terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O ano não começou bem...

Azar meu e de alguns amigos. Neste fim de ano vi morrer três. Daqueles que, em diferentes momentos, marcaram a minha existência. A sensação que tenho é a de que perdi bocados preciosos da minha memória e do meu coração.
Todos dizemos que a morte faz parte da vida. Mas nenhum de nós parece estar convencido disso. Talvez porque entre o saber e o sentir há uma enorme diferença. Que se torna mais acentuada quando tais acontecimentos se dão de uma forma inesperada.
José Luís Pinto Basto e David Stillwell foram os últimos a desaparecer. A ambos tinha ligações diferentes, mas a sua perda foi quase simultânea. À missa do último ainda consegui chegar a tempo de abraçar as filhas, de quem tanto gosto.
Assim, a despedida de 2010 - que faria com muito gosto - acabou por ensombrar 2011 que não recebi com grande alegria, embora tivesse estado rodeada de muito carinho.
Enfim, agora vem a dura realidade, ou seja, aguardo os pagamentos de Janeiro para saber quanto vou passar a receber, depois da "caridade obrigatória" que este governo, que não é da minha simpatia, impôs a alguns de nós, de modo a tornar os portugueses cada vez menos iguais nos direitos e nas obrigações...

HSC

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