sábado, 25 de maio de 2013

Ispiandu oiá.


" Eça Cidade Grandi, é côsa di doido, siô
Ela non  pára ! Oxen ! É genti pra riba, i um 
mundaréo pra baxo.
Paço ora na janela, isgravitandum dedu, com u oiá 
espixado, pra vê, ondi essi povu, sí infia.
Mininu qui berra. Véi qui rir, com risu iscorridu, i, disdentadu.
Mininu moçu, bêjandu minina moça. I os dôi, já pensandu im butá fio.
Pençei cumigo. Kieta, rapá. A água du canaviá, é dôci, má nim tudu é garapa.
Ficu iscustandu na paredi di  pindoba, purquê, é a 
marômba qui mi protégi di xuva.
Nu serená da nôiti, u friu iscorri ná paredi d' Alma, i 
non resta otra côsa au cabôcu, senau, ispiá u 
Criadô."

Aqui está uma prova da riqueza do português.
Esta "estória", foi postada pelo José Maria Souza Costa em http://www.josemariacosta.com/ 


HSC

1 comentário:

DNO disse...

Ui! Que delícia! Assim de repente lembrei-me do Urtigão da banda desenhada, que adoro e também duma série que ando a ver na Globo que se chama "Amazónia". Realmente a língua portuguesa tem nuances maravilhosas.