quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Cinco Advogadas de Lisboa

Não se fala de outra coisa. E porquê?! Porque se "entende" que a advocacia não pode ser tratada como uma marca de detergentes. Fossem homens e até se diria que a mensagem era original...
Não conheço nenhuma das visadas. São mulheres que decidiram romper com a tradição cinzenta da actividade que exercem. Sendo profissionais competentes e bonitas, ninguém lhes perdoa a exibição. 

HSC

24 comentários:

CF disse...

Nunca ninguém perdoa a beleza. Nem os homens...

maria isabel disse...

Eu apoio estas senhoras que não conheço,até porque tenho uma filha advogada também.... mas sem clientes. A vida está muito difícil.

maria isabel disse...

Doutora Helena

Vi com grande pena que hoje foi o último dia dos senhores provedores que tanto admiro.Sem querer bajular como um comentador uma vez disse,era o bocadinho interessante que me prendia de manhã todas as quintas feiras em frente ao televisor. Será que o Querida Júlia vai tomar o mesmo formato dos outros programas da manhã e da tarde? Certamente é o que vende, mas se assim for não compro. Desejo aos dois as melhores felicidades para outros projectos,porque a Doutora e o Sr.Zambujal são pessoas com primaveras vencidas, não anos de idade.
vamos continuar a encontrá-la por aqui? Assim espero.
bjs

Anónimo disse...

Boa tarde,

Até que nunca tinha ouvido falar.

É marketing ou série?
Se for marketing, está arrojado. Pois que tenham sucesso!

Se for série, batem aos pontos as artistas americanas...

Mas, não posso deixar de pensar numa abordagem assim "pro" arrojado que escandalizou muita boa gente: a do embaixador da juventude aquando do Relvas ....

Por mim, ambas abordagens de mercado têm espaço na nossa sociedade. :-)

Cumprimentos,
Cláudia

Isabel Mouzinho disse...

Ah a inveja, a inveja... Se a inveja matasse, haveria por aí muita gente estendida no chão! :D

TERESA PERALTA disse...

Uma forma eficaz de chegar aos “outros” não só através da imagem como do confronto com procedimentos estabelecidos... Ideia inovadora e adaptada aos tempos que vivemos.
O que me interessa, verdadeiramente, é que lhes "tiro o meu chapéu"!!
Abraços para si

Helena Sacadura Cabral disse...

Maria Isabel, muito obrigada pelas suas palavras.
Foram três anos e meio de televisão semanal.
Agora é tempo de fazer algo novo!

Anónimo disse...

Assim que ouvi falar deste anúncio, pensei precisamente o mesmo que a Helena expõe - fosse de homens e estava tudo bem. De mulheres, tem que dar luta. Boa!
Cumprimentos, Luísa

Anónimo disse...

Boa tarde,

A propósito deste assunto, publiquei algures o seguinte:

Vídeo com bom gosto, mulheres, bonitas, classe e, não tenho qualquer dúvida, competência! Percebo a razão pela qual aparecem imediatamente queixas na Ordem dos Advogados. Ai a dor de cotovelo é terrível, mas como diz a minha filhota é a vida!!!!!

Caras Colegas,

PARABÉNS! FELICIDADES E FORÇA!!!!

Ordem dos Advogados,

Todos sabem que existem violações reiteradas ao Estatuto da Ordem dos Advogados e até sabemos quem são os prevaricadores. Mas esses parece que estão imunes... Deixem trabalhar quem quer trabalhar, deixem trabalhar as pessoas com iniciativa e que apenas querem promover o seu escritório de advocacia... Há tantas outras formas de promover escritórios de advocacia que não são investigadas...

Fico-me por aqui pois tenho que promover de forma humilde o meu escritório, que é trabalhando...

Finalizo dizendo que cá por casa estávamos a ouvir as declarações do Bastonário da O.A., referindo-se a mensagens subliminares... trocando por miúdos... a dizer que as advogadas estavam também subtilmente a recorrer à sua sensualidade para promover o escritório. Foi mais ou menos isto!
E cá por casa ouvi comentários de solidariedade masculina.

( Ai que nervos... confesso deu discussão)

Cumprimentos,

Daniela

Carlos Fonseca disse...

O vídeo está excelente, e não há dúvida que as advogadas atingiram o alvo pretendido. Já não há quem não saiba da existência do seu escritório.

Porém, há um problemazito: parece que os Estatutos da Ordem proibem este tipo de publicidade porque pode violar as regras de publicidade previstas no Estatuto.

Este exige que apenas seja dada informação objectiva sobre os escritórios, proibindo, por exemplo, a menção à qualidade do escritório, ou “promessa ou indução da produção de resultados”.

Mas no que me toca, fica já a declaração formal de que lhes perdoo a exibição, de que gostei muito.

Só que a minha opinião não tem qualquer importância para elas. Infelizmente, porque creio que pelo menos de uma advertência não vão escapar.

Coisa pouca para o êxito alcançado.

maria isabel disse...

Vou querer acompanhar com enorme prazer esse "algo novo".
Muitas felicidades

Sérgio disse...

Não percebo a polémica. O vídeo até me parece muito "politicamente correto", pelo menos na mensagem. Pelo que percebi são "especialistas" em recuperação de crédito, e passam a mensagem de "temos um rácio de sucesso superior à média do mercado". Se fosse o meu dinheiro que estivesse em causa, a minha preocupação seria quanto é que me conseguiriam recuperar por cada euro que lhes pagasse. E deduzo que quem contrate este tipo de serviços pense desta forma pelo que estas questões das pernas e do salto alto me parecem uma mera manobra de diversão. Aliás, se precisasse, o que gostaria mesmo de fazer era um contrato por objetivos em que só ganhavam se recuperassem a partir de um certo patamar, e quanto mais recuperassem mais ganhavam. Depois contratava duas empresas em igualdade de circunstâncias para por uma a competir com a outra a ver quem conseguia recuperar mais e primeiro. Se o rácio delas é superior à concorrência, ótimo: que sirva para que o mercado se torne mais eficiente. Quanto às pernas (bonitas, aliás) até ponderaria dar uma espreitadela, mas só depois de me terem recuperado o dinheiro, claro (também sou humano…)

Anónimo disse...

Pelas palavras da Srª Drª Helena e da Dª Maria Isabel, depreendo que tenha terminado hoje a intervenção dos provedores no programa "Querida Júlia", lamento: era um bocadinho muito agradável na televisão.

Felicidades para os novos projetos, é o que desejo.

Quanto ao post, não percebo porquê tantas vozes a insurgirem-se: o nosso sucesso está na forma como nos apresentamos e as senhoras advogadas mais não fizeram do que inovar numa era de tecnologia, ressaltou-me uma frase (ou ideia porque não sei bem se foi com estas palavras que o disseram): "Fazemos melhor, porque fazemos diferente" (ou qualquer coisa do género), está um vídeo interessante, inovador, discreto e apelativo, já não estamos na era dos cartões de visita impressos em cartão. Todavia, devo ressaltar que nada sei quanto às normas que regem a profissão e não sei se estão impedidas de o fazer.

Um beijinho
Vânia Baptista

Anónimo disse...

Gosto e deixo os meus parabéns pela inovação.
Desejo sucesso,já arrojaram e agora a polémica está instalada.

" As feias que me desculpem,mas beleza é fundamental"
Vinicius de Morais

*Beleza no sentido lato,entenda- se.

Anónimo disse...

O conceito hoje é de que o próprio profissional de uma determinada área, é uma (a) marca. Vejamos os livros que, a partir de determinado momento, não dispensam a imagem cuidada (do ponto de vista do marketing) do autor. Se os escritores podem, porque não os advogados.
Ora uma marca necessita de preencher as necessidades dos compradores. A imagem das 5 advogadas corresponde decerto aos interesses de muitos 'compradores' dos seus serviços. Mas nem todos se reveem na sua imagem clássica. Haverá nichos para imagens mais diversificadas.
Existe uma diferença entre o marketing e o produto. Se as advogadas não apresentarem bons resultados, então... ficarão só as pernas.

Quanto aos comentários, nunca entendi o que quer dizer a antiquada expressão 'têm classe'.


Anónimo disse...

Tal como a publicidade em geral este video promocional aposta nos truques milagreiros do compêndio. Cai neles quem quer (e tb quem não quer, é certo). Vivemos numa época em que a verdade, a ética, o saber, a bondade, o esforço, etc., não vendem.
Vamos lá advogados metrossexuais apareçam!
Quem é que vê, por exemplo, o programa 'Peso certo'? Eu não vejo.

Isabel Mouzinho disse...

Agora até já existe uma nova versão. Esta:http://www.youtube.com/watch?v=slDM77mXE9M

:D

Beijinho

Anónimo disse...

Sobre esta questão, repesco dois comentários, com todo o respeito do Blogue "2 ou 3 coisas", de FSC, (que igualmente abordou este video) e dos autores dos mesmos, por se me afigurarem pertinentes:
“Pedro Lopes disse...
Basta mera leitura superficial do art. 89º do Estatuto da Ordem dos Advogados, para se perceber que aquele acto de publicidade é uma violação descarada da lei e da deontologia profissional dos advogados.
Se não é chocante quando comparada com a publicidade normal, é-o quando vista à luz das regras que regem os actos de publicidade dos advogados.
Concorde-se ou não, a lei é para cumprir!
19 de Dezembro de 2013 às 21:00
Anónimo disse...
Aquela Sociedade de Advogadas não está ali para procurar recuperar créditos de um qualquer credor (permitam-me a redundância). Os seus clientes não são uma qualquer pequena empresa em aflição, ou um qualquer desgraçado a quem lhe devem dinheiro. Conheço várias pequenas empresas que são credoras de outras empresas maiores e do Estado – esse péssimo devedor, sem moral, sem princípios, sem réstea de nada, que não é nem nunca foi pessoa de bem, basta ver como trata os contribintes, singulares ou colectivos (com a excepção de alguns “grandes colectivos e singulares”) – que nunca teriam hipóteses de conseguir a colaboração e o empenho daquela Sociedade de Advogadas. O Escritório em questão está orientado para um determinado tipo de clientela, a mesma que lhes permite pagar os sapatos caros de salto alto, a roupa cara que exibem no video de promoção, o colar ao pescoço, etc. Não sejamos ingénuos. Quanto a mim, estou-me nas tintas se as “madames e meninas” são giras, andam pelas ruas de Lisboa de saia curta ou comprida, etc, etc. Importa é saber para que tipo de clientela aquele escritório está vocacionado. Com vista a evitar equívocos e perceber a publicidade "manhosa". Insolvências para resolver e créditos para recuperar, como divulgam no seu “site”? Bom, depende se o cliente tem grande capacidade financeira para lhes pagar o custo dos seus (caros) serviços, daquilo que cobram (caro), de consultadoria (cara), aconselhamento jurídico (caro), etc. Têm o mérito que têm, porém, não nos deixemos enganar com promoções deste tipo. O cliente tipo para que se dirige esta sua publicidade não é qualquer um. Apenas e tão só as empresas (ou singulares) que têm (muito) dinheiro para lhes pagar a “dedicação”.
O comentador Pedro Lopes tem – naturalmente – toda a razão. Pelas razões que, muito bem, invocou. Exactamente!
Afonso Ferreira da Silva
19 de Dezembro de 2013 às 22:26”


patricio branco disse...

vejo uma publicidade sem nada de escandaloso, até me parece correcta, ou mesmo sensaboronazinha, queriamos um pouco mais de ousadia, se está de acordo com os estatutos da ordem dos advogados não sei, a ordem buscará um enunciado que diga que assim não é, o que se passa é que é uma classe profissional que quase não faz publicidade nos media, não necessitam, têm os seus circuitos próprios, e talvez os irrite isso, a saida dos circuitos fechados para os abertos, mediaticos.
gostei particularmente do sapatinho de salto alto e fino, boa imagem, pode ser que funcione, não sei se o video convence da competencia advocacional das profissionais, espero que tenham clientela e que honrem a confiança dos potenciais clientes, afinal esta publicidade tambem a isso obriga, etc...

Anónimo disse...

De tanto se colar à publicidade tipo perfume ou shampoo de luxo, o anúncio acaba por ser insípido e francamente já não me lembro que serviços concretos querem vender, sei que são advogadas. Collants, blusas, saias?
Hoje tudo é mercadoria, é assim, apoio jurídico de luxo ou cremes anti-rugas, sapatos ou make-up, está tudo no mesmo saco do poder de compra.
O anúncio também faz lembrar séries como a das dondocas de N. Iorque ('The real housewives of NY'), pela pose assertiva e insinuante.
Não me choca, mas não me diz nada.
Much a do about nothing.
Lembremos a diferença entre preço e valor, mas não sei aplicar ao caso, nem desenvolver.

ERA UMA VEZ disse...

Às vezes parece que não evoluímos nada...

Houve quem reagisse quando as mulheres começaram a estudar,a tirar a carta e a conduzir, quando quiseram ser profissionais de sucesso sem deixar de ser mães, mulheres e gestoras da sua casa, quando ousaram ser juízas, polícias(ui) militares, conduzir autocarros, aviões, administradoras de empresas,dirigentes políticas...

Incomodado o Sr Ex que nos habituou a dizer tanto e o seu contrário?

Mais uma vez porque foram originais, corajosas e criativas? E mais grave ainda, porque são interessantes, bonitas, é claro: é forçoso que sejam burras.

Que tristeza,com que então publicidade a detergentes???

Melhor estaria este País se tudo o que DE GRAVE alguns advogados tivessem para se penitenciar, fosse este vídeo...

Quanta petulância, quanta falsa moral,quanto retrocesso!!!

BOA MiÚDAS! Esse ar de executivas lindas, urbanas e confiantes fica-vos tão bem!!! Oxalá tenham muito sucesso e dignifiquem uma profissão que há tanto anda pelas ruas de amargura.

Fina Pereira disse...

Moi-même
Tenho 68 anos e odeio moralistas!
Belo "comercial". Lindas, sedutoras e com a ousadia que assumem.
Estão com inveja Advogados??? Vão à luta!
21 Dezembro 2013

Anónimo disse...

Ponto prévio: Ninguém lhes tira a beleza ... só o bom gosto.

Há profissões, pela carga que aos ombros carregam, que não se podem dar ao luxo de perderem a dignidade que demoraram seculos a granjear.

O video, não se confuda, não é um caso de libertação feminina (por favor não confudir o germano com o género humano), é mesmo, e só, falta de decoro.


N381111

Isabel Seixas disse...

Oh como concordo, sempre lúcida na análise é por estas e outras que a admiro muito
bjinho