quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A politização da mente e da alma

Portugal foi, durante muitos anos, um país apolitizado. O que não admira dadas as circunstâncias em que viviamos, sob a batuta de Salazar e posteriormente de Caetano.
Volvidas quatro décadas de revolução dos cravos, a politização das mentes e das almas é um dado adqurido. Todos opinam sobre tudo, todos sabem como "fariam ou como devia se feito", todos criticam e zurzem os que não praticam o mesmo credo. Pensar livremente passou a ser algo de muito mal visto, porque a norma é pertencer a um partido e pensar como ele. Dizer-se o que se pensa, e não querer pertencer a nenhuma seita partidária, nalguns casos chega mesmo a ser considerado crime...
De analfabetos passámos a tudólogos. E quando se abre a televisão, o que se pergunta é como se tornou possível dizer tanto disparate - sobretudo na área económico e financeira - em tão pouco tempo e ninguém reagir!
De facto, deve ser esta espécie de lavagem cerebral que a politica, qualquer que ela seja, faz às pessoas, através do que se convencionou chamar de disciplina partidária. É uma pena!

HSC

12 comentários:

noname disse...

Vou contar-te um segredo

Os partidos foram criados, porque, afinal, a maioria dos "pensantes" não gosta de pensar. Ou seja, a maioria gosta mesmo é de uma ditadura. Liberdade mesmo, só lhes interessa no que consta a poder "faladrar", nada mais que isso.

:-)

Anónimo disse...

A disciplina partidária é, talvez, a maior aberração anti-democrática criada pelos partidos!
É graças a ela que acho que a assembleia da republica perdeu razão de existir. Era mais prático e mais barato dar umas cartas aos vencedores das eleições para apresentar nas votações...
...e bastava uma sala com meia dúzia de cadeiras...

:)

Anónimo disse...

Ao menos que os papagueadores sejam de todas as 'cores'. Não há pachorra para papagaios de uma só cor, na verdade. É nos jornais, é na televisão, é na rádio... tudo a levar o 'governo' ao colo, e a amedrontar com a mudança. A sério, já não há pachorra.
Pedro

noname disse...

D. Helena, peço desculpa pelo tratamento por tu, no meu post, confundi com alguém a quem trato dessa maneira, só depois de fazer enter, reparei que o post não era dela, mas da senhora. As minhas desculpas

Anónimo disse...


Helena
Parece que o Narciso, não gosto de catalogar mas achei imensa piada ao de "Açafrão" vai conseguir o que sempre desejou. Que bom é para o ego bom chegar ao poder, sem o voto dos eleitores, com coligações forçadas, com partidos de ideais diferentes. Aqui é o vale tudo, sejam quais forem as consequências para o país.Vergonha.

Alcançar o sucesso pelos próprios méritos. Vitoriosos os que assim procedem.
Sócrates

Carla

Unknown disse...

Olá,

Gosto do título do seu post!

Quanto à mente? Acho que a maioria (das mentes), anda muito descompensada!
Quanto à alma? Muitos não acreditam que exista! Logo a politização não é possível, mas compreendo o texto do seu post!

Há é outra coisa chamada "poder", pela qual algumas pessoas sentem uma ambição desmedida e são capazes de fazer tudo, tudo mesmo ... para o conseguir!

Um abraço,

Virginia disse...


Faz-me mais impressão ver pessoas que respeitava dar o dito por não dito conforme sopra o vento. Preferia que mostrassem alguma coerência.

Anónimo disse...

Vou pelo Dr Quintino Aires. Digo, Não,não e não.
Não aos feios no poder.Quem ganhou foi o mais sexy do país e o seu Vice-lindo.
Sandra

Anónimo disse...

Que o sol de S Martinho ilumine a si e o Dr.Paulo.
Desejo-lhe um bom São Martinho com castanhas e geropiga.
Fátima

Anónimo disse...

oh Sandra, até estou com pena de si ... :-)

Anónimo disse...

Oops! Errata Jeropiga.
Fátima

Helena Sacadura Cabral disse...

Pedro
Acredito que sentem. E acredito que certos animais são mesmo melhores que certos seres humanos. Mas tando de escolher - felizmente, ainda não tive - não hesito na escolha.
E para seu conforto, digo-lhe que tive muitos anos uma cadela, a Dolly, que morreu nos meus braços. Não sou, portanto, como se depreende de alguns comentários aqui expressos, uma "bárbara"!
Pena que as pessoas não entendam que não temos todos as mesmas prioridades!