terça-feira, 25 de junho de 2013

Ninguém se dá conta?!

Os portugueses têm vivido estes últimos dias mergulhados nas discussões das greves, sejam elas gerais ou de classes profissionais.
Mas os credores estão pouco preocupados com as nossas greves dado que o programa de ajustamento ainda não está concluído, 


Os mercados e os investidores que financiam os países andam, sim, num clima de enorme tensão, desde  que o presidente da Fed, Ben Bernanke, anunciou que se vão acabar os estímulos monetários.
E quem está a pagar este clima negativo? A bolsa e a dívida pública nacional. Tornando, de caminho, duvidoso um regresso aos mercados que, deste modo, está longe de ser seguro. Nem para Portugal e restantes países periféricos, nem sequer para outros países do euro.
Todavia, perante a gravidade desta situação, à realidade interna só interessam as greves e as discussões sobre o fim da austeridade  e início do crescimento económico.


A consequência está à vista. Os juros da dívida pública nacional regressaram às subidas. Com, claro, os eventuais efeitos negativos nos resultados dos bancos que, nos últimos trimestres, até haviam beneficiado com a dívida pública.
Ou seja, numa altura em que se pretende mais financiamento e mais capitalização das empresas, ninguém parece dar-se conta do aviso feito pelos Estados Unidos. E os partidos parecem  alheios ao facto, grave, de que não haverá recuperação da economia se a crise financeira não estabilizar.
É evidente que este problema já não é dos partidos nem dos governos. É, sim, uma questão mundial, como se poderá perceber das consequências do discurso do presidente da autoridade monetária dos EUA, que pairam sobre nós. 
E nem a promessa de Mario Draghi, de que tudo fará para segurar o euro, está a surtir efeito, visto que em apenas  três dias, a bolsa portuguesa perdeu quase 10%!
HSC


38 comentários:

Anónimo disse...

Quanto às classes que refere, não serão, antes, "profissionais"?!... Ana

Anónimo disse...

Do meu ponto-de-vista, as greves de nada adiantarão. No caso dos professores, durante os exames,acredito que os mais prejudicados foram os alunos do ensino público uma vez que, no ensino privado não há greve e os alunos fizeram os seus exames nas datas previstas. Sem contar com a ansiedade que provocou nos alunos.

Indubitavelmente , os alunos do ensino secundário público foram os grandes prejudicados.

Desculpem-me os que discordarem do meu ponto-de-vista é, somente, a minha opinião e vale o que vale.
Mas acredito que ser professor mais do que uma profissão é uma missão e os professores deveriam pensar nos seus alunos. Não que não fizessem greve, mas não nestas datas cruciais para milhares de estudante.

Um beijinho,
Vânia Edite Batista

Fatyly disse...

Tem toda a razão e se os políticos e polítiquices dentro e fora de portas não se entendem, cada um puxa a brasa à sua sardinha...vamos de mal a pior. No entanto ainda há Searas que se candidatam sem um pingo de dignidade...o que será a dignidade? Ainda há grandes encontros de almoçaras e jantaradas e discursos e debates que nos levam a "nenhures". Nomeados gestores com "rabos de palha" como se no desemprego não houvesse gente capaz. A juntar a tudo esta falta de "moral, ética e educação" junta-se a corrupção...e o povo é que tem de se aguentar à bronca porque todos eles...dentro de portas e fora de portas estão-se nas tintas desde que estejam bem!

No entanto Dª. Helena eu jamais abro mão do meu optimismo, sorriso e esperança e transmito isso aos meus até porque como diz "Gedeão":

"Eles não sabem, nem sonham,

que o sonho comanda a vida,

que sempre que um homem sonha

o mundo pula e avança

como bola colorida

entre as mãos de uma criança.

Beijos e desculpe o desabafo!

rmg disse...


Tudo isto é visível há algum tempo.
Crescimento económico na Europa ou nos EUA não vejo como , já não é "deste lado" do mundo que essas coisas podem acontecer quando mesmo "do outro lado" já viram melhores dias .

Os EUA , reféns de um mundo que ainda confia no dólar e da China que lhes compra a dívida em troca de eles lhes comprarem quase tudo , estão a antecipar-se a uma "morte anunciada" .

A Europa , qual "fidalgo falido" , limita-se a falar das glórias passadas em vez de olhar de frente o que vem aí .
O resultado final é óbvio .

RuiMG

Alcipe disse...

Os juros não subiram só para Portugal, Helena, e penso que os mercados estão mais preocupados com o Bernanke do que com o Mário Nogueira.

Isto dito, é claro que tem razão no que respeita à prioridade das atenções dos nossos media. Mas olhe que aqui em França é a mesma coisa...

Helena Sacadura Cabral disse...

Caro Anónimo das 21:24, claro que são as profissionais, embora qualquer delas "professe" alguma coisa...

Alcipe
Claro que sei que os juros subiram na Europa. Só que essa subida em países sob intervenção tem outro significado.
Não me surpreende nada que se passe o mesmo em França, porque entre Passos e Hollande la difference nést pas grande. Ils sont des hommes normaux...
O problema é que Portugal é o meu país e eu não acredito na Europa Unida nem na América de Obama.

Anónimo disse...

Bom dia

Isso é de facto preocupante.

Para a maioria dos cidadãos, como eu, quando ouvimos estas notícias não nos apercebemos das prováveis consequências ... parece-me que revejo Portugal a retroceder a 2009/2010!

E ainda por cima vem aí mais um mês de greve dos estivadores do porto de Lisboa ... valha-me, e não é que às tantas ainda se consegue ir mais ao fundo?!?

Cumprimentos,
Cláudia

patricio branco disse...

em 2 meses 3 agencias bancarias onde passava com frequencia para usar o mb, 2 ao lado d1 centro comercial com movimento, uma outra num bairro residencial de classe hoje pobre, sim, pobre, habitação social, alem desta agencia os locais só têm outra a 1 km doutro banco, pois fecharam as 3, tal como fechou a lojinha dos cafés delta (serviam bom café)que estava ao lado da agencia do banif e do bcp, junto ao centro comercial, as portas fechadas, papeis a cobrirem os vidros, tal qual como fecham outros comercios que vemos todos os dias desaparecer, pois tambem fechou o balcão da cgd que estava nesse bairro social, fui lá hoje de manhã fazer uma transferencia e dei com o nariz na fachada, nem sinais existem de que foi um banco, pois isto parece um mundo que está a acabar, está mesmo, a esplendida loja de cortinados e estores que estava frente a minha casa apareceu com o letreiro vende se este negócio, existia há 22 anos, pois os bancos estão metidos no mesmo saco, pois a depressão é visivel, que historia é essa de que voltamos não sei onde, de agora é a hora de não sei quê, dizer a verdade só ajuda na doença, pois lá tive de ir a outro lado fazer a minha trf, noutro mb que ainda estava no sitio,e assim são as coisas, e ora esta! diria um antigo cronista da rtp, etc etc

Anónimo disse...

Para quem não entende de economia, como eu, nem tudo que parece é. Isto a propósito das notícias que nos chegam. Um dia tudo vai bem, podemos ir aos mercados, os juros da dívida baixaram, a crise acabou... Mas no dia seguinte, chegamos à conclusão que tudo se alterou, as coisas ainda ficam piores... Agora lembro-me que no governo do Sr. Sócrates, a oposição dizia que o problema era só dele, não era da conjuntura internacional. Como disse, para quem mão percebe de economia, aos poucos tiramos as nossas conclusões.

Alcipe disse...

Entre Joaquim dos Passos de Arcos e Francisco de Holanda vai uma grande diferença, Helena

a) Alcipe, tentando imitar José Sesinando

Dalma disse...

HSC, deve achar-me uma chata, mas tenho curiosidade de saber em que Modelo de Europa acredita, já que diz não acreditar na Europa Unida. Será que acredita na antiga Europa dos Países/Nações? A meu ver uma crítica deve ser seguida de uma alternativa!

zia disse...

Continua-se a espera que surjam por magia soluções..
A mudança terá de ser cultural e global.
Um abraço e aproveitemos este clima magnifico que este bocadinho de terra tem!
lb/zia

Helena Sacadura Cabral disse...

Cara Dalma
Antes, acreditei numa Europa de Nações. Mas elas haviam de se guerrear.
Para acabar com essas guerras, acreditou-se no potencial que encerraria a UE. Mas a Zona Euro veio complicar a questão e as lutas passaram a ser económicas e financeiras.
Neste momento, só acredito numa Europa Federada que não desejo.
Respondi à sua questão? E a Dalma, em que é que acredita?

Helena Sacadura Cabral disse...

Caro Alcipe
Hollande tem sido para mim uma imensa desilusão.
Acredito que Massamá não seja Paris e que o Eliseu não seja S. Bento.
Mas o que leio - e creia que leio muito - sobre o que se passa em França, que entrou hoje em recessão, tira-me do sério.
Depois de Sarkozy e de uma Marine Le Pen, estava à espera de muito mais.
Não basta ser socialista. É preciso saber se-l. Infelizmente não tenho a sua credulidade!

zia disse...

Desculpe insistir, mas que adianta gastar a cabeça tentando perceber o que não se pode!
Há que ter .nos que andam na luta pela felicidade. O desanimo não ajuda em nada nem a ninguém!
O Miguel lutou e agora o seu Paulo luta assim como os nossos jovens e hãode conseguir alguma coisa linda como nós temos conseguido.
Beijinhos e comece a acreditar um bocadinho naquilo que é mais difícil, mas que a Senhora tem dado provas de conseguir, nunca se esqueça do que tem conseguido, e uma boa gargalhada sobre si própria!
lb/zia

antónio m p disse...

Mesmo que ninguém esteja ansioso pela minha opinião, aqui fica: Eu acredito na europa que existe e que sempre existiu: cada qual usa a força que tem para ganhar vantagens económicas e políticas à custa de qualquer outro. Não é a europa, é a vida das nações.

Que haja uns oportunistas a quererem tirar proveito pessoal da ingenuidade dos outros, com promessas celestiais, faz parte...

Dalma disse...

Como sempre, foi muito hábil a responder não respondendo!
Claro que sei o que presidiu à criação da então denominada CEE que, tal como um filho, não seguiu o caminho que o pai, Jacques Delors, para ele traçou...
Mas voltando à resposta não resposta, sic"Neste momento, só acredito numa Europa Federada que não desejo." Penso que este "acredito"quer dizer que acredita que será a solução para a situação e não o fazer fé na bondade de eventual decisão. Será?
Realmente a minha pergunta foi feita de forma a possibilitar a resposta/não resposta. E se eu perguntar, no seu entender como Economista, qual seria a melhor solução? Qual será/seria a sua resposta?

Não me incluo naqueles que sabem tudo e de tudo e estão sempre a " opinar". Não tenho formação económica suficiente para tal mas penso que a Federação seria um caminho... mas como todos os processos de crescimento "com muita dor"!

Helena Sacadura Cabral disse...

Caro António mp
Era essa Europa, do cada um por si, que Dellors sonhou mudar. O resultado está à vista. Deixa-mo-nos de guerras físicas mas passámos
às financeiras. E nestas é cada um por si a explorar quem menos pode. Só que os fortes precisam dos pequenos para sobreviver...

Alcipe disse...

Eu sou crédulo para continuar seguro...

a) Alcipe

Helena Sacadura Cabral disse...

Cara Dalma
Respondi-lhe frontalmente e sem qualquer habilidade. A Europa de Dellors não é viável no mundo de hoje. Neste, a sua salvação deverá passar por uma federação. Mas isso não quer dizer que eu deseje que o meu país seja parte integrante dela. Portanto, para mim, a asneira foi termos entrado na moeda única, para a qual não estávamos preparados. E, mais tarde ou mais cedo, sairemos dela, acredite.
Qual é o subterfúgio da minha resposta? Em que é que eu não lhe respondi?! Sou muito pouco dada a ambiguidades e costumo dizer o que penso. Mas não dou lições a ninguém!

Helena Sacadura Cabral disse...

Ó Alcipe, seguro?!
Só se for com o Tó Zé.
E não se esqueça que seguros só estão 99000€ per capita...

Anónimo disse...

Só há uma coisa que não estou de acordo, ao dizer "É evidente que este problema já não é dos partidos nem dos governos. É, sim, uma questão mundial". A verdadeira questão é que se vive já há uns anos uma guerra com armas invasivas e o poder político governativo tornou-se cúmplice não só implementando as medidas de base desta invasão, tal como disseminar uma corrupção pública nos alicerces do Estado para futuramente justificarem com as privatizações cujo lema é nacionaliza-se as perdas e privatiza-se os ganhos, bem como por terem transformado a dívida soberana em instrumento financeiro e coloca-la nos mercados financeiros, ao assinarem o Tatado de Lisboa, aceitando sobretudo o art 123º. Por mais que o invasor esteja presente e avança na tomada de Portugal existe uma possibilidade de estancar com esta guerra, outros países o fizeram, tais como Islândia, Equador e Argentina, activando o instrumento legal, Princípio de Auditoria de Cidadão à Dívida, e que o lancei em Portugal.
Evelyn MCH

Teresa Peralta disse...

Como é que se abre a cabeça destes povos e se coloca em causa aquilo que foi, durante centenas de anos, o seu panorama civilizacional? Mesmo que seja por grande necessidade, a raíz está muito profunda... Helena, percebo, perfeitamente, e acredito, na sua advertencia.
Um abraço

rmg disse...


Eu díria mais , se me permite : "Não basta dizer-se socialista . É preciso mesmo sê-lo e saber sê-lo" , por actos concretos e não só por palavras bonitas.
Mas admito que isso seja difícil quando essas noções estão tão confusas na cabeça de tanta gente e quando só ouvimos quem nos diz o que queremos ouvir .

A Europa que Delors sonhou unir e mudar só tinha como contraponto em poder económico e financeiro os EUA ; já não estamos nessa , 1/3 do investimento estrangeiro em TODO o mundo é chinês (e nos EUA até é mais que isso por outras razões) .

Enquanto continuarmos a fazer raciocínios de há 10 ou 15 anos não saímos de círculos viciosos mentais.
Isto é válido para a Europa toda como para as nossas vidinhas pessoais .

RuiMG

Alcipe disse...

Coleridge definia a literatura (do ponto de vista do leitor) como a "suspensão temporária da nossa incredulidade". Talvez em política estejamos a ficar assim, como leitores de ficções... Seguramente!

Quanto à sua resposta a Dalma, explique-lhe que a situação é tal que só temos saída pelo lado da federalização europeia (se quisermos continuar a ser democracias). Eu sempre fui federalista por convicção, mas respeito igualmente quem o seja agora por puro realismo... que não se confunde com oportunismo!

patricio branco disse...

as ultimas conclusões do conselho dos ministros finanças do euro são de terror, é a hipocrisia de cara destapada...

Dalma disse...

HSC eu não disse que usou de um subterfúgio para me responder, não, eu disse que me deu uma "não resposta". E admito que fosse porque a pergunta que fiz, talvez não tivesse sido bem formulada.
Mas porque na sua resposta diz: "... , a sua salvação deverá passar por uma federação. Mas isso não quer dizer que eu deseje que o meu país ..." eu pergunto, porque não será a hipotētica Federação benéfica para Portugal? Acredite na honestidade da minha pergunta. Pergunto ainda, e na eventualidade do federalismo se concretizar e Portugal ficar de fora, não seremos mais uma Albânia na Europa?
Pragmática como sou só pergunto, o que seria melhor?

p.s.obrigada por esta interessante discussão, pelo menos da parte que me diz respeito!

Dalma disse...

Alcides, embora não seja especialista nestas matérias e como ex- professora de Geografia que continua interessada nestes assuntos, não tenho grandes dúvidas sobre as benesses da solução federativa. Aliás, como respondi à HSC, quando ela me perguntou em que eu acreditava.
O que eu continuo sem compreender é porque a HSC concorda que a solução para a atual crise europeia é a Europa Federal, mas simultaneamente diz que a não quer para Portugal! Esta é a minha confusão e não outra.

Anónimo disse...

Maria (publicamente anónima)
Olá Drª Helena!
Estou a gostar imenso deste debate. Aprendo sempre alguma coisa. É um tema importantíssimo e sobre o qual todos devemos reflectir. Mas!…e… qual a conclusão? Será que os senhores com poder de decisão têm estas dúvidas? Ou terão outras? Ou não terão nenhumas…mas não estão em condições de decidir?
A Drª Helena diz: “Mas a Zona Euro veio complicar a questão e as lutas passaram a ser económicas e financeiras” Não acha que os sucessivos alargamentos também têm complicado as coisas? Há um dito popular “quanto maior é a nau maior é a tormenta”. Será que esta pressa de crescer e de agregar países menos preparados…não foi pouco saudável? E tornou o crescimento pouco sustentado? Digo eu que não sou economista, nem politica e…finanças só as minhas…Mas realmente as crises têm sido mais profundas e mais frequentes. A situação actual é difícil e não sei em que podemos acreditar.
Também sabemos que agora a crise tem dimensão mundial. A globalização também é isto e está aí para o bem e para o mal...

Maria M

Helena Sacadura Cabral disse...

Dalma
Trata-se de uma mera questão ideológica.
Há quem aprecie federalismos. Eu não.
Mas sou perfeitamente capaz de perceber que uma solução de que não gosto, seja aquela que tenha de ser escolhida. A democracia é também aceitar isto.

Helena Sacadura Cabral disse...

Maria
Claro que o alargamento a países com diferentes velocidades pôs a nu questões relevantes.

zia disse...

Em política e religião todos temos algo a acrescentar!
Faz bem deitar para fora as angústias que estes tempos de instabilidade geram!
Se formos conseguindo ser felizes era e é necessário.
Beijinhos e obrigada,
lb/zia

Dalma disse...

HSC,imagine que lhe põem uma varinha mágica na mão e lhe dizem: tem aqui a oportunidade de mudar a situação de Portugal é apenas verbalizar as suas ideias!
De varinha mágica em riste, tal madrinha da Cinderela diria: ... ...

Helena Sacadura Cabral disse...

Dalma
Não diria, faria!
Mas essa é outra conversa. É por isso que não estou na política e muita gente me quisesse levar para ela.
Um homem não muda o mundo. Mas uma ideia pode faze-lo!

Dalma disse...

Sim, mas quem lhe "deu" a varinha mágica o que lhe pedia era precisamente para "... verbalizar as suas ideias!" como acima escrevi, embora, obviamente, só as ideias, boas ou más podem reverter as situações!

Mas que ideias verbalizaria, melhor já que diz sic "Não diria, faria!" o que faria então, como cidadã responsável e sabedora dos meandros da Economia?

p.s. é capaz de estar a pensar, esta D. é mesmo uma chata!

Helena Sacadura Cabral disse...

Dalma
Disse-lhe, creio, o suficiente, para ficar a saber o que penso.
Um blogue exige textos curtos e não técnicos.
O que eu faria daria um artigo que talvez venha a escrever.
Mas, sobretudo, faz parte dos cursos que ministro para economistas.

rmg disse...


Um provérbio italiano :

"Tra il dire e il fare c’è di mezzo il mare" .

Eu prefiro de longe os que "fazem" aos que "dizem" , quer dizer que já atravessaram pois para isso andamos por cá .

Mas como a maioria quer é conversa (por mais que jure que não) acaba por estar muito pouca gente na outra margem .

RuiMG

Dalma disse...

Claro, compreendo, talvez algum dia eu possa ler algum artigo seu sobre o assunto. Se o facto se concretizar peço- lhe que dê conhecimento aqui no blog, para eu saber onde o ir ler.
Tem razão, assuntos complicados, quiçá controversos não são passíveis de se explanarem em post. Pelo menos no que me diz respeito nunca leio um post longo...