quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Ela desgasta e desgosta

Eu não tenho muita paciência para os ouvir. Menos, ainda, para os ver. Mas, de quando em vez, dá-me uma de piedade familiar e tento um ensaio. Rápido, claro, que me faz pessimamente à pressão arterial.
Há uns dias, aconteceu. Queria ouvir uma determinada notícia que apanhara na rádio. Foi fatal. Nessa tentativa, aliás gorada, dei de caras com o PM, com o ministro das finanças e com o da economia. O primeiro envelheceu, no mínimo, dez anos. O segundo tem umas olheiras de quem não dorme há 365 dias e até estou a ser simpática. O último, esse, surpreendentemente, nacionalizou-se, está mais português, com mais cor nas bochechas e já parece um ministro.
Não falo, como se pode depreender, do meu familiar, que perdeu o humor que nunca lhe faltou.
Mudei de canal, passei para as series de crimes e cheguei à conclusão que os mortos estavam com melhor aspecto.
É como digo, elas não matam mas moem. Ou, com o meu tramado sentido do humor, a política desgasta e desgosta!

HSC

38 comentários:

Anónimo disse...

Estimada Helena
O seu sentido crítico, na minha perspectiva corrosivo, cai como 'sopa no mel'.
Li este seu texto com agrado e, imagine, até dei uma gargalhada.
E quanta razão tem quando define os governantes citados.
Já tinha eu reparado que o seu familiar 'não parece o mesmo'.
Perdeu a garra ou age sob uma táctica imposta ou aceite?

Os mortos estão com melhor aspecto, realmente.
E não incomodam.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Admirável.

Presépio no Canal disse...

Fartei-me de rir agora ;-)) Muito bom!Muito bom!Delicioso o seu sentido de humor!:-)))

patricio branco disse...

na verdade o da economia está optimo com essa esplendida corzinha e exibindo um permanente sorriso de homem feliz.

Anónimo disse...

tem toda a razão e muito forte ´´e para aguentar o que se passa/fala acerca do seu querido familiar.
politica ´´e mesmo uma parente muito pouco clara, para dizer o menos ela ´´e obscura...
não ´´e ofencivo, ok?
um abraço,
lb/zia

Ana disse...

Como diria o outro "mortos não bebem" ... e estes nossos "mortos-vivos" bebem e comem ( e não deve ser pouco)!!! Agora que penso nisto, e sendo a Helena mãe de um ministro, imagino como se deve sentir por exemplo a mãe do primeiro ministro? Ou os filhos do senhor, que todos os dias vão para a escola, que tem (claro) facebook. Todos os dias a lerem e a ouvirem as milhares de coisas que se dizem a pessoa em causa!!! uiii não deve ser tarefa fácil :/ contudo, todos eles (adultos) sabiam para onde iam? certo? Penso que ninguém lhes enganou dizendo que seriam cargos amigáveis, com ferias tropicais deitados a sombra da bananeira? ...

As vezes Helena, penso que a história ainda nos vai dar muita "chapada"... desde de Salazar (e quando dizemos este nome temos de nos levantar e baixar a cabeça dizendo "sim senhor", como na escola do antigamente) se vir a tornar um "heroi" do povo. Depois corremos o risco de Passos Coelho daqui a uns valentes anos aparecer nos livros de historia como salvador da pátria lusitana e se assim for, nos povo estamos tramado, porque iremos aparecer nesses mesmos livros como "povo que por pouco não morreu a fome (foram registados alguns casos, mas esses não entram nas estatísticas)"...

A culpa, a culpa destas coisas todas é do Rei Dom Carlos (aquele maluco) ou será do Dom Afonso Henriques (que por ter dado a tal "chapada" a senhora sua mãe amaldiçoou a nação?

:) beijinho Helena ... (continuação de boas escritas)

Helena Sacadura Cabral disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Helena Sacadura Cabral disse...

Cara Ana
Quando o Miguel estava vivo era pior. Se concordava com um isso era sempre lido como um ataque ao outro. Por isso manifestava-me com mais cuidado. Infelizmente hoje já não tenho esse problema- quem me dera poder te-lo - e estou mais solta.
Mas a Ana toca num problema muito sério, que são as consequências, na família, de escolhas que esta não fez. A maior prova de amor que dou e dei aos meus filhos foi/é aceitar ve-lo(s) numa carreira que abomino.

Ana disse...

Todos nós em algum tempo determinado (ou possivelmente uma vez na vida) temos que dar uma dessas provas de amor que revolta completamente o nosso ser, que inicia uma rebelião dos nossos órgãos internos, os rins sobem ate ao coração, os plumões descem ate ao intestino delgado, as veias dão voltas e reviravoltas entre si e quando pensamos que não aguentamos mais, olhamos para a pessoa amada e colocamos ordem em “casa”, batemos o pé, baixamos a guarda e aceitamos as escolhas desse ser que nos desarruma e nos faz crescer. Vale o esforço de amar incondicionalmente.
Uma vez ouvi um comentário menos bom dirigido ao meu pai (já alguns anos), sabe, com muita classe e muita tranquilidade transformei-me numa leoa feroz, capaz de devorar qualquer coisa que com vida e mais de 10cm de altura, e buscando novamente um termo já usado hoje: “chapada”, dei uma valente “chapada” ao malfeitor …
Não me imagino a ser uma leoa feroz para uma população de portugueses que diariamente gritam palavras de ordem bem fortes e em muitos casos bem feias. Também não me imagino no lugar deles (políticos), mas por isso mesmo não sou gestora, nem politica, nem nada do que se pareça, como diz o ditado “cada macaco no seu galho”.
Contudo, quando o trabalho de casa é bem feito (entende-se: educação), não existe nada a temer, nem frases de luta, nem comentários em redes sociais, nem tão pouco noticias que puxam a brasa a sua sardinha.
Espero que os nossos políticos (independentemente do partido ou das decisões que possam tomar ou ainda da posição que ocupam) possam fazer um bom trabalho de casa. (pelo menos que façam este bem feito)
E mais importante, esperemos que todas as outras famílias (que não politicas) tenham a oportunidade e a consciência profunda da importância da educação nestes tempos em que deixamos de ser ricos e passamos a ser aquilo que sempre deveríamos ter sido normais …
Beijinhos, boa noite

Teresa Peralta disse...


Também, já tinha reparado!!
"Amor", a quanto obrigas!..."insistem, persistem e nunca desistem"... O "poder" protagonismo e o aparato, devem ser aliciantes... Apreciava, sobremaneira, vê-los, a todos, serem transportados de Clio, mas, de quatro portas, para que os chauffeurs continuassem a cumprir o seu trabalho... Pode ser que, assim, ficassem por lá, apenas, os melhores...
No entanto, devo dizer que muito admiro a Coragem de desistirem do anonimato, em favor da devassa particular, que hoje em dia se verifica, neste século XXI, o das liberdades, sem respeito por qualquer próximo...
Quanto ao seu familiar, tenho a dizer que, o acho triste e, acima de tudo, preocupado... Entretanto, também acredito, que é um dos melhores que por lá anda...
Um Abraço

Anónimo disse...

Há um que se mantém incólume, o Relvas. Não há ruga que lhe apareça. Nem queda de cabelo. E sempre com aquele sorriso Pepsodent afivelado. Nunca se sabe se está a falar a sério, se a gozar com o jornalista. E é positivamente à prova de bala. Mesmo que tivesse todas as equivalências de um curso que nunca tivesse frequentado. A Política com ele perde. Não só o não mata, como o rejuvenesce. Está, até, mais sadio. Mais cheio. E mais pimpão do que nunca. E nem sequer padece dos costados. Veja-se, por exemplo, o J.P Aguiar Branco e o Passos, já de costas caídas, ao contrário de antes da tomada de posse. O homem é uma espécie de Viagra. E tem resposta pronta para tudo e todos. Nunca se atrapalha. Aquilo é como o “sempre-em-pé”. Nunca cai. Parece que, mas logo se levanta. É o pilhas Duracel do Governo. E respita, transpira, saúde. Que ninguém acredite que um dia, com tanta energia dispendida, aquele seu coração cede. Nunca. Quem cede é o “tanas”. Ele “jamais”, como diria o (saudoso outro; já agora, que é feito desse?). Relvas é pois a excepção á regra.
E só de estar a escrever isto, dei comigo a sorrir, sem parar, como ele. Só que, como os meus músculos faciais não têm o treino dos dele, estou aqui já com as faces caídas e doridas. Isto de, mesmo que inconscientemente, se imitar um ministro sadio, um Relvas, é obra. Requer treino.
Ah, e nem uma branca nos cabelos. Olheiras? Neh! Ainda se fossem alheiras! Até os olhitos de muitos outros colegas de governo perderam vivacidade. E brilho. Estão mortiços. Já os do Relvas são como as luzes “neon”.
Qual será o segredo?
P.Rufino



Alcipe disse...

Ó Helena, os políticos em si não são piores do que qualquer outra classe ou corporação. A selecção das lideranças partidárias é outra questão... mas aí não me meto!

Anónimo disse...

Enrolam-nos e enrolam-se em papeladas, despachos, protocolos e salamaleques.
Aqueles que podiam ser a voz eleita do povo andam estafados e muitas vezes comandados por outros poderes.
Nem digo tanto mal dos politicos eleitos porque abomino ditaduras.

Anónimo disse...

O aspeto deles melhora quando saírem da política e forem para o "mundo empresarial".

Anónimo disse...

Muito, muito bom!
Também penso muitas vezes no lado das familias, como deve ser complicado principalmente em época de crise, ser familiar de um politico, os "elogios" que não devem ouvir!
De facto a politica bem não faz a avaliar pelo aspecto envelhecido dos politicos........
FL

Anónimo disse...

Linda SENHORA!!!! e repare, escrevi com letra grande e porquê? porque apesar de não a conhecer e assim que a considero.

Ser mãe, para mim, é exactamente isto que a Sra., de forma tão intelegente, diz e escreve.

Não deve ser, de todo, fácil ver e ouvir o que se diz, e claro está, tal como as coisas estão!!aceitar a forma que está a ser adoptada.

Desculpe, mas também tenho saudades do Dr. Paulo Portas, antes de ser ministro.

Um grande bem haja para a sua lucidez.

AEfetivamente disse...

:) Hilariante, o post. Mas é isso mesmo - desgasta. Não queria nem por nada. (E compreendo a sua posição enquanto mãe.)

Isabel Mouzinho disse...

Adoro o seu sentido de humor e a sua capacidade de rir de tudo, até do que, à partida, não dá vontade de rir nenhuma.
E espero, sinceramente, que o Paulo não perca essa herança do humor, como diz que está a acontecer. Será "uma fase", certamente. Confio (confiamos) nele! ;)
Beijinho
Isabel Mouzinho

Anónimo disse...

Adorei, adorei!!!
E achei particularmente interessante ter colocar o seu familiar em 2º lugar... lololol
Provavelmente não perdeu o humor, mas 2012 não lhe estará a correr como ele esperaria...
Melhores dias virão (esperemos...)!!!

Manuel Tomaz disse...

Pois é como diz,Dra. Helena, êles tem envelhecido e, curiosamente, o da Economia até tem rejuvenescido. Pena é que isso não se reflita nas ações da sua Pasta...
Meus cumprimentos,
Manuel Tomaz.

Anónimo disse...

Maria (publicamente anónima), admiradora.

Drª Helena!...como eu a compreendo. Não por ser familiar de ninguém importante…mas sou mãe…

Quanto à foto de “família” que coloca no cimo da sua mensagem, que acho tratada com o humor que a caracteriza…tem razão na caracterização destas caras. No seu familiar directo é notório a falta de humor que mostrava antes, não conheço o Senhor Ministro pessoalmente, mas…sendo eu uma pessoal que dou muito valor à família, dou por mim a recordar o meu passado, de algum modo ligado à família (Portas).
Concordo consigo “a politica desgosta e desgasta” principalmente quando se junta politiquice. E ainda mais quando as políticas públicas adoptadas vão num sentido que, (segundo especialistas) é errado. A minha área não é propriamente economia, sou mais próxima das áreas sociais, como tal, tenho muitas dúvidas em certas decisões onde as pessoas não contam.
Desculpe o meu desabafo! Permita-me que lhe deixe um abraço. Gostava de a conhecer!!
Cumprimentos
Maria M

Amarilia disse...

Olá Drª a Srª tem um sentido de humor único....não resisti e pus nas redes sociais,os meus amigos merecem sorrir.
Obrigado

DD disse...

Cara Helena,
Muito obrigada por este momento de descontração. É tão bom dar uma gargalhada. Foi o que me aconteceu agora. E o que a Helena disse é o vejo. Rir da vida ajuda a suportar os momentos mais complicados.

Helena Sacadura Cabral disse...

Ó Caro Alcipe você é um coração de manteiga. Os políticos só são ligeiramente melhores que os jornalistas.
Eu prefiro os poetas. Não morrem ricos, mas enriquecem a nossa vida!
:-))

Anónimo disse...

A Helena é absolutamente deliciosa! Bem Haja!

Margarida

Maria Antunes disse...

Adorei!!! Fez-me sorrir e ainda mais me ri, só de me lembrar da sua gargalhada.
Concordo consigo em tudo.
Continue a ser a maravilha de pessoa que é!!!
Beijinho

Anónimo disse...

O Senhor Alcipe é um trouxa e deixa-se enrolar por qualquer chico-esperto que lhe apareça em frente, Senhora Dona Helena. Os poetas também não valem grande coisa, deixe-me dizer-lhe, sempre com ciumeiras uns dos outros "ai que disseram bem do teu livro e ninguém falou do meu!...". Eu não sou dado a intelectualices, mas sou um empresário lusófono de sucesso, apreciado pela Senhora Engenheira, e qualquer dia compro um andar no Estoril, naquele edifício que parece um 7, e dou lá festas de arromba, para as quais desde já a convido, Mnha Senhora, para que se deixe de diplomatas e de poetas... ah, e pode trazer consigo a Velha Senhora!

Orgulhosamente

a) Feliciano da Mata, homem sem pieguices

júlia sobrinho disse...

7 de Dezembro: Parabéns Dra. Helena! Muitos momentos felizes e a continuação de bom senso, humor e sentido critico. Por acaso a exposição que hoje inicia em Lisboa, uma entre várias, é coincidência? Ai o veneno das sagitarianas! Por acaso são gente de bem, com incidência nas que nasceram na 1ª semana de Dezembro.
Um abraço da júlia

Anónimo disse...

Grata Helena por me fazer rir a esta hora. O sono não chega porque daqui a umas horas terei a difícil tarefa de resistir a 90 minutos de aulas com um PIEF (uma invenção da Educação, muito bonita na teoria mas que na prática é uma humilhação para os docentes que a têm que enfrentar. Até acredito que alguns PIEF funcionem bem mas, a maioria, é uma vergonha encapotada. Nem imagina o que passamos!)e enfrentar as restantes escolas onde estou colocada. Agradeço ao Sr. Ministro Nuno Crato que, por mim, bem pode envelhecer, se possível, longe da pasta da Educação.É muito bonito estar num gabinete e perceber muito pouco da realidade. Gostava de o ver a ele, amanhã, a enfrentar a minha realidade! Beijinhos e parabéns pelo seu excelente sentido de humor. Apesar de não a conhecer pessoalmente, acho-a um encanto e admiro-a muito. Beijinhos

teorias disse...

D. Helena,
gosto tanto de si! Gosto da sua boa disposição, humor e frontalidade! Gostava de a ler mais vezes mas o meu bolso não o permite. Vingo-me no blog.
Eu também não os ouço, prefiro ver as séries, já não tenho pachorra.Não acredito em governação sem estratégia, sem sentido de estado e muito menos em governantes surdos.
Mas quando os vejo, penso como a D. Helena, os nossos governantes ficam muito envelhecidos. Será por isso que de volta à vida civil são bem tão bem compensados?

Teorias

José Manuel Correia disse...

Helena,
Quero desejar-lhe, hoje e sempre, muitas felicidades, muitos anos de vida e sentido de humor sempre!
Um grande abraço,
José Manuel Correia

Anónimo disse...

Olá,

Estão desgastados, é um facto, mas a maioria de nós também está ... e, não que tenha muito a ver, mas na última entrevista na TVI, o PM falava da necessidade das medidas para inverter a situação do país, não que eu não compreenda o que ele diz, só não consigo perceber é porque é que ele nos aperta a nós, cidadãos comuns, o cinto e não aperta nas verdadeiras "despesas" públicas em si, como muitos dos exacerbados privilégios que usufruem, nos gestores pagos a peso de ouro, nas fundações até há pouco tempo quase todas fantasmas, nas empresas municipais, nas empresas públicas, etc, etc,
Bom, mas retomando o meu raciocínio, falava ele da necessidade das mesmas e eu dei comigo a pensar, até fala bem e de repente tudo parece ter lógica, mas certamente que as suas filhas em casa não estão a passar fome, nem sequer andam a apanhar frio nos pés durante o dia, porque as botinhas estão gastas e velhas ...
Os sacrifícios não têm o mesmo peso para todos ...
Cumprimentos,
Cláudia

Blondewithaphd disse...

A Time sempre teve uns cartoons muito reveladores (e fantasticamente cómicos) do antes e depois do ser-se President of the USA. Lembro-me particularmente do cartoon de um sorridente Jimmy Carter no antes e um Jimmy Carter com o sorriso cheio de dentes partidos do depois. É mais ou menos com os nossos políticos.

Jéssica Barreira disse...

Passei pra lhe deixar muitos beijinhos de parabéns! Merece-os todos os dias, mas hoje em especial! ;)

Gosto muito de si, já me ajudou sem saber, já ri e já chorei consigo sem me ver ! Admiro-a imenso, pela força, alegria... pela sua essência!

Quando for grande quero ser como a senhora! :)

Beijinhos

Maria disse...

Minha querida Drª Helena,
Fantástico o seu sentido de humor...
Quanto à sua opinião sobre os políticos, subscrevo na íntegra...
Nunca deixe de ser assim... Até porque o seu familiar necessita muito da srª e do seu sentido de humor, nesta fase tão complicada.
Beijinho
MAria

Maria disse...

Ó Drª Helena, ontem esqueci-me que era o dia do seu aniversário, mascomo nasceu à meia noite de 7 para 8 de dezembro, ainda vou a tempo: MUITOS PARABÉNS E MUITOS ANOS DE VIDA COM ESSE HUMOR, LUCIDEZ E MUITA SAÚDE.
Pessoas como a SRª fazem muita falta.
É um exemplo de coragem e de FÉ para todos nós que temos a mesma linha de pensamentos e de valores.
Bem haja, tudo de bom e faça o favor de se divertir e de ser feliz...
Um abraço do tamanho do mundo.
Maria

Anónimo disse...

Maria (publicamente anónima), uma admiradora.
Drª Helena! Permita-me que, ao passar por aqui hoje, lhe deseje muitos anos de vida e muitas felicidades por mais uma primavera, sei que foi ontem, dia 7, mas a minha vida profissional não me permitiu vir aqui no próprio dia. Mas ao fim de semana, com um pouco de tempo livre, já não passo sem uma viagem pelos seus bloggues…gosto muito de a ler e de a ouvir. Sempre que posso estou atenta ao seus discurso. Faz-me bem.
Mais uma vez obrigada pela companhia e por essa sua boa disposição e frontalidade que a caracterizam.

Um abraço
Maria M

Fatyly disse...

Concordo inteiramente consigo, já há muito que os deixei de os ouvir e nem consigo imaginar como os familiares reagem ao mal que dizem de todos e só com o seu traquejo e humor é que conseguiu lidar com dois filhos com ideais tão opostos.
Sem levar a mal e longe de a querer agredir o que jamais faria, gostava mais do Miguel e tenho muito saudades, mas muitas, do Portas no "desaparecido" Independente...que fazia um enorme sacrifício para comprar o jornal porque sempre vivi em "crise".

Não deixe de ser quem é...porque quer queiramos ou não...mãe sofre e sinceramente tenho medo da "tombola" que aí vem!