quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Saber esperar

Por norma não sou inflexível. Fui educada por um pai rigorosíssimo e por uma mãe muito á frente do seu tempo. A caldear a mistura explosiva, tive uns avós que souberam sempre mostrar-me o lado positivo de tal nascimento. Resultado, tenho muito poucas certezas absolutas, mas as que possuo, acompanham-me de forma consciente há cerca de 50 anos. 
Entre elas, a pouca simpatia - neste tempo de festas, parece-me o termo mais adequado - pela vida partidária e a mágoa de nela ter tido os meus dois únicos filhos. Sabia - as mães sabem sempre - que essa via os impediria de terem uma vida familiar feliz. Um decidiu, sem sucesso, experimenta-la. O outro não.
Quando olho os meus netos penso como teria sido bom que eles tivessem podido ter conhecido melhor o pai deles e como isso, na altura, lhes fez tanta falta e tanto os teria enriquecido. Foi tarde demais que o Miguel o percebeu, apesar de, nos dois últimos anos do seu caminho, ter tentado superar-se nesse campo.
Disse muitas vezes que o grande pesar da minha vida tinha a ver com a opção que ambos haviam feito. E, confesso, nunca tive esperança de ter a alegria de os ver seguir o exemplo paterno, cujo compromisso político se foi esbatendo com o tempo. Não no pensamento ou ideologia, julgo eu, mas na praxis da vida quotidiana.
Deus compensou-me e permitiu que, em vida, eu pudesse ter esse conforto. E hoje pude passar um dia tranquilo, sem ler ou ouvir as barbaridades de ódio que, por certo se terão dito, no meio de alguns elogios que, acredito, outros possam ter feito. Esse é o mundo da política. Que, espero, passados uns meses, já não faça mais parte do meu.

HSC

sábado, 26 de dezembro de 2015

Cair na gandaia

Sou uma mulher de causas e de grupos. Que se sente feliz nos momentos de solidão porque tem as costas quentes dos amigos que a rodeiam. Há pouco mais de um ano fiz três amigos na internet. Podia não ter pegado. Mas pegou. São mais novos do que eu, mas quase não dou por isso. Enchem-me de ternura e de atenção e é muito raro que não estejamos juntos uma vez por semana. Comemos, rimos e vamos a filmes seleccionados. Uma é professora, outra é antiquaria e o terceiro é gestor. As vezes contamos com a namorada deste último, uma psicóloga muito agradável.
E foi deste modo que as três mulheres decidiram, para falarem em conjunto pelo whatsApp, criar um grupo de denominado CAIR NA GANDAIA. Deu-me imensa vontade de rir a escolha, mas achei que ela retrata o nosso espírito.
Como vêm a  net também pode transformar amigos virtuais em amigos bem reais. Foi o caso e somos todos bem divertidos!

HSC

Os votos da Grupa


Aqui ficam os votos da GRUPA o mais animado grupo de amigos que possuo e que estão sempre prontos para o que der e vier. Já vos disse que não sei como isto começou. Sei que foi há muitos anos , que o grupo se tem vindo a alargar e que de facto conseguimos ser muito bons amigos!

HSC

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

O meu Natal


Este ano a ausência dos que já partiram, sentiu-se menos porque as crianças que, entretanto, nasceram, terão constituído uma forma de compensação daquela perda. Na verdade, hoje, ao ter os meus netos comigo, senti que estava ali um imenso bocado do pai deles. Eles gostam muitíssimo do tio, talvez porque tivessem assistido durante muito tempo, à profundíssima ligação entre aqueles irmãos.E vê-los os três carinhosamente falando, compensou parte das minhas dores.
O mais velho tinha sido operado a uma deformação congénita das duas pernas. Fez uma primeira intervenção há um mês e fará a segunda, dentro de seis meses, à outra perna. E eu, confesso, estava preocupada. Pois bem ali estava ele já pronto para as curvas.
Emocionou-me, confesso, ter ali toda a minha família reunida pela mãos da minha cunhada que é a grande promotora destes encontros. Faltou-nos o irmão mais velho que há um ano estava bem e agora está bastante mal. 
Mas tirando essa dor, eu abençoo aqueles momentos em que me reconheço em cada um dos membros da família a que pertenço e sem a qual eu jamais seria quem sou!

HSC

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

O meu BdP


Cresci como economista no Banco de Portugal e o que hoje sei devo-se muito aquela instituição onde servi - e gosto de utilizar esta expressão - durante mais de 18 anos. Trabalhei com vários governadores desde Jacinto Nunes a Silva Lopes, destacando apenas estes porque foram aqueles que mais me marcaram. 
Tenho um enorme orgulho de por lá ter passado, num tempo difícil e com a primeira intervenção da troika. Felizmente já não estava na casa no tempo de Vítor Constâncio, que apenas conheci como colega.
Entristece-me ver o que se está agora a passar com o actual governador que apenas conheci num contacto informal, resultante de um pedido que lhe fiz para ser recebida. Fiquei, confesso, com óptima impressão sua, apesar de saber que o problema que lhe pus não iria ocupar a sua atenção. Mas eu cumpri com o que entendia devia fazer e ele fez o mesmo recebendo-me.
O Banco de Portugal foi uma instituição que deu ao país, talvez, dos melhores economistas que tivemos. Hoje parece ter um enquadramento diferente daquele que tinha no meu tempo.
Mas se quisermos perceber, de facto, o que se passou na Banca desde o caso BPN, então teremos que ouvir mais do que Carlos Costa. Teremos que ouvir também Constâncio porque os problemas, a meu ver, começaram ainda no seu tempo e, ninguém melhor do que ele para os esclarecer. 
Uma instituição não se degrada apenas pela política de um governador. Degrada-se por muitas outras razões mais. E uma Comissão de Inquérito sobre o Banif terá todo o interesse em conhecer como é que tudo começou. E estar atenta à CGD e à sua evolução, porque também ela poderá explicar alguns pontos desta brisa que varreu a banca nacional. 
A Comissão de Inquérito se quiser levar por diante um trabalho exemplar tem que andar para trás e explicar aos cidadãos contribuintes o que encontrou, o que se fez no passado com outros bancos e as razões que levaram o governo a entender como melhor solução salvar os depositantes, mas sobrecarregar aqueles que pagam impostos.

HSC

Presente no sapatinho


Aqui fica o meu presente de Natal que alegra, dispõe bem, é bonito e faz esquecer algumas agruras da época, para aqueles que se sintam mais tristes. Sorriam, que os problemas podem ficar para depois!

HSC

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

E o Montepio Geral, pergunto eu?

Bom, não se fala de outras coisas, que não sejam o Banif e o imbroglio dos resultados das eleições em Espanha.
No caso do país vizinho, parece-me que vai ser muito difícil Rajoy conseguir apoios parlamentares para governar. Ou seja, é possível que daqui a pouco pouco tempo os espanhóis possam ter eleições antecipadas. Mas até lá é preciso governar... e iremos ver de que tempera o novo rei é feito, já que o seu pai, no passado e no campo político da época, não se portou mal. 
Mas a Espanha tem um problema gravíssimo com as autonomias e mais tarde ou mais cedo a bomba vai rebentar e perceber-se que há vários países dentro de um só. Para já aguardemos  atentos, porque o que quer que passe no país vizinho tem consequências em Portugal.
Já quanto aos nossos sucessivos desaires na banca de que falei noutro post, ocorreu-me hoje perguntar se António Costa já se terá lembrado do problema seguinte que vai ter e que se chama Montepio Geral.
Convinha que o actual governo não se distraísse desta matéria porque o caso é mais complexo do que o do Banif e andam todos muito calados sobre o assunto. É que empurrar o caso com a barriga não vai dar resultado. É urgente olhar para o problema agora e sem demora!

HSC

domingo, 20 de dezembro de 2015

Os coentros...


Eu tinha organizado a minha vida toda para não ter que andar na rua nestes dias. Mas, azar dos Távoras, a minha plantação de coentros não chegava para as necessidades e eu resolvi dar um pulo ao supermercado mais perto de casa, visto que na zona onde vivo, foi morrendo de morte lenta tudo o que era comércio de bairro. Agora existem cinco restaurantes, quase pegados uns aos outros e a única mercearia que sobreviveu pratica preços de monopólio.
O meu problema foi mesmo ter ido ao super, porque antes de chegar aos coentros fui "atacada" por uma pessoa que só reconheci quando me disse o nome. E que ficou atónita por eu não me lembrar dela, que não via há cerca de vinte e cinco anos.
Para além de me brindar com um "estás na mesma rapariga", perguntou-me pelo Natal, se continuava a ir para a neve, se estava só ou acompanhada, se agora estava mais cá ou em França, se, se, se. Tive de cortar o inquérito pessoal, mas fiz mal, porque se lhe seguiu a sua história que eu não tinha pedido para ouvir e em que os "ses" de que dependia o seu Natal - eu diria mesmo a sua vida - eram tantos, que nem consigo enumera-los. E os ditos pareciam, de facto, estar a dar-lhe cabo da existência. 
Quando pude finalmente falar, tentei explicar-lhe que não adianta nada sofrer por antecipação e que, possivelmente, nada do que ela estava a imaginar iria acontecer. Atrevi-me, até, a sugerir-lhe que fizesse o raciocínio ao contrário, ou seja que pensasse na alegria que ia ter porque, "se" Deus quisesse nenhuma das suas pessimistas previsões iria acontecer.
Quando, por fim, cheguei aos coentros já só havia salsa e hortelã...

HSC

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Os votos


Não tendo outra forma de desejar Boas Festas a todos os/as caturras que me lêem, aqui ficam os meus votos de um Natal quentinho, de preferência entre aqueles que nos amam e aqueles que nós amamos, cheio de ternura e de afectos, porque isso é mesmo o que verdadeiramente conta nesta vida!
E para todos aqueles que estão sós, por escolha ou porque a vida assim o proporcionou, os votos de que se não fechem dentro de si mesmos e se mantenham de bem com o mundo que os rodeia.

HSC

Deliciosamente invulgar!


Não sei se acontece com todos ou se é só comigo, mas a realidade é que, pela primeira vez,  ao abrir a televisão não me dou conta de que estejamos em pré campanha eleitoral.
Nada de nada. Tirando o Prof Marcelo a aparecer a dizer que é candidato, a que já nos habituámos, face a sua forte presença televisiva passada, a única entrevista com pés e cabeça de que me lembro - porque a ouvi com toda a atenção - foi a da Dra Maria de Belém Roseira, que considerei excelente. É verdade que eu aprecio a candidata como Mulher, como pessoa e como profissional. Mas a entrevista foi bastante mais do que isso, e eu congratulo-me pelo facto.
Dos restantes - uma, coitada, ficou sem papeis levados pelo vento dos Açores - ou nada ouvi ou nada me ficou na cabeça. Também na minha idade já só conservo o importante e pelos vistos não terá sido o caso destes.
Na verdade há muito tempo que Portugal não atravessava um período pré-eleitoral tão morno. A continuarmos assim, não sei se iremos dar pela saída do Prof. Cavaco Silva. Por mim, estou como gosto, sem muito ruído. Tirando as séries político - televisivas que decorrem na Assembleia da República, pode dizer-se que atravessamos um período deliciosamente invulgar!

HSC

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

É estranho

Sempre ouvi dizer que o caso de Portugal era diferente da Irlanda, onde a crise fora provocada pela banca. Mas, por mais estranho que pareça, entre nós, já vamos no quarto banco com problemas: BPN, BPP, BES e BANIF, para não falar da situação difícil pela qual outros teriam passado, se não fosse a injecção de dinheiro oportunamente feita e que ainda nem todos pagaram.
A mim, enquanto economista - sou capaz de já nada saber! - esta situação causa-me alguma estranheza. A crise não foi provocada por eles, mas nós estamos todos a pagar a crise deles...

HSC

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A classe mais amada!

Estive a fazer umas continhas por alto ao que vai acontecer à classe média nacional - será que ainda existe? - com as alterações previstas para a tal sobretaxa que ia acabar. Afinal, acaba para os que ganham pouco, mantém-se para os que ganham muito e brinca com a classe média, que é sempre a mais acarinhada, seja pelos governos de direita seja pelos de esquerda. 
Como eu sou uma rapariga que ganha e vive para o presente - também na minha idade só se fosse doida é que faria diferente... - as declarações de hoje não me surpreenderam nada. Estava à espera delas. Esta sobretaxa sempre foi um duplo imposto que a ilegalidade dos tempos tolerou. Continua a sê-lo e a ser manejada consoante dá jeito.
Esperemos, então, pelas novas taxas de IRS para ver quem o governo considera rico. Para o anterior quem ganhava à volta de 1000€ já o era. Ou seja, antes, tínhamos uma rica classe média. 
Que ninguém se iluda. Vai ser a classe média que, uma vez mais, de tão amada que é, irá pagar a austeridade. Por mim, octogenária que sou, vou trabalhar menos, porque senão ainda me arrisco a pagar por existir! 

HSC

sábado, 12 de dezembro de 2015

A crise da comunicação social


“...A crise dos jornais tem uma explicação, a tese da tempestade perfeita, que juntou globalização, custos salariais elevados, perda de leitores e de receitas de publicidade. E, no entanto, isto não esclarece totalmente o fenómeno da morte dos jornais. Nos últimos vinte anos, as redacções perderam metade dos jornalistas, como se tivessem perdido um dos seus braços. Tornaram-se locais onde se trabalha por rotina, com chefias burocráticas, inflexíveis, muito politizadas e dependentes. Perdeu-se a camaradagem e as diferenças salariais são escandalosas. Isto dá origem a produtos previsíveis, que pouco adiantam à vida das pessoas.

No seu longo declínio de vinte anos, os jornais perderam sobretudo a criatividade. Eles transformaram-se em simples retratos do tempo, em vez de interpretações.”
“...Ao longo de uma geração, os jornais perderam progressivamente a crónica e a narrativa, dedicando-se ainda mais à notícia e opinião, dois tipos de texto que a globalização banalizou, com a agravante dos jornais tradicionais recusarem assumir as tendências políticas que obviamente possuem”.
“...Ao deixarem sair os jornalistas mais experientes e de melhor qualidade, os jornais perderam memória e independência, condenaram-se à morte lenta, dando de bandeja a discussão da sociedade a meios gratuitos que têm sustentação económica oposta. No processo, os intelectuais desapareceram da paisagem e a própria palavra ganhou toque de ironia. É por isso que o país não tem debates nem circulação de ideias, por isso papagueamos banalidades em mau inglês e dependemos cada vez mais das interpretações que outras nações e culturas fazem do mundo”.

         Excertos de um post de Luis Naves no blogue Delito de Opinião

Infelizmente esta análise poderia também estender-se ás cadeias televisivas, onde os debates políticos entre militantes partidários de topo chega a agoniar, porque nada trazem de novo e se limitam, sempre, a propagandear as linhas mestras daqueles que lhes deram protecção. E isto para não falar já do que, em tv, se entende por "programas de entretenimento" e onde o cabotinismo faz escola.
A rádio está mais a salvo, porque aí a música ou a publicidade falam mais do que os políticos que por norma só lá vão quando existem motivos especiais para tal. 

HSC

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Fazer 81 anos!


Pronto, já deixei uma boa série de amigas zangadas por insistir em dizer a idade que tenho. Mas ficou feita a promessa de que foi a última vez que o faço, porque elas não querem envelhecer comigo. Portanto, ficou garantido que a partir de agora, eu celebrarei o aniversário, mas não farei anos. 
Assim poderei continuar amiga de uma fornada de gente que, tendo saído de 1934, teima em dizer que tem entre 65 e 68 anos. Eis, pois, o que a partir de ontem, me irá acontecer, acabada de renascer no ano de 1947. E, claro, nem quero calcular as consequências desta decisão na história familiar, já que a minha santa Mãe casou de verdade aos 17 anos com o meu Pai que tinha o dobro da idade dela. Mas isso são pormenores da história de uma pessoa sem história...Pior será para a história dos meus filhos e netos, seus bisnetos que, esses sim, acredito, farão história!
Voltando ao facto de ser uma octogenária - ao contrário dessas minhas amigas, eu gosto de ser qualificada como tal - ontem o meu dia teve tantos dislates e peripécias que, quando me deitei, francamente arrasada com o peso das ditas e dos anos, deu-me um enorme ataque de riso, ao pensar que nada mais podia acontecer-me, a não ser não acordar no dia seguinte... De facto, ou Ele anda muito zangado comigo - e não creio que tenha razões para isso, de boazinha que sou - ou resolveu testar a minha capacidade às surpresas desagradáveis. Se assim foi, não levou a melhor, já que aqui estou eu a "brincar" com os insucessos!
Tendo tudo isto em conta, meus caros leitores, vou lembrar o 7 de Dezembro e esquecer o 8 do dito mês. E confessar-vos abertamente que me sinto óptima para os meus 68 anos esperando continuar assim muitos e muitos anos, radiosa, sem plásticas, inteligente, ocupada e muito grata por tudo aquilo que a vida me proporcionou, esquecendo uns pequenos pormenores de minha péssima escolha, mas dos quais me livrei a muito bom tempo!

HSC

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A austeridade terminou!


António Costa deu a primeira entrevista como PM, ao jornal Público, na qual afirma que: "Não temos condições financeiras para eliminar integralmente a sobretaxa para todos os contribuintes."
A eliminação geral da sobretaxa do IRS para metade no próximo ano - de 3,5% para 1,75% - e a sua total eliminação em 2017 era uma das mais emblemáticas promessas eleitorais dos socialistas. 
Voltamos assim à redução gradual, caminho que era o inicialmente previsto e anunciado por Maria Luís Albuquerque.
De acordo com o Jornal de Negócios esta isenção será imediata para os contribuintes com rendimentos colectáveis até sete mil euros por ano, os quais representam 68% do total. Mas estes pagam apenas 67 cêntimos por ano, o que permite, assim, perceber quão demagógicas são as conclusões que têm sido tecidas em torno do "impacto social" da eliminação da sobretaxa.
Dado que os contribuintes com rendimentos acima de 80 mil euros anuais, são apenas 0,23% do total, parecem evidentes os encargos adicionais que irão afectar a classe média para garantir o equilíbrio das contas públicas em 2016.
"Há várias soluções possíveis e estão a ser trabalhadas de forma a poder beneficiar o mais rapidamente possível um maior número de contribuintes, mas dentro daquilo que são os limites da capacidade financeira do Estado", afirma Costa. Haverá. Não estamos é a ver que elas se possam afastar do que atrás se concluiu.

Mas resulta claro que podemos estar certos de que "a austeridade terminou"!

HSC