segunda-feira, 30 de maio de 2011

As Feiras do Livro...

Sorrio sempre quando as minhas amigas me dizem "hoje estou um pastel". Respondo logo, " toma cuidado, que ainda te comem!". E devo dizer que lhes dou o que acho ser o devido desconto...
Pois bem, hoje sou eu que estou reduzida a puré. Saí da Lsboa com a Rita Ferro, no sábado, directas a Paços de Ferreira, para animar a Feira do Livro que aí se está a realizar. Eram três da tarde quando partimos e sete quando chegámos. Perto de 400 Km. A minha amiga dorme durante o percurso. Ao contrário, eu, fico de olho aberto a ver a paisagem da...auto estrada.
Estas animações com a Rita dão sempre pano para mangas, porque acabamos numa risota pegada. Os nossos ouvintes estiveram ali firmes das 22h à 01h e, como era de esperar, a conversa foi fluida. Falámos, sobretudo, das razões porque necessitamos de escrever. Mas isto permitiu conversar de tudo um pouco e de política também.
Ainda ceámos - a paciência e delicadeza da pensão onde ficámos foi inexcedível - e eu dormi pela 04 da madrugada depois de um duche retemperador, hábito que há muitos anos pratico, perante a estranheza daqueles para quem duche é sinónimo de manhã.
Sábado saímos pelas 10h, chegámos à capital pelas 14h, já com cerca de 800 Km no lombo. Eu ainda fui ao supermercado. Hoje estou, claro, intragável. Se fosse rica mandava vir uma massagista...
Mas como acabo de saber que o documento da Troika que li, não é o que foi assinado, deu-me uma fúria como há muito tempo não me acontecia. Por isso, vou deitar-me ou ainda cometo um crime. Até amanhã!

HSC

Nota: Parece que há outro abuso sexual francês, agora à direita, de um ministro de Sarkozy. Com a disposição com que estou nem digo mais...

10 comentários:

Anónimo disse...

Se fosse rica mandava vir uma massagista...

Oh! não precisa, massagem de conforto é do meu conteúdo funcional, além de que sensibilizada por motivação de amizade flui em effleurage e pétrissage de recobro.

Isabel Seixas

Helena Sacadura Cabral disse...

Minha querida Isabel
Só mesmo a minha amiga para hoje me fazer rir...
Abraço

Para a Posteridade e mais Além disse...

chegamos à capital vindas da província....

atão não é Paços de Ferreira que é a capital do móvel?

estes conceitos do século XX no XXI

ademais feiras do livro são um conceito medieval

saldos nos hipermercados de livros que ninguém quis ler

e restos de bibliotecas deitadas para o lixo pelos grandes alfarrábios de lisboa que se vão desmanchando na Feira da Ladra

são mais económicos

30 mil livros a 25 e 50 cents
e ocasionalmente 1 ou 2 euros
orçam em 20 notas de 500

30 mil a 5 euros são 300 notas de 500 é um volume considerável

resumindo feiras do livro
só das sobras dos alfarrabistas
mesmo que roídos dos ratos
e com leptospirose à mistura

Fada do bosque disse...

Está a ver Helena como o pessoal do norte é bom anfitrião?! :)Pena eu não saber que se deslocou cá acima! :) Gostei tanto de a ver aqui em Seide (ou será Ceide?) que repetia a dose. :)
Quanto ao nevoeiro, ou bruma que envolve a tróika... deixa muito a desejar! É isso e o valor real da dívida portuguesa, que ninguém sabe qual é, nem porquê nem a quem. Cheira a esturro e de que forma ! o Bloco Central acabou de assinar um pacto com o diabo, nas costas e à sucapa de quem se afirma representar, o povo que os elegeu e voltará a eleger!
Será que ao povo portuguès não lhe passa pela cabeça em pedir uma auditoria da dívida para saber o que nos estão a fazer?! Deixo aqui um filme, longo, mas que considero um acto de cidadania. Quem o vir, saberá que a nossa dívida pode ser ilegal ou mesmo odiosa e que por isso não somos obrigados a pagar a corrupção dos outros, como acontece na Grécia e como acabou no Equador, na Argentina e até no Iraque. Outra coisa que me afligiu, foi saber que nos Países onde o FMI entra, a esperança de vida fica reduzida em média 10 a 15 anos. Incrível! Querem mesmo fazer "limpeza" à população do sul da Europa! Cá vai o filme com legendas em cc subtitles, basta passar o rato no vídeo e escolher:
Debtocracy
Em relação a escândalos sexuais, sabemos que é uma técnica muito utilizada para afastar alguém incómodo do caminho.

Julia Macias-Valet disse...

Helena, quando era adolescente li numa revista "Hola" que Ira von Fürstenberg nao viajava sem a companhia do seu massagista...nunca mais me esqueci...e quando as minhas amigas falam de joias, casas e carros, lembro-me sempre do massagista asiatico da Ira...parce que ça c'est du luxe ! : )))
Comprende como a comprendo, n'est ce pas !?...

Fico feliz que em Paços de Ferreira se fale de livros. Da mesma forma que quando se fala de irlandeses penso em pessoas ruivas quando se fala de Paços de Ferreira so penso em movéis : ))) So espero que nao comprem livros a metro para por nas bibliotecas ; ))))

O poster da Feira esta giro...e sobretudo fico contente de ter nele uma ciber amiga e um conterrâneo que ja jantou la em casa (na da minha mae...I mean)

PS Pssst !? Helena...nao acha que a sua amiga Rita tem parecenças com a Ira von Fürstenberg ? A sério. Nao estou a reinar : )

PS comentario à Nota : Agora ja nem a "solidariedade da pilinha" os protege...

Anónimo disse...

Pela sua rica saúde não se desgrace!! Não mate ninguém!! Deixe estar que por este andar alguém o fará por nós! Tenha um bom descanso.

Manuela Niza

Helena Sacadura Cabral disse...

Caro/a ava n tesma
A frase "chegámos à capital vindas da provincia" é sua. Não minha. Tenho muito respeito pela província e o retrato que faz dela e das suas Feiras não é o meu...
A minha experiência é bem diferente porque tenho, felizmente, família provinciana.
Tomaram certas urbes ser como a província!

Helena Sacadura Cabral disse...

Querida Júlia
O meu simbolo de riqueza é o motorista e a massagista. O resto dou de barato.
Acho que tem razão. A rita tem algo da Ira. Vou-me rir com ela!

São Canhões? Sabem mesmo a manteiga... disse...

Helena Sacadura Cabral disse...

Caro/a ava n tesma
A frase "chegámos à capital vindas da provincia" é sua. Não minha.

se abespinhe não

foi só uma provocaçãozinha de grau minor

Natália Machado disse...

Eu estive lá a ouvi-las...
Muita gargalhada, com umas coisas sérias pelo meio.
Curiosamente, ouvi uma dessas noites, na RTP, alguém dizer o que a sua mãe lhe havia incutido - "as alegrias partilham-se, as tristezas pertencem-nos".
Acho que ouvi isto naquele encontro...
Obrigada pela partilha, e volte sempre.
Beijinho