quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A Misericórdia dos Mercados



A MISERICÓRDIA DOS MERCADOS
Nós vivemos da misericórdia dos mercados.
Não fazemos falta.
O capital regula-se a si próprio e as leis
são meras consequências lógicas dessa regulação,
tão sublime que alguns vêem nela o dedo de Deus.
Enganam-se.
Os mercados são simultaneamente o criador e a própria criação.
Nós é que não fazemos falta.

A 21 de fevereiro chegará às livrarias “A Misericórdia dos Mercados”, o novo livro de Luís Filipe Castro Mendes.
Sou, de há muito, uma leitora compulsiva de poesia. A leitura da de Castro Mendes vem de muito antes de o ter pessoalmente conhecido. E, se em muitos casos, conhecer o autor é uma desilusão, aqui foi o contrário. A imagem que, durante muitos anos, dele construí não se afastou muito da que encontrei.
A Misericórdia dos Mercados será apresentado no dia 22 de Fevereiro, na Póvoa de Varzim, num evento inserido na 15ª edição das Correntes d’Escritas.
No dia 25 do mesmo mês, serão Fernando Pinto do Amaral e Nicolau Santos a apresenta-lo em Lisboa, na livraria Barata, pelas 18:30.
Não estarei em Portugal na primeira apresentação, mas se o avião não falhar, não faltarei à de Lisboa!

HSC


6 comentários:

Alcipe disse...

Fico muito contente de poder contar consigo no dia 25, querida Amiga!

Luís Filipe (Alcipe)

zia disse...

Mas sem gentes os mercados só digitalmente irão funcionando...
palavras umas a competir com as outras organizam.se para transmitir aparências inovadoras...
Beijinhos e boa viagem, Zia

TERESA PERALTA disse...

Já sabe que confio nas suas apreciações. E, como não conheço Alcipe no masculino, talvez arranje um bocadinho para conhecer a obra deste escritor e rever a amiga Helena...
Boa viagem com um grande abraço :)

mjc disse...

"Nós é que não fazemos falta."

Só posso concordar, por isso mesmo se estiver em Lisboa, lá estarei.

patricio branco disse...

bonita capa, a tristeza de quem viveu em pompeia e agora a vê destruida, optima cidade seria para viver, melhor que estoris ou biarritzses, talvez um monte carlo da roma de então,tristes estão as almas que tiveram casa em pompeia, a boa poesia é esperada com interesse, há por aí tanto poeta que aproveita o refugo dos seus escritos em prosa para o arranjar e dispor em forma de poesia, um resultado desastroso, não é o caso de lfcm, nada disso, vamos ler com atenção, tere o prazer dum novo conjunto do poeta diplomata, 3 semanas portanto, etc etc

vbm disse...

Escrito na grafia do abortográfico ou na ortografia de 1974?