quarta-feira, 21 de maio de 2014

Horas de Matar...


Vai ser posto no mercado no dia 26 de Maio. Abstenho-me de comentários sobre o que possa estar detrás destas imagens e daquilo que a sua visão me provoca. Lamentável o apelo à violência na forma de publicitar o "produto". Todavia, creio que matar com esta "mão morta" não será muito eficaz...

HSC

37 comentários:

Alcipe disse...

Fascismo puro! Mas é melhor não lhes dar tempo de antena...

Isabel Mouzinho disse...

Tinha ouvido falar disto hoje de manhã, mas vê-lo é muito pior. Lamentável é dizer pouco. É ignóbil e quase obsceno.
Um exemplo do mais chocante de como se confunde liberdade com a permissão de dizer e fazer tudo.
Pior: esta gente estará ainda convencida, provavelmente, que há nisto algo de artítitico. "Dégueulasse" é a palavra que me ocorre...

Anónimo disse...

Estimada dra Helena!
(O palavreado pode conter ofensas,mas a intenção é propositada).

Só posso dizer que quem produziu e participou neste grande esterco só pode ter o intestino grosso ligado ao cérebro.Logo,o produto final,só pode cheirar muito mal!

Tenho dito,e fico-me por um tom ligeiro ao contrário do que me apeteçia dizer...
Mas era dar demasiada importância a quem não merece.

E as melhoras do seu familiar,e um dia de sol para si e os seus.

Anónimo disse...

Seria necessário recorrer à violência para promover o disco?
Se é uma forma de chamar a atenção, no que me diz respeito, tiveram azar.

'Mão morta, mão morta, vai bater àquela porta'.

Ainda bem que para o mercado está disponível apenas dia 26. Se fosse antes, podia distrair os já distraídos «politic people».

Deixo os meus cumprimentos.
By the way ... está melhor?

Afrodite disse...


Estou chocada e sem palavras.

Um abraço Helena

Anónimo disse...

As letras de certos rappers, por acaso sao , a meu ver claro, bem mais violentas e execraveis.

Neste caso trata-se de uma banda de rock de Braga, cujo vocalista se autodenomina Anibal Luxuria Canibal ! e o nome revela o tipo de intervencao e protagonismo que procuram. Negativo, quanto a mim, mas os meus filhos dizem-me que estou a ficar mais conservadora.
l.l.

Anónimo disse...

Acho que não é só a mão que está morta!
A frustração deve deve vir de outro penduricalho - normalmente dá nisto - murcho.
E com os neurónios a acompanhar.
Tudo muito reles,uma naúsea.
Um lixo!
A concorrer a um troféu,eu daria um penico de plástico!

Não se apoquente Sra dra,porque os Abutres,esses,acabam por se comer uns aos outros!

Pôr do Sol disse...

O apelo à violencia é condenado pela nossa Constituição. Será que alguem de direito vai reagir? Fará alguma coisa?
Desde quando o bom senso é conservadorismo?
Que pena a estupidez não ser taxada!

Virginia disse...

Se fosse lisboeta arranjava uma pistola de tinta e borrava o cartaz todo em protesto contra esse tipo de chamariz.


Mas eu não sou lisboeta :)

Anónimo disse...

Ó-lá-lá!
Boa noite dra!
Porque este blog já perdeu a "virgindade" há uns tempos,me atrevo...
...Ele há as longas metragens,mas isto é : uma-curta-m-e-r-d-a-g-e-m do mais barato,digno do lendário Condes.
A Sra dá-nos pérolas,e os porcos,o que está á vista.
O Júlio de Matos já não consegue mantê-los lá dentro.
Bom saber,obrigada pela divulgação,pois é bom estar alerta!
Boa noite!

Anónimo disse...

Isto é grutesco.
E a "coisa" que aparece a balbuciar em esforço é o clone de um aborto.devia ter ido ao wc primeiro,não?!
Tadito.
Pena no final o submarino não mudar a rota e ir na tua direcção e levar-te a ver: tubaralhos,piranhas,crocodilos,
jacarés.
Com sorte uma lagarta do pinheiro ainda te faz festas na língua.Era merecido!
Ó se era!

Helena Sacadura Cabral disse...

Anónimo das 16:51
Isso é porque os seus filhos não são, felizmente, do tempo de Adolfo Hitler...
Por Braga ser uma cidade de cultura é que me dá mais pena. Há lá muito boa música rock. Não é o caso desta!

Anónimo disse...

Dra Helena, será que não há um padre que faça um exorcismo a esta coisa?!
Urge!pois pode tornar-se numa seita.
Que filho do demo,sem dúvida!
Vá de reto!

Deus nós livre destes demónios!
Amén!
Uma benção para si.

Anónimo disse...

O indivíduo é, ao que consta, nos tempos "livres", advogado. O que é curioso, no mínimo, tendo em conta as características da música. E, do ponto de vista jurisdicional, se calhar até pode ser accionado judicionalmente. Enfim...

Graça Pereira disse...

Hoje o mundo só conhece o caminho da violência...Lamento que os vindouros não tenham valores para se pautarem...
Abraço
Graça

Anónimo disse...

Peace in your heart.
I take the stone and let a flower.
Sweet dream.Never be affraid.
http://youtu.be/9jFPAEkELP0
A

Um Jeito Manso disse...

Olá Helena,

Comecei a ver este vídeo e nem consegui ir até ao fim. Uma coisa horrorosa. Uma violência grotesca. Acho isto perigoso e nem falei de tal coisa porque isto às vezes pode dar más ideias a gente doida.

Nem sei se isto é fascismo, se é surrealismo, se é arte ou se é, apenas, uma estupidez para além da conta. Mas que comporta riscos, comporta e, por isso, acho que o melhor é nem falarmos muito ou, então, repudiarmos veementemente.

Um abraço, corajosa Helena.

Anónimo disse...

Horas de charrar.

Sinceramente este bicho - os bichos que me perdoem o insulto! - deve ter sido inventado por algum rato de laboratório!!! Algo correu mal na experiência.
Senão vejam e oiçam,se conseguirem chegar ao fim!

http://youtu.be/OPZeHZfmMjc

A ter uma mãe,que pena eu tenho da mesma.
Será que alguém merecia isto?!um cérebro morto.
Tristeza!

Anónimo disse...

Tal como dizia o Diacono remédios, 'não havia nexexidade'. Sim, não havia necessidade de um vídeo assim. Mas, já que aqui se teceram (refiro-me aos comentadores) tão duras críticas ao grupo e, especialmente ao seu vocalista, de seu verdadeiro nome, Adolfo Augusto Martins da Cruz Morais de Macedo, parece-me que não há como saber um bocadinho mais da pessoa em causa, que é um advogado, músico e poeta. Tem também alguns livros publicados e foi considerado em 2003, pelo jornal expresso, como uma das 50 pessoas vivas mais influentes na cultura portuguesa. Vale a pena saber um bocadinho mais desta personagem, nem que seja através da wikipédia, antes de o mandarem para o manicómio apenas por este vídeo um pouco infeliz. É sempre um bocado arriscado tecermos certos comentários sobre pessoas que não conhecemos. Obrigada

Anónimo disse...

http://www.portaldaliteratura.com/autores.php?autor=394

Anónimo disse...

Até que ponto poderá este video-clip poderá cair sob o articulado 297º, 298º e 330º nº2 c), do CP, eis a questão.
P.Rufino

Anónimo disse...

Ao visado ALC.
Não vás ao médico,não!
Mais dia menos dia,a overdose aproxima- se.
Mas não menos estúpido e crasso com a sua opinião é o" fraldas Lindor" hoje no DN.Sim,sim,esse velho decrépito FF.
Acha que ninguém entendeu esta bizarria.
Pensa que somos todos parvos como ele é!
Para chamar verso mimoso a esta bosta.
Neste o intestino está directamente ligado á matraca.
Que coisas mal paridas...

Valha-nos Sta Isabel rainha dos milagres!
Iluminai esta gentalha,pois bem precisam!...


Anónimo disse...

Ora cá vai,sem censura!
Que isto de dizer o que se quer,tem de se lhe diga-também se ouve o que tem de ser!

- uma banda charmeira que abre águas.
Aaaaaaaaaa...
Queeeeeee.....
Deeeeeeeee.....

Devo estar com um "inconseguimento" tal,que não consigo descortinar, - por mais que pense - qual é o SoftpowerLSD que inalaste pelas ventas dentro?!
É que só sai...B O S T A.

Mau de mais para ser verdade!

fatima MP disse...

Disgusting ...

Helena Sacadura Cabral disse...

Caros comentadores
Vamos tentar manter o nível que nos costuma caracterizar.
Quando escrevi este post conhecia já ALC como jurista que desempenhou cargos relevantes. Tive também o cuidado prévio de me informar da sua carreira artística que se desenrolou cá e no estrangeiro. Há várias obras suas que não aprecio, como é o caso da canção "Mãe".
O que aqui tentei salientar é que nem todos irão ver este disco como uma discutível obra estética, mas antes como um apelo à insurreição violenta. E se o direito à indignação é indiscutível, o direito à rebelião armada é algo que exige ponderação. Matar nunca foi solução.
Aqui, o facto de se tratar de alguém com formação jurídica só agrava a mensagem. E estranhamente ALC disse à imprensa não conhecer ainda o vídeo...

Fatyly disse...

Não gostei e acho de uma tremenda violência.
Mas já agora ALC não conhece o video? Nesta não acredito.

Anónimo disse...

Como pode ALC dizer que não conhecia o vídeo se participou nele?

Há quem diga que as reacções à campanha publicitária da produtora 'Nós' e ao videoclip dos Mão Morta são reflectores e catalisadores do antagonismo social que se vive.

Será? Talvez também mas não só.

O angolano Adolfo Luxúria Canibal, (Adolfo Augusto Martins da Cruz Morais de Macedo) não deve saber o que diz.

Anónimo disse...

Boa noite cara dra Helena,
Se é para isto que tiram cursos,mestrados etc,etc...
prefiro mil vezes um não tão "ilustrado".
Tanto diploma para quê?!
Uma vergonha! Se fosse de um ignorante,vá que não vá!
Repudio este tipo de intervenção que apela e incita á violência.
É inacreditável!

Anónimo disse...

Esquecem-se que o grupo Mão Morta é um grupo de heavy metal. Nunca viram vídeos de Marilyn Manson, e outros do género? Tomara a muitos de vós ser um pouco do que é o Adolfo. è que não tenham a menor dúvida!!!

Helena Sacadura Cabral disse...

Anónimo das 22:36
Para ficarmos um pouco mais esclarecidos sobre este tipo de música, aqui fica:
"O heavy metal é um género do rock que se desenvolveu no fim da década de 1960 e no início da década de 1970, sobretudo no Reino Unido e nos Estados Unidos. As suas raízes são o blues-rock e o rock psicodélico. O som é caracterizado por altas distorções amplificadas, prolongados solos de guitarra e batidas enfáticas.
As primeiras bandas de heavy metal como os Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple atraíouam grandes audiências.
Em meados da década de 1970, Judas Priest impulsionou a evolução deste género reduzindo muito a influência do blues presente na primeira geração do metal britânico.
Os Motörhead introduziriam a agressividade e a fúria nos vocais - influência do punk rock - e acentuaram a velocidade Bandas como Iron Maiden seguiram a mesma linha.
Na década de 1980, o glam metal tornou-se uma força comercial poderosa com grupos como Mötley Crüe.
O thrash metal invadiria este cenário com bandas como Anthrax, Megadeth, Metallica e Slayer.
O death metal e o black metal metal permaneceriam como fenómenos da subcultura do metal e ainda nesta época foi criado o power metal, com bandas como Helloween e Blind Guardian.
Desde meados da década de 1990, tornaram-se populares estilos como o alternative metal e as suas vertentes mais famosas: o industrial metal, o rap metal e o nu metal, que muitas vezes incorporam elementos do hip hop e do funk.
O metalcore, que combina hardcore punk com metal extremo, tem alargado ainda mais a definição deste género musical.
No seu livro Metalheads, o psicólogo Jeffrey Arnett refere que os shows de heavy metal são como "o equivalente sensorial da guerra”.

Anónimo disse...

Cara dra Helena,
Há coisas que nem é preciso saber tanto nem estar tão informado para que nos escapem ao magnífico poder sensorial...
Não se gosta pelo simples facto das emoções que nos transmitem.
E se quem gosta de heavy metal (diz e faz e parte cenários,e mostra o corpo e outras obscenidades ...) não tem pejo em demonstrar a violência,quem não gosta nem aprecia tem o mesmíssimo direito.
Como diria a minha avózinha - " Há coisas que mais vale não conheçer,pois não fazem falta nenhuma!"
Mas eu sei que há gostos para tudo.
Eu,detesto!


carolina disse...

Drª Helena,
gosto muito de si.
Fiquei surpreendida por ainda não ter conhecimento sobre o evento que publicitou...passou-me ao lado, a mim e, cá em casa.
Que dizer o mau gosto e a violência não me atraiem e não acredito que alguém muito inteligente e muito culto não siaba de que outras formas possa dizer o que quer....Mas não fiquei menos surpreendida nem menos chocada com a violência e o mau gosto dalguns comentadores. Efectivamente sigo este blogue precisamente pela aristocracia de comportamento que costumo aqui saborear

Anónimo disse...

Cara Helena Sacadura Cabral,

Ao contrário do que foi dito, os Mão-Morta não são um grupo de heavy-metal mas sim de rock alternativo (apesar de por vezes incluírem esse tipo de som).

Essa generalização acusatória de "violência e de desviar à juventude" não é nova ao heavy-metal, nos anos 1980 nos Estados Unidos foram até criados grupos de pressão que conseguiram levar o "assunto" ao Senado para travar a distribuição de albuns e impedir concertos.

A verdade é que a muita gente que ouve heavy-metal é pacífica. Se bem que é preciso compreender que há muitos subgéneros de metal, uns mais melódicos, outros mais agressivos, outros mais suaves.

Também há muito humor e criatividade no género, e quem não os compreende não percebe nada do assunto.

Faz lembrar, só para dar um exemplo, as acusações de satanismo aos Iron Maiden no princípio dos anos 1980, por causa de uma certa música.

Iron Maiden que, aliás, são conhecidos pelas suas letras a falarem de história, de livros, de filmes e folclore. Também falam sobre a guerra, sobre batalhas passadas, mas não apelam à guerra. Musicar e descrever batalhas antigas não é sinónimo de apelar à violência.

Aliás, se analisarmos bem a coisa, um significativo número de bandas mais antigas criaram um vasto imaginário que ainda perdura, muito dado à fantasia de Tolkien e de outras obras de ficção científica, introduzindo histórias, bonecos, paisagens, dragões, castelos, símbolos, etc., e mesmo a história e a mitologia do seu próprio país.

Como disse, o humor e a paródia são elementos significativos - temo aliás que as melhores bandas de sempre do metal são aquelas que não se levam muito a sério, o que não é sinónimo de falta de profissionalismo e de competência.

Essa generalização de "violência" é completamente absurda, típica de um radicalismo norte-americano do qual Jefrey Arnett não parece escapar - aliás, Arnett é especialista em comportamento adolescente, escapando-lhe provavelmente a noção que há muito boa gente com 40 e 50 anos que segue esta música, trabalha e tem filhos, não está deprimida e não tem ideias de "matar a sogra" e se tem gatos em casa não é para os colocar numa panela a ferver.

Ainda mais vindo de uma sociedade que aceita que miúdos aprendam a manejar armas,e que as vende à esquina e transmite a violência do quotidiano e do vazio constantemente na televisão e ainda lê a Bíblia literalmente e recusa a saúde para todos - isto sim, parece ser a verdadeira violência.

Este vídeo dos Mão-Morta é o que é e nada mais - um vídeo infeliz e sem grande qualidade estética, sem humor corrosivo ou crítica refinada, que é o que o nosso tempo mais pede. Nesse aspecto concordo com Adelino Maltez, "é a sempre perigosa banalização do mal". "Banal" parece ser aqui a palavra mais acertada.

Anónimo disse...

Que bela lição de heavy metal.
Quem sabe,sabe!
Quem não sabe,aprende!

Helena Sacadura Cabral disse...

Anónimo das 17:36
Eu não disse em lado nenhum que os Mão Morta eram heavy metal. apenas comecei o meu comentário por eles.
Quanto ao resto estamos os dois de acordo.
Eu, por exemplo, gosto muito de música dodecafónica e há quem a deteste e considere bárbara. É a vida! :-))

Anónimo disse...

Do Nuno, sobre este assunto que não passa de uma polémica deprimente:
//www.facebook.com/notes/nuno-markl/sobre-os-m%C3%A3o-morta/10152470484282387

Nem mais, anónimo das 17.36

AEfetivamente disse...

Intragável, Helena. A música (aqui admito que gostos não se discutem), a estética, que é mesmo mazinha, e sobretudo o teor perigoso das imagens. Há quem ignore, que é o melhor, mas pode haver quem lhes dê crédito...