Não é preciso andarmos a correr shoppings, há lojas pequenas com tudo o que há de mais giro, artesanato, iguarias, etc. Nunca fui ao Corte Inglês, nem faço compras de Natal em grandes superfícies. Verdade que 90% das minhas prendas são feitas por mim, pinturas, bordados, tricots, etc. Adoro fazer coisas e oferece-las a quem aprecia. Detesto comprar por comprar e oferecer livros ou música sem saber exactamente que a pessoa vai gostar.
feliz Natal!

Anónimo disse...

As pessoas não têm o mesmo direito de dizer aquilo que afirma quando vai a um centro comercial? "já foi uma violência psicológica tremenda. O mar de multidão, ao meio dia, era indiscritível. Saí dali a correr e a pedir ar fresco." se me permite dar um conselho faça como eu não vá nestas altura do ano, já agora nem nas outras, porque sempre encontrará pessoas a fazer o mesmo do que a srª, estas tem o mesmo direito de afirmar aquilo que diz.

festas felizes e que reine a felicidade, são os meus votos e de todas as pessoas felizes

ERA UMA VEZ disse...

Tambem fujo da multidao...Mas impossivel nao vir aqui desejar um Natal de muita paz e saude. Votos estes absolutamente irrevogáveis!!!!!!!!!!

Maria Eugénia disse...

Nestes dias procuro não sair de casa para compras! Aproveito os saldos depois do Natal ou do Verão e faço as compras para o Natal seguinte...
É uma confusão, as pessoas nem pensam no que compram, falta-lhes sempre alguma coisa, estão impacientes, nervosas. Afinal não é este o espírito do Natal! Chegam à Consoada desfeitas, derreadas, sem ânimo. É pena...
Desejo-lhe um Santo Natal e um 2017 cheio de saúde.
Bjs da Maria do Porto

Anónimo disse...

A confusão começou quando a Maria Eugénia escolheu o mesmo dia em que outras pessoas decidiram ir aos centro comercial estas tem o mesmo direito de pensar como a senhora quando falarmos temos que ter tino naquilo que dizemos e fazemos boas festas aqui e em todo o lado sejam felizes