domingo, 2 de novembro de 2014

Serial lover


Era homem. Mas podia ser mulher. Era alguém que jamais traía. Apenas deixava de amar uma mulher, passava logo a amar outra. E era sentido o amor que lhes dedicava.
Mas, ao contrário do serial killer, jamais se repetia, jamais deixava uma marca comum nesses amores. Amava-as todas de forma diferente. Porque, afirmava, sabia da importãncia de as amar como elas necessitavam de ser amadas. Só na partida havia um ponto comum. Jamais se despedia delas. 

HSC

10 comentários:

TERESA PERALTA disse...


As despedidas são sempre contraproducentes para alguém que não quer assumir nem principio nem fim. Desse modo, coloca-se na posição de: “Em parte, incerta”….

maria isabel disse...

Parece-me um "bom prestador de serviços"... mas para mim não servia

Anónimo disse...

Que estranha, forma de vida...

Carla

Fatyly disse...

Era bom enquanto durava e partia sem dizer nada, o que fazia ou faz bem, antes que lhe dissessem algo mais.

"Mas podia ser mulher", claro que sim e falo como mulher, não tinha paciência para andar a saltitar de "frôr para frôr" e ou dar com "um prestador de serviços" referido por "maria isabel".

Jamais acredito nestes "amores" porque o Amor e Amar é muito, mas muito diferente!

Anónimo disse...


Helena,
desculpe comentar um post, já antigo, mas esta história
http://hsacaduracabral.blogspot.pt/2011/12/trinta-anos-de-vida.html, deixou-me perplexa!
Como foi possível a sua amiga viver presa, a um passado durante 30 anos?
Não ter recomeçado a sua vida?
Imagino, que se tenha arrependido de não ter seguido outro caminho. Creio, que nesses anos deve ter tido a oportunidade de ser feliz com outra pessoa.
Vidas que se perdem, a vida é curta demais, para se esperar por algo incógnito...

Carla





Madalena Amaral disse...

Se este senhor fosse o Zorro deixava a sua marca (risos)...

Helena Sacadura Cabral disse...

Fatily
Mas este homem saltava de flor para flor, mas apesar disso vivia bastante tempo com cada uma. A primeira dos 22 aos 32. A segunda dos 32 aos 37. A terceira dos 38 aos 44. A quarta dos 45 aos 54. A quinta dos 54 aos 62. E vai, contente, partir para a sexta...

Helena Sacadura Cabral disse...

Fatyly
E, sejamos claros, as mulheres, até ao quarto já vão...

Fatyly disse...

Dª. Helena
Fez-me sorrir...para a sexta? Fazendo uma média pensei logo no que dizem que de 7 em 7 anos há uma crise e ele antes que...saí de fininho!
Não sou contra, desejo que seja feliz, e as cinco + a sexta se gostaram ora bem, porque nunca fui contra quem procura e encontra alguém que os(as) façam felizes. Mas volto a repetir que não é por amor...hummm!!!

Claro que sim as mulheres também já começam a marcar pontos:):) e desejo apenas que sejam felizes e que não andem à trolha e massa.

Eu vou todos os dias para o quarto e o João Pestana já mal me deixa ver as teclas hehehehe (desculpe)

Um enorme abraço e um bom serão. Vou dormir:)


Anónimo disse...


Bom dia Helena!
pensava que o D.Juan, saltava com mais frequência de flor em flor, a média de viver 8/10 anos com cada uma, não é má de todo.
Existem, nas nossas revistas cor de rosa mulheres, que mudam com mais frequência, relações que só duram meses e rápidamente encontram outro substituto...

Carla