quinta-feira, 11 de junho de 2015

A mulher de ouro


Gosto muito de Hellen Mirren e uma das minhas obras preferidas de Gustav Klimt é o quadro que durante muito tempo foi conhecido como a Mulher de ouro e mais não é que o retrato de Adele Bloch Bauer. 
Quando vi que ia estrear o filme que tem o mesmo título e Mirren como protagonista decidi que urgia vê-lo, embora o nome do realizador, Simon Curtis, me dissesse pouco.
Há coisas que só a genética explica. Nisto de cinema - e exceptuando as sagas políticas - eu e os meus filhos temos gostos parecidíssimos. Daí que fosse frequente, sempre que podíamos, os três irmos juntos ao cinema. E era sempre muito bom, mesmo quando discutíamos o que, não raro acontecia, porque cada um interpretava o que via à sua maneira. E acabávamos, por norma, a rir de nós próprios.
Com a partida do Miguel, eu e o meu outro filho temos tentado manter esse hábito e, pese embora não falemos disso, é uma forma de termos o Miguel connosco.
Assim, e para compensar três horas de Feira do livro, fizemos um jantar leve no novo hotel Sana - come-se o que se quiser e é muito agradável -, que fica no Saldanha e em seguida partimos para o Monumental.
A história da película roda toda à volta do "roubo" que os alemães fizeram ao património dos judeus austríacos e neste caso particular a Maria Altmann, que sessenta anos após ter fugido de Viena, durante a Segunda Guerra Mundial. inicia uma luta para recuperar os bens da família apreendidos pelos nazis. Entre eles estava o famoso Retrato de Adele Bloch-Bauer I, de Gustav Klimt. Juntamente com o seu inexperiente mas corajoso jovem advogado Randy Schoenberg, também ele neto do pai da música dodecafónica, de que tanto gosto, Maria e o seu causídico embarcam numa grande batalha que os leva a confrontar o Estado austríaco e o Supremo Tribunal dos Estados Unidos. E que que a vai obrigar, ao longo deste processo, a confrontar-se com verdades difíceis sobre o passado.
Uma história excelente, bem contada, com excesso de flash back que podiam bem ser reduzidos, o que melhoraria a qualidade da película. Mas que vale a pena ser vista!


HSC

29 comentários:

Anónimo disse...

Senhora,se eu fosse pintor seria a minha musa para a dama de ouro.
Uma doce noite.

Ambrósio

Helena Sacadura Cabral disse...

Ó Ambrósio já viu bem a idade que eu tenho?! Se fosse a sua musa não vendia nem um quadro!

Ältere Leute disse...

Deixe-me partilhar : é a melhor forma de recomendar o filme !

maria isabel disse...

Doutora Helena

A Paula Rego pinta quadros assustadores e valem milhões

O Ambrósio sabe o que diz

João Menéres disse...

Admiro profundamente quase toda a obra do Klimt, mas este retrato de Adele Bloch Bauer é uma OBRA PRIMA ou OBRA DE OURO !

Melhores cumprimentos.

Virginia disse...


Dediquei duas entradas do meu blogue a este filme e a três documentários e um livro sobre a mesma história.
Os críticos desancaram no filme. A mim abriu-me os olhos sobre factos que não conhecia e me apaixonaram e confirmou-me ( como se fosse preciso!) a excelência de Helen Mirren.

O "seu" Ambrósio pode ler o livro que eu adquiri na Amazon e que conta como um jovem de 34 anos se apaixonou por Maria Altmann de 91, acompanhando-a até à morte em 2011.

Como vê; Helena, nada é impossível até acontecer, como diz a novela.

Bom fim de semana!

Silenciosamente ouvindo... disse...

Subscrevo o que diz sobre o filme, que vi no passado
sábado.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves

ANONIMU disse...

Há precisamente, uma semana atrás, no blog da Drª.Virgínia, tive o privilégio de me deliciar, com o post dedicado a este tema.

Anónimo disse...


Sempre adorei esse quadro, não consigo explicar o que há nele.
Boa companhia, bom jantar, bom filme, uma dia repleto de dádivas.
Quem semeia, colhe.

Um abraço
Carla

Correia da Silva disse...

Maria Isabel :
Helena de Sacadura Cabral,nada tem de assustadora .
Antes pelo contrário, irradia charme e empatia.
Comentário mais estapafúrdio, o seu.


Anónimo disse...

Senhora,seria uma obra-prima intemporal e de valor incalculável.
Um doce para o fim-de-semana.

Ambrósio

Anónimo disse...

Também a família do judeu austríaco Lederer, reivindicou a devolução da obra de Klimt- Friso de Beethoven, uma obra com c. de 34m x 2,5m, que se encontra no edifício da Secessão, em Viena.
Este edifício, um cubo branco, encimado por uma esfera de folhas douradas, na época assunto de polémica e troça (chamavam-lhe o repolho) é o símbolo do movimento da Secessão liderado por Klimt, símbolo da Arte Nova.
Segundo os Lederer esta obra foi-lhes confiscada pelos nazis, encobertos por uma venda de coação, de preço muito baixo.
Mas os Lederer não conseguiram que a obra lhes fosse restituída.
Se em 2006 o Retrato de Adele Bloch-Bauer foi avaliado em 135 milhões de euros, nem imagino o valor do Friso de Beethoven.
Lastimavelmente, se as obras de arte não atingissem valores consideráveis, muitas pessoas, muitas, muitas, não veriam na arte mais do que repolhos. E mesmo assim...

maria isabel disse...

Senhor Correia da Silva
Certamente não me entendeu, mas o Ambrosio voltou a dizer o mesmo.
Ele entendeu-me. Com a idade da Doutora Helena haverá poucas Senhoras Lindas e Elegantes como ela.Venderia sim, muito bem a sua pintura e seria de valor incalculável.
A Doutora Helena sabe muito bem da admiração e simpatia que tenho por ela. Nunca por nunca teria uma falta de consideração por alguém que para além de ser uma Senhora de muito valor, é bastante mais velha do que eu e só por isso merece todo o meu respeito.
Se ofendi, Doutora Helena, peço desculpa
Continuo de acordo com o admirador militante da Doutora Helena:
Daria um quadro muito mais bonito que os da Paula Rego.
Maria Isabel

Helena Sacadura Cabral disse...

Isabel, não me ofendeu nada!

Anónimo disse...

Muito grato Senhora D Maria Isabel pelas suas palavras e Senhora Dra Vírgina pela sua amabilidade.
E confirmo que se pintasse ...

Ambrósio

Anónimo disse...

🌹🌹🌹

Anónimo disse...

Ó meu rico Sto António,
Ó meu Santo milagreiro,
Fazei com que o Ambrósio
Plante um canteiro.

Ó meu rico Santo António,
Ó meu Santo milagreiro,
Fazei com que a Lenhinha,
Seja feliz todo o ano.

:-)

Anónimo disse...

Ó meu rico Sto António,
Ó meu Santo milagreiro,
Gostava de ver Ambrósio pintor
Mas só rima com canteiro,
E dava um belo jardineiro.

:-)

Virginia disse...



Pinte mesmo!! Não se limite a ameaçar....estou certa de que teria sucesso. Os fãs desta senhora agradecer-lhe-iam. Ela, não sei! :)

Anónimo disse...

🌷

Anónimo disse...

Fazei com que a Leninha,
Seja feliz o ano inteiro.

:-)

Correia da Silva disse...

O Ambrósio toma a liberdade de pensar( e dizer) o que não deve, empanturrado em Ferrero Rocher .

Anónimo disse...

E afinal o que aconteceu aos Miró?

Helena Sacadura Cabral disse...

Caros comentadores aquitem-se!

Anónimo disse...

Senhora,grato pela partilha do filme.
Hoje estou a salgados devido a tantos doces,mas,quem resiste á tentação?!

Ambrósio

Anónimo disse...

Ambrósio procure o verbo
AQUITAR. pleeeeeeaaaaase.

Anónimo disse...

Obrigada! Vou ver.
Bjs
Teresa

Anónimo disse...

Para mim é - Milady de Diamante.Com a sua luz,só pode.

Ghost Casper

Anónimo disse...


http://youtu.be/csKGPk_5EAI

:-)