sábado, 15 de setembro de 2012

As palavras...

Pedro Correia publica hoje no blogue O Delito de Opinião, na sua rubrica "Frases de filmes" a que reproduzo abaixo e que é da fita O Carteiro baseado no romance de Pablo Neruda.

"...quando um homem começa por tocar-nos com palavras, pode chegar muito longe com as mãos."

Pareceu-me importante relembra-la nos tempos conturbados que nos regem...

HSC

7 comentários:

Anónimo disse...

as palavras que hoje foram de ordem na manifestação na av. dos aliados, arrepiaram-me e comoveramo-me. desde o 1º de maio de 74, que não tinha voltado a uma. O POVO está com FOME e MUITO TRISTE com o governo e a troika...
um forte abraço cheio de carinho,
lb/z

Teresa disse...

Fui hoje á Manifestação de Lisboa e não me lembro de ver tanta gente! Famílias,jovens,muitos idosos,vi várias pessoas de canadianas!! Quando estava na P.de Espanha no sítio onde era a Comuna,dava para ter uma vista geral,e ao ver aquela multidão a desaguar ali e cantar o Hino emocionei-me!!

Teresa Peralta disse...


Segundo Antonio Damásio "o nosso cérebro recolhe compara, analisa, sintetiza e usa as emoções e as intuições que passam a ser literalmente corporalizadas e nos libertam do presente... "
A consciência de determinada situação provoca uma série de comportamentos, de decisões, de atitudes, que evoluem de dentro para fora, e que fomentam sempre uma renovação. “Nada será como antes...”
Quero ver como é que os nossos políticos vão agora contornar a situação que eles mesmos criaram e que a consciência popular já condenou e corporalizou nas enormes manifestações que hoje decorreram.
Um enorme Abraço

Anónimo disse...

Há muito que não vou a manifestações, a saúde, a idade, a disposição...E vi nas televisões muita gente que me comoveu até aquele antigo militar que esteve no 25 de Abril e que ainda estava disposto a fazer alguma coisa pelo povo...qualquer coisa assim e envergonhadamente as lágrimas apareceram...

patricio branco disse...

vi a pelicula há anos e não tenho memória destas palavras e do seu contexto. aparentemente seria uma imagem de sedução, o poeta fala a uma mulher com a sua poesia e depois toca a amorosamente, ie. seduziu-a.
pode ainda ter contornos assustadores, premonitores de que se passará das palavras aos actos, do aviso ao castigo. à tortura.
esperemos que não seja esta ultima enquadrada nos tempos actuais que vive portugal.
aliás vivemos tempos de tortura colectiva, tortura como nunca foi infligida aos portugueses.

Anónimo disse...



Casa onde não há pão todos ralham e todos tem razão .

(Já dizia a minha Avó)

Carlota Joaquina

Silenciosamente ouvindo... disse...

Subscrevo estas palavras.
Bj.